Ainda é cedo para se dizer o que virá depois da crise - afinal, ainda não se sabe o tamanho nem a duração dessa dor de cabeça que assola o mercado, que já provou ser mais que uma “turbulência. Analisando a história econômica do século XX, Edward Amadeo, sócio da Gávea Investimentos, discute hoje no Valor a possibilidade de estarmos presenciando o início de um novo ciclo, onde as economias se fechariam mais, ao contrário do que aconteceu nas últimas décadas.
O super-boom dos anos 90-00 acabou. É difícil dizer se os próximos anos serão mais parecidos com os últimos 10, ou os 20 anteriores. Mas vale lembrar que a economia mundial e os países passam por fases de sucesso, estagnação e crise que podem ser longas. Se a crise financeira dos Estados Unidos e o processo inflacionário em curso refluírem nos próximos meses, é bem possível que o aperfeiçoamento do modelo atual nos faça voltar a um período de sucesso em mais um ou dois anos. Mas se houver um recrudescimento das crises, o prazo para lamber as feridas será longo, e há o risco das economias se voltarem para dentro outra vez para lidar com a ameaça externa do capital, dos bens e das pessoas importados.
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