A turma que comanda o governo pode não ser muito competente, mas de bobos eles não têm nada.
Vão preferir perder arrecadação com imposto do que mexer no cálculo da poupança. Parece que a alternativa mais viável é mesmo baixar a alíquota de tributação nos fundos. Atualmente as aplicações em RF estão sujeitas à tabela regressiva. Será que vão mesmo nivelar tudo pelos 15% do lucro, igual acontece na bolsa?
O fato é que o desgaste político de qualquer mudança nas regras da caderneta pode sair mais caro do que a receita que vão ter que abrir mão com a diminuição no imposto das outras aplicações. Tudo temporário, para ganhar tempo, aquele famoso "empurra com a barriga"... o ano eleitoral vem chegando, e a campanha já está no ar!!!
Muito espertos... e, mesmo assim, para o próximo ano, vão preservar apenas os poupadores de baixa renda. Quantias vultosas - acima de 20 mil - devem ser tributadas. Estão com medo de especuladores como George Soros (?) investirem seu dinheiro na poupança contando com as garantias (???) do governo...
A queda da Selic parece irreversível, e, com a diminuição do crescimento (ontem um ministro já assumiu a recessão), alguma coisa tem que ser feita rápido para assegurar a liquidez na rolagem da dívida pública.
Salve Pindorama!!!
Um comentário:
Está sacramentado!
Resguardam as cadernetas até o valor de 50 mil da cobrança do imposto, e baixam a alíquota das demais aplicações em RF para 15%.
E assim, com a continuidade da queda da Selic, sem comprometer o atrativo na colocação dos títulos públicos, compensam a renúncia fiscal, com menor custo de carregamento da dívida.
Faz sentido! Só quero ver isto na prática...
Abs ^v^
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