A Bovespa fechou hoje no menor patamar de pontuação desde 30 de abril, data da conquista do primeiro grau de investimento pela Standard & Poor’s. A terceira queda consecutiva decorreu das mesmas justificativas de ontem: preços das commodities em baixa, declínio das bolsas nos EUA e estrangeiros atuando fortemente na venda. As blue chips Vale e Petrobras foram alguns dos que mais sofreram. Petr4 caiu 4,57% e a Vale PNA fechou com -3,05%.
A queda durou toda a sessão, oscilando entre a máxima de 70.012 pontos e a mínima de 68.465 pontos (-2,21%). No final o índice perdeu -1,91%, encerrando aos 68.673,1 pontos. Em junho, a Bovespa acumula perdas de 5,40% e, no ano, os ganhos diminuíram para +7,49%. O volume de hoje superou os dois anteriores e somou R$ 7,206 bilhões. Em apenas três sessões, a Bovespa perdeu importantes suportes, recuando quase 4 mil pontos.
Wall Street
As bolsas norte-americanas também fecharam em baixa. A inversão - os índices abriram em alta - decorreu da grande probabilidade de os ratings de seguradoras de bônus serem rebaixados, com a notícia de que a agência Moody's colocou em revisão para rebaixamento os ratings da MBIA e Ambac. Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, disse hoje ver “ecos dos anos 70 na combinação atual de preços elevados de commodities e alimentos e tendência de crescimento baixo”.
O índice Dow Jones recuou 0,10% e o S&P, 0,03%. Nasdaq subiu 0,91%, ajudado pela alta das ações do Yahoo! e da Microsoft, depois que o site de buscas anunciou medidas para tentar se proteger da ofensiva de Carl Icahn, o bilionário que luta para que o site aceite oferta de compra da Microsoft. Os indicadores bons divulgados hoje, entre eles a produção industrial, impediram uma queda maior do Dow Jones e do S&P.
E o Copom divulgou, ao término de sua reunião hoje, um aumento de 0,5% na Selic - que agora passou a ser de 12,25% aa.
Quem tem medo de inflação... ^v^
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