Engana-se quem acredita que o aumento na concessão de crédito feita por pressão do governo venha trazer resultados expressivos nos próximos balanços. O que deve acontecer é um aumento na inadimplênica, e redução do lucro, como já demonstra esse último balanço da Caixa Econômica.
No caso do Banco do Brasil, trata-se de uma empresa mista, que tem ações negociadas em mercado. Quando o objetivo é, acima de tudo, político, optar por ser minoritário faz com que o risco aumente em função da pouca transparência com que as decisões são tomadas. Por uma questão numérica - e de vaidade do pessoal no Planalto - o BB voltou a ser o maior banco, superando o Itau/Unibanco em ativos. Mas isso é importante, ou o que vale é a capacidade de gerar ganhos?
A disputa pela manutenção do poder vai ser dura (e suja) daqui para frente, e muita novidade ainda vai surgir até as próximas eleições. Eu não colocaria meu dinheiro em nada que tivesse o dedo dessa turma!
Nenhum comentário:
Postar um comentário