Plus500

28.5.08

Boletim do Dia

Ibovespa dispara 3,04% e fecha perto de nível recorde


A alta do petróleo e os rumores de que a agência de classificação de risco Fitch Ratings deve elevar a nota brasileira em breve - além do grau de investimento concedido pela agência canadense DBRS - fizeram com que a Bovespa tivesse a maior alta porcentual desde 30 de abril e voltasse a se aproximar de seu nível recorde. Naquele dia, o Brasil conquistou seu primeiro grau de investimento por uma das três mais importantes agências do mundo, a Standard & Poor's (a Fitch e a Moody's são as outras duas).

O Ibovespa, principal índice, subiu hoje quase 2,2 mil pontos, motivado por uma compra generalizada de papéis, predominantemente por investidores domésticos. Apenas três ações do índice caíram. A alta foi de 3,04%, para 73.153,2 pontos. Com mais 0,5% de elevação, o índice registrará novo recorde, superando os 73.516,8 pontos do último dia 20. O Ibovespa oscilou hoje entre a mínima de 70.734 pontos (-0,36%) e a máxima de 73.180 pontos (+3,08%). O resultado deste pregão elevou os ganhos acumulados em maio para 7,79% e os do ano, a 14,51%. O volume financeiro totalizou R$ 7,459 bilhões.

Nos Estados Unidos, as bolsas conseguiram devolver no final as perdas (causadas pelo petróleo) registradas em boa parte do dia e subiram. O Dow Jones avançou 0,36%, o S&P teve ganho de 0,40% e o Nasdaq valorizou-se em 0,22%. O dado de encomendas de bens duráveis de abril melhor do que o previsto ajudou as altas. As encomendas recuaram 0,5% em abril, ante previsão de baixa de 2%.

O petróleo abriu em queda, mas o ajuste durou pouco e ainda durante a manhã os preços inverteram. Os temores com a redução na oferta pressionaram as cotações. Em Nova York, o petróleo avançou 1,69%, para US$ 131,03 por barril.

As ações da Petrobras acompanharam o movimento do petróleo e também passaram a subir, mostrando um repique no final da sessão, depois que S&P elevou a nota da estatal. A agência de classificação de risco removeu de observação os ratings de crédito corporativo de longo prazo da Petrobras e elevou a classificação de "BBB-" para "BBB". A perspectiva é estável. Petrobras ON e PN tiveram a mesma variação no fechamento, de +2,18%.

Além da Petrobras, as compras hoje foram generalizadas pelo mercado acionário por causa dos boatos de que a Fitch daria o grau de investimento ao Brasil. Os rumores voltaram hoje, segundo uma fonte, por causa do resultado do setor público: o superávit primário em abril foi de R$ 18,712 bilhões. No acumulado do ano, o resultado atingiu R$ 61,743 bilhões, o equivalente a 6,82% do PIB, desempenho bem acima da meta de 3,8% fixada para todo o ano. No meio da tarde, a Fitch afirmou que ainda está avaliando a situação do Brasil.

Neste quadro benigno, as ações da Vale conseguiram driblar a queda das commodities metálicas e subir. Vale PNA ganhou 2,03% e Vale ON avançou 2,22%. O destaque de alta do dia, no entanto, foi da Cesp. Os papéis dispararam 9,60% com a notícia de que a companhia entrou nas negociações para a venda do banco paulista Nossa Caixa ao Banco do Brasil.


Fonte: AE / MonitorInvestimentos

2 comentários:

Anônimo disse...

Seagull, parabéns pelo post repleto de informações interessantes.

Problema vai ser se esse grau de investimento da Fitch não chegar logo...

Seagull disse...

Oi Pat,

realmente são muitas informações.

E como não sou uma agência de notícia, meu trabalho está sendo apenas editar e publicar o que dizem a Reuters, AE, EFE, BBC entre outras, rs

Quando a postagem é opinativa fica mais personalizada, mas atualmente tem ficado dificil para mim redigir artigos sem descuidar das maiores prioridades.

Mas tudo ao seu tempo...

E a batalha para finalizar o fórum continua. Falta apenas implementar a versão final do fórum e acertar o chat. O site já está rodando..

Logo as novidades estarão aqui!

Bj