Vale lembrar também que a REDECARD está abrindo o seu capital. Com a morte decretada dos cheques, e o aumento dos meios para pagamento eletrônico, é uma empresa que tem bastante espaço para crescer e consolidar uma posição de destaque no setor. Mas o mercado tem que ajudar e, apesar do ativo CARD3 não efetivar muitos negócios diários na bolsa, a liquidez é suficiente para o tamanho dos lotes que costumamos operar! ;-)
Graficamente está em uma congestão com ligeira inclinação para cima (veja mais abaixo) e pode definir a tendência à qualquer momento. ^v^
Graficamente está em uma congestão com ligeira inclinação para cima (veja mais abaixo) e pode definir a tendência à qualquer momento. ^v^
Um comentário:
Começará a maior operação de abertura de capital do ano e, também, a maior feita desde 2004, quando teve início o movimento de ingresso de novas companhias na bolsa brasileira. A empresa do setor de cartões Redecard dará a a largada na apresentação aos investidores e pode valer algo como R$ 15 bilhões. Com isso, estima-se que o tamanho da oferta de ações possa ficar ao redor R$ 3,5 bilhões.
Nenhuma oferta inicial dos últimos três anos e meio chegou a cifra semelhante. No ano passado, a elétrica Cesp vendeu R$ 3,2 bilhões em ações, mas já era uma companhia listada na bolsa. Em termos de estréia, as operações de maior porte até então haviam sido a do frigorífico JBSFriboi), em março deste ano, no valor de R$ 1,62 bilhão; a incorporadora Brascan, em outubro de 2006, com R$ 1,188 bilhão e a elétrica Energias do Brasil, com R$ 1,185 bilhão (2005).
O tamanho da Redecard chega a surpreender porque a empresa e suas operações têm pouca visibilidade. A companhia é especializada no credenciamento de estabelecimentos comerciais que aceitam os cartões Mastercard e Diners no país. Ou seja, opera dos bastidores das compras feitas com cartões. São mais de 1 milhão de lojas, restaurantes, farmácias, supermercados e outros. É ela também quem processa as transações e faz a liquidação financeira. No ano passado, passaram por seus sistemas R$ 83,7 bilhões em pagamentos com cartões, de crédito e de débito.
A Redecard surgiu em 1996, de uma cisão da antiga Credicard. Naquele ano, Unibanco, Citi e Itaú avaliaram que era preciso uma especialização dos serviços de relacionamento com os estabelecimentos comerciais e fundaram a Redecard em parceria com a Mastercard. A sociedade na Credicard foi desfeita pelos bancos, mas manteve-se na Redecard.
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