Após registrar sucessivos recordes, a Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou as variações discretas nos mercados e fechou em leve baixa nesta terça-feira, com o peso das ações da Companhia Vale do Rio Doce, mas ainda sem fôlego para um embolso de lucros maior.
O Ibovespa terminou o pregão em queda de 0,16%, aos 54.643 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 4,34 bilhões. Nos EUA, as bolsas de valores fecharam em leve alta, depois de terem oscilado entre leves quedas e estabilidade no dia.
As ações da Vale caíram 3,04%, para R$ 73,80. Segundo um operador de uma corretora nacional, a fraqueza segue o forte declínio dos preços do níquel no mercado internacional. O níquel caiu mais de sete por cento nesta terça com preocupações sobre a demanda depois de notícias de que a China poderá cortar a produção de aço inoxidável.
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DOLAR
O dólar acompanhou a fraqueza dos mercados e se manteve acima do piso de R$ 1,90 nesta terça-feira. O fluxo colocou a moeda norte-americana em queda em boa parte da sessão, mas o leilão do BC e a zeragem de algumas posições fizeram a cotação do dólar reagir.
A moeda norte-americana fechou estável, cotada a R$ 1,905, após mínima de R$ 1,901.
O dólar abriu em alta de 0,37%, em reação à timidez dos mercados norte-americanos e a ajustes de posição após quatro baixas seguidas na taxa de câmbio.
Ao longo do dia, porém, o ingresso de dólares estabeleceu uma trajetória de queda para a cotação da moeda, que se aproximou aos poucos do piso de R$ 1,90, sem rompê-lo.
Os dados sobre o fluxo cambial, que tem registrado saldo positivo desde o começo do ano, estão com divulgação atrasada desde maio por conta de uma greve dos servidores do Banco Central - encerrada na última sexta-feira.
Após o leilão de compra de dólares realizado pelo BC, porém, o dólar zerou as perdas da sessão. Na operação, a autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 1,903 e, segundo operadores, aceitou entre sete e 11 propostas.
De acordo com o gerente de câmbio de um banco nacional, que preferiu não ser identificado, o fato de o dólar não ter rompido o patamar de R$ 1,90 pela primeira vez desde novembro de 2000 também contribuiu para o fechamento estável.
Segundo ele, há a expectativa de que, após ceder abaixo do piso de R$ 1,90, a cotação possa acelerar a queda. "O dólar tem ficado muito na expectativa de romper 1,90 (real). Como não ocorreu hoje... quem abriu posição vendida (que aposta na queda do dólar) teve que zerar", disse.
Excelente!
É mais um ponto de vista a auxiliar em nossas decisões.
Apareça sempre.
Mick
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