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19.6.07

Bovespa e as Blue Chips

Após registrar sucessivos recordes, a Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou as variações discretas nos mercados e fechou em leve baixa nesta terça-feira, com o peso das ações da Companhia Vale do Rio Doce, mas ainda sem fôlego para um embolso de lucros maior.

O Ibovespa terminou o pregão em queda de 0,16%, aos 54.643 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 4,34 bilhões. Nos EUA, as bolsas de valores fecharam em leve alta, depois de terem oscilado entre leves quedas e estabilidade no dia.

As ações da Vale caíram 3,04%, para R$ 73,80. Segundo um operador de uma corretora nacional, a fraqueza segue o forte declínio dos preços do níquel no mercado internacional. O níquel caiu mais de sete por cento nesta terça com preocupações sobre a demanda depois de notícias de que a China poderá cortar a produção de aço inoxidável.

Na ponta contrária, no entanto, a alta de 1,33% nas ações da Petrobras, para R$ 51,64, ajudou a contrabalançar a perda da Vale. As duas detêm o maior peso no Ibovespa. A Bovespa já registrou 24 fechamentos recordes este ano e na segunda-feira chegou bem perto dos 55.000 pontos durante os negócios. (Reuters)

2 comentários:

LB disse...

DOLAR

O dólar acompanhou a fraqueza dos mercados e se manteve acima do piso de R$ 1,90 nesta terça-feira. O fluxo colocou a moeda norte-americana em queda em boa parte da sessão, mas o leilão do BC e a zeragem de algumas posições fizeram a cotação do dólar reagir.

A moeda norte-americana fechou estável, cotada a R$ 1,905, após mínima de R$ 1,901.

O dólar abriu em alta de 0,37%, em reação à timidez dos mercados norte-americanos e a ajustes de posição após quatro baixas seguidas na taxa de câmbio.

Ao longo do dia, porém, o ingresso de dólares estabeleceu uma trajetória de queda para a cotação da moeda, que se aproximou aos poucos do piso de R$ 1,90, sem rompê-lo.

Os dados sobre o fluxo cambial, que tem registrado saldo positivo desde o começo do ano, estão com divulgação atrasada desde maio por conta de uma greve dos servidores do Banco Central - encerrada na última sexta-feira.

Após o leilão de compra de dólares realizado pelo BC, porém, o dólar zerou as perdas da sessão. Na operação, a autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 1,903 e, segundo operadores, aceitou entre sete e 11 propostas.

De acordo com o gerente de câmbio de um banco nacional, que preferiu não ser identificado, o fato de o dólar não ter rompido o patamar de R$ 1,90 pela primeira vez desde novembro de 2000 também contribuiu para o fechamento estável.

Segundo ele, há a expectativa de que, após ceder abaixo do piso de R$ 1,90, a cotação possa acelerar a queda. "O dólar tem ficado muito na expectativa de romper 1,90 (real). Como não ocorreu hoje... quem abriu posição vendida (que aposta na queda do dólar) teve que zerar", disse.

Miceslau Olkowski disse...

Excelente!
É mais um ponto de vista a auxiliar em nossas decisões.
Apareça sempre.

Mick