“Para o investidor, a questão fundamental que precisa ser resolvida, assim que uma abordagem viável de fazer investimentos for dominada, é o medo da perda. Expondo o problema de modo sucinto, a questão para o investidor é se é possível dissociar, sob o ponto de vista psicológico, as metas de lucratividade a longo prazo dos traumas imediatos e de curto prazo causados pelas perdas.
No filme Wall Street, Gordon Gekko expõe apropriadamente o dilema: "Nada arruina tanto o meu dia como um prejuízo". De maneira geral, os investidores costumam ver o prejuízo da seguinte forma:
Recusa. Não é de surpreender que a maioria dos investidores não esteja conseguindo os resultados que deseja no mercado. A razão que me levou a essa conclusão é que a maior parte deles opta por investir com os olhos fechados, os ouvidos tapados e o sistema nervoso desligado. De que outra maneira você poderia tolerar um investimento que vai contra você, dia após dia, sem riscos definidos, até que o problema fiquetão grave que mesmo o analgésico psicológico que você toma por conta própria já não pode mais afastar a dor? A recusa não ajuda em nada.
Inatividade. Como diz o velho ditado: "se você dormir no chão, não pode cair da cama". Infelizmente, muitos investidores agem dessa maneira para evitar riscos. Se você não disparar o gatilho, não terá como errar o alvo. Mas a verdade é que você tem de sacar o revólver e mirar — sabendo no que está atirando — antes de puxar o gatilho com confiança. Nos investimentos, quando você desenvolve uma abordagem que define um enfoque específico e se prepara psicologicamente para enfrentar uma perda (o medo real), entendendo que esta não é apenas inevitável, mas essencial, você adquire a convicção de que deve explorar as oportunidades do mercado, e não deixá-las escapar. Quando perder oportunidades se torna mais frustrante do que permanecer inativo, os investidores começam a disparar os gatilhos e a acertar os alvos!
Confusão. A confusão e a incerteza resultam da falta de uma conduta bem-defínida e elaborada antes de se fazer um investimento. Você deve reconhecer que reavaliar os custos das férias de sua família no momento em que está passando por um período difícil não é uma excelente estratégia de investimento. Quanto mais emoções puder afastar de seus investimentos, maior será sua lucidez para tomar as decisões no mercado. Jeffrey Silverman deixou isso bem claro em uma entrevista para o livro O jogo interior dos investimentos: "Evitar que qualquer emoção influencie sua tomada de decisão é uma questão de disciplina (...) Não aja de maneira emocional ao entrar em um negócio — livre-se da emoção que sente em relação à sua posição e liberte-se da emoção quando deixar o negócio".
Raiva. Reagir ao mercado com raiva é como prender a respiração esperando que o vizinho fique roxo. Não funciona! Sua raiva não modificará o prejuízo de maneira positiva — mas, sem dúvida, poderá influenciá-lo negativamente, fazendo de um pequeno prejuízo uma enorme perda!”
Texto extraido do livro “O Tao das Finaças” de Robert Koppel.
Veja como dominar o medo usando o “Position Sizing”
No filme Wall Street, Gordon Gekko expõe apropriadamente o dilema: "Nada arruina tanto o meu dia como um prejuízo". De maneira geral, os investidores costumam ver o prejuízo da seguinte forma:
Recusa. Não é de surpreender que a maioria dos investidores não esteja conseguindo os resultados que deseja no mercado. A razão que me levou a essa conclusão é que a maior parte deles opta por investir com os olhos fechados, os ouvidos tapados e o sistema nervoso desligado. De que outra maneira você poderia tolerar um investimento que vai contra você, dia após dia, sem riscos definidos, até que o problema fiquetão grave que mesmo o analgésico psicológico que você toma por conta própria já não pode mais afastar a dor? A recusa não ajuda em nada.
Inatividade. Como diz o velho ditado: "se você dormir no chão, não pode cair da cama". Infelizmente, muitos investidores agem dessa maneira para evitar riscos. Se você não disparar o gatilho, não terá como errar o alvo. Mas a verdade é que você tem de sacar o revólver e mirar — sabendo no que está atirando — antes de puxar o gatilho com confiança. Nos investimentos, quando você desenvolve uma abordagem que define um enfoque específico e se prepara psicologicamente para enfrentar uma perda (o medo real), entendendo que esta não é apenas inevitável, mas essencial, você adquire a convicção de que deve explorar as oportunidades do mercado, e não deixá-las escapar. Quando perder oportunidades se torna mais frustrante do que permanecer inativo, os investidores começam a disparar os gatilhos e a acertar os alvos!
Confusão. A confusão e a incerteza resultam da falta de uma conduta bem-defínida e elaborada antes de se fazer um investimento. Você deve reconhecer que reavaliar os custos das férias de sua família no momento em que está passando por um período difícil não é uma excelente estratégia de investimento. Quanto mais emoções puder afastar de seus investimentos, maior será sua lucidez para tomar as decisões no mercado. Jeffrey Silverman deixou isso bem claro em uma entrevista para o livro O jogo interior dos investimentos: "Evitar que qualquer emoção influencie sua tomada de decisão é uma questão de disciplina (...) Não aja de maneira emocional ao entrar em um negócio — livre-se da emoção que sente em relação à sua posição e liberte-se da emoção quando deixar o negócio".
Raiva. Reagir ao mercado com raiva é como prender a respiração esperando que o vizinho fique roxo. Não funciona! Sua raiva não modificará o prejuízo de maneira positiva — mas, sem dúvida, poderá influenciá-lo negativamente, fazendo de um pequeno prejuízo uma enorme perda!”
Texto extraido do livro “O Tao das Finaças” de Robert Koppel.
Veja como dominar o medo usando o “Position Sizing”
Um comentário:
Valeu Fernando!
Mais uma postagem de alta qualidade.
Obrigado por compartilhar aqui!
Grande abraço ^v^
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