Plus500

8.2.10

Mais um dia complicado

Asia teve perdas no Japão, Hong Kong e Coreia, com as preocupações sobre dívida da Europa. No velho continente, as bolsas abriram para cima, mas estão devolvendo os ganhos ao longo da seção. DAX e CAC por enquanto aindo no positivo, enquanto o FTSE já avermelhou. O "risco Europa" já é maior do que o do Brasil. Depois dos BRICS agora o foco (negativo) está nos PIGS - Portugal, Ireland, Greece, Spain.

O crescente temor sobre a situação fiscal de vários países europeus - que voltou a castigar os mercados globais ontem -, aliado à melhora das condições macroeconômicas brasileiras nos últimos anos, transformou em realidade algo impensável há não muito tempo: os investidores temem mais um calote de Portugal, Espanha, Irlanda, Itália e Grécia do que do Brasil. É o que revelam os dados da medida de risco mais usada no mercado global atualmente. Trata-se do prêmio expresso nas negociações de um instrumento derivativo chamado de CDS (do inglês, credit default swap). Em uma definição coloquial, o CDS pode ser traduzido como um seguro anticalote.

Os futuros americanos trabalham perto da estabilidade, de forma mista: SPX com 0,09% e Nasdaq -0,05%.

A União Européia rejeitou ajuda do FMI, e a proposta de taxação dos bancos ganha força no G7.

Vamos ver como será este "soccorro" e se terão "panos quentes" para abafar a nova crise.

O fato é que o mercado só vai definir seu rumo intradiário depois da abertura dos negócios em Wall Street.

Keep tuned!

Um comentário:

trix disse...

EUA ainda precisam de juros baixos, diz Bernanke

Washington - No depoimento preparado para apresentação no Congresso norte-americano, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, afirmou que a economia do país ainda precisa de taxas de juros baixas. Segundo ele, o aumento na taxa de redesconto não sinaliza uma mudança de política monetária.

Bernanke disse que está confiante de que o Fed tem os instrumentos necessários para apertar a política monetária. No entanto, ele acredita que seja necessária mais demanda privada para sustentar a "nascente" recuperação.

No texto apresentado ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, Bernanke disse ainda que o banco central está olhando ativamente para quais instrumentos usar quando a economia precisar de juros mais altos. Nos próximos dois anos, segundo ele, o mercado de trabalho deve continuar fraco e a inflação ficará contida. "Causa de preocupação em particular, por causa da implicação de longo prazo para as habilidades e os salários dos trabalhadores, é o aumento da incidência de desemprego de longo prazo"