Plus500

4.3.07

Boletim Asia

Por Marcelo Voss
20:30 hs

Antes de comentarmos a abertura do mercado asiático cabe uma análise rápida dos movimentos de correção, absolutamente comuns como podemos ver em 2006 e 2005 especialmente e que de forma alguma colocaram o sistema em risco como o ocorrido em 1997/1998.
A meu ver, Krugmann foi um tanto oportunista em seu artigo pretendendo antever uma crise no sistema financeiro apartir do movimento desta seman.
Em primeiro lugar o comportamento do mercado americano está longe de apresentar um comportamento de bolha como se vê nas variações anuais, ao contrario o desempenho do DJIA esteve sujeito a movimentos de correção quase bimestrais desde 2004 mesmo com os indicadores macroeconômicos ganhando consistência ao longo destes últimos anos.
A título de exemplo, o DJIA subiu 49% em 4 anos enquanto a “bolha do Nasdaq” foi de 247% entre agosto de 1998 e março de 2000.
No movimento atual , além do shenzhen 300, apenas dois emergentes apresentam comportamento que cumpre os requisitos para serem chamados de bolha; Vietnã e Índia.

21:30 hs

O Nikkei abre com forte baixa com destaque para as exportadoras. O won coreano cai a seu menor nível desde outubro de 2006 neste movimento de saída de emergentes asiáticos.
Nos futuros americanos o S&P chegou a cair 7 pontos.
Em pronunciamento no Congresso do Povo, o premiê chinês Wen Jiaobao traça as linhas gerais para 2007 com destaque para o foco no mercado interno, maior regulamentação visando o controle da liquidez e meta de inflação em 3%. O déficit fiscal foi reduzido de 299 bilhões de yuans para 249 bilhões. Em relação à meta o déficit ficou 20 bilhões de yauns abaixo do estabelecido.
O destaque desta última hora é a continuidade do movimento de valorização do iene

23:30 hs

O principal destaque é a sessão chinesa onde o shanghai e o shenzhen A (em yuan) apresentaram abertura em forte queda de 4,64% e 1,72% e operam em alta de 0,3% em apenas 30 minutos de sessão. Na abertura do Congresso do Povo não temos novidades, destaque para a meta de crescimento de 8% e disposição (na velocidade chinesa claro) de flexibilizar mais o yuan. Esta virada deve-se a declarações do Governo de que pretende ampliar o investimento externo em ações cotadas em yuans.

Um comentário:

Seagull disse...

Dizem que nunca foi visto antes tanto oriental com o olho "arregalado"!

Tem chinês, japonês, coreano...

God bless America!!!