Mas não podemos esquecer que na próxima semana tem reunião do Copom! E a pressão é pela queda ou, no mínimo, manutenção dos juros. Se aumentarem a Selic, a esta altura, haverá chiadeira geral!
O mosaico da política monetária está complicado: inflação parece que não preocupa mais tanto, mas a liquidez dos bancos, base de crédito e os níveis de financiamento... a população parece ter chegado ao limite de sua capacidade de endividamento, o consumo deve arrefecer, sem falar no câmbio... as taxas que servem para os empréstimos não são as mesmas que remuneram os investimentos. E se o momento é de atrair capital estrangeiro para conter a escalada do dolar, uma redução no juro real pode ser temerária.
Talvez mantenham a taxa na expectativa de estabilidade (ou queda) da inflação. Quer opinar e alimentar o debate?
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5 comentários:
O mercado de DI Jan. 10 segue firme em sua tendência de alta rumo aos objetivos técnicos 16,86/18,59.
Denunciando que haverá grande enxugamento na liquidez do mercado.
http://aviso-navegantes.blogspot.com/search/label/Juros
O DDF10 já foi a 17,72% na máxima de sexta.
Agora ficou na mão do Copom o que fazer com a Selic
Decisão sobre juros nesta semana
Inflação e crise vão influenciar reunião do Copom que começa nesta terça. Analistas dizem que é difícil prever se BC vai manter ou reduzir a Selic.
Com os recentes cortes de juros adotados por países como EUA e Inglaterra para tentar impedir uma recessão global e estimular a economia, o Banco Central de Henrique Meirelles terá que se questionar frente a dois caminhos divergentes: baixar a taxa de juros para combater a crise ou elevar a Selic para controlar a inflação?
Na minha opinião o BC apenas sanciona o juros corrente no mercado.
Ninguem é maior que o mercado nem o BC.
Ola Fernando!
Mas conforme o Plinio escreveu a taxa futura ja bateu 17%. Inclusive os títulos prefixados do Tesouro para 2011 já estão sendo oferecidos nestes patamares.
A NTNF mais longa dispónível (para 2017) foi cotada a 18,50 na sexta-feira.
O mercado acaba andando junto e
criando as expectativas, e o próprio BC - assim como o Comitê de Política Monetária) levam isto em conta. Quando o tesouro faz um leilão primário de títulos ele analisa o quanto estão pedindo como remuneração para o período.
Tentaram alongar o pefil da dívida pública e prefixá-la (tiraram inclusive o IGPM como indexador no pós) mas o mercado foi sedento. O risco ainda é grande para se posicionar no LP, mesmo em RF...
Vamos ver como se comporta o DDF10 nesta semana!
Grande abraço e muito obrigado por trazer seu comentário!
^v^
Eu tinha acabado de comentar um post do Plinio lá no Fórum Monitor Financeiro.
Ele publicou um gráfico com a evolução da Selic, e escreveu:
"Com os recentes cortes de juros adotados por países como EUA e Inglaterra para tentar impedir uma recessão global e estimular a economia, o Banco Central de Henrique Meirelles terá que se questionar frente a dois caminhos divergentes: baixar a taxa de juros para combater a crise ou elevar a Selic para controlar a inflação?!"
Minha humilde opinião em resposta:
"Posso estar errado, mas não duvido de um aumento de 0,25 nesta reunião, para diminuir a progressão da tendência sem interrompê-la. Depois virá uma pausa de reavaliação do cenário mundial com a Selic fechando o ano em 14%. A partir de 2009, já com uma leitura melhor fundamentada da situação interna, e com a crise mais dimensionada, os cortes podem voltar em linha com o que estão fazendo os banco centrais do mundo afora.
Já repararam que neste aspecto (taxa básica) estamos sempre descolados e na contra-mão do mundo? Quando sobem lá, a nossa taxa cai aqui, e vice-versa!
A crise só estará relativamente contida quando a Europa e EUA voltarem a subir seus juros... vai ser um sinal de que estão começando a retomar o controle."
Tem mais lá
http://www.monitorinvestimentos.com.br/forum/
Abs ^v^
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