Logo o governo americano vai divulgar o resultado do teste de estresse ao qual foram submetidos 19 bancos.
Meu maior ceticismo em relação à continuidade desse (bear market?) rally é a real situação de saúde destes bancos.
Viabilizando ou não a participação do Governo nestas instituições, seus balanços foram turbinados, como mostra de que ainda haveria esperanças do sistema financeiro não sucumbir por completo.
A questão dos ativos-tóxicos ainda mal contabilizados pelos seus preços de aquisição (em detrimento do valor de mercado) permanece nebulosa.
Se instituirem as parceiras publico-privadas e levarem a leilões estes ativos (?), a precificação será outra. E os números terão que ser apropriados. Tanto que os próprios bancos se mostraram interessados em entrar neste rolo. Recomprar aquilo que já detêm em carteira, mas repassando o risco para o governo seria um GRANDE negócio.
Enfim, recuperem ou não a economia, o mercado já deu um sinal de vida. Até onde, e por quanto tempo, esta fase vai continuar, não importa para quem faz um acompanhamento estreito das oscilações na renda variável.
Mais uma vez, assim como entrei um pouco antes do fundo (até então) nos 30k do Ibovespa, vou colocando minha viola no saco com alguma antecedência.
Lugar de lucro é no bolso, ainda mais em épocas difíceis como esta, onde a volatilidade pode nos fazer devolver rapidamente - em questão de dias - os ganhos "suados" de vários meses.
E mesmo fazendo uso de trailling stops, não existe garantia de que estaremos livres de outros violinos. Na pior das hipóteses haverá chance de uma reentrada oportuna. O que ainda é bem melhor que uma saída (nem sempre) honrosa! ;-)
Abs ^v^
Monitor Investimentos
Um comentário:
Bancos americanos falham no stress test
David Axelrod, um dos assessores do presidente Barack Obama, alertou que problemas muito sérios apareceram após testes de estresse serem realizados nos 19 maiores bancos dos Estados Unidos. Segundo o assessor, apesar de vários bancos provavelmente passarem por situações de extrema dificuldade e delicadeza, o governo do país possui as ferramentas disponíveis para evitar tal dificuldade. Como reforço pedindo atenção redobrada do investidor, Larry Summers (também assessor de Obama) acredita que a economia norte-americana por inteiro corre sérios riscos, apesar dos últimos sinais positivos divulgados pelo governo.
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