A Bolsa de Xangai registrou uma forte queda nesta segunda-feira (4), a terceira no decorrer do ano, ao perder 8,26% em relação ao fechamento de sexta-feira. O movimento foi uma extensão das perdas registradas na semana passada, depois que o governo de Pequim resolveu aumentar o imposto cobrado sobre operações com ações. A queda não se espalhou, entretanto, pelos outros mercados locais.
O retrocesso, depois das turbulências da semana passada, é o mais expressivo desde o "mini-crack" de 27 de fevereiro, quando o índice principal da Bolsa de Xangai perdeu 8,84% e desatou uma onda de pânico nos mercados internacionais.
"A queda é normal hoje, dado que o mercado já subiu muito. Não será uma surpresa se o índice cair para cerca de 3.000 pontos --o que significaria uma correção de 30%", afirmou Wang Jing, vice-gerente-geral da Everbright Securities. O índice da bolsa de Xangai fechou aos 3.670 pontos.
A forte queda no mercado chinês reduziu os ganhos no Japão, mas não levou a bolsa local para o terreno negativo. A Bolsa de Tóquio, principal mercado do continente asiático, encerrou a sessão em leve alta de 0,08%, com o índice Nikkei 225 a 17.973,42 unidades.
As outras bolsas locais também fecharam em alta: Hong Kong (0,62%), Coréia (1,24%), Indonésia (1,32%), Cingapura (0,87%), Taiwan (0,54%) e Austrália (0,88%).
(Com informações da AFP e da Reuters)
2 comentários:
Agora eu pergunto
O que esperar do IBOV???
faz 3 semanas que leio que é topo e até agora nada, qdo vai ocorrer será essa correção?
Estou fora do mercado fazem 10 dias depois de um trade mal resolvido, estudando agora pra achar um setup de entrada com um bom planejamento.
Pois é Marcelo...
na verdade existe uma diferença, como temos comentado, entre máximas e topos.
O índice vem batendo recordes sucessivos, registrando novas máximas diárias, estando com jeito de que pode vir a configurar um topo, mas este só estará definido quando (dependendo do tempo gráfico) as duas sessões anteriores e as subsequentes às máximas ficarem abaixo do pico!
O mercado está dando calor em muito vendido mas, de tanto ameaçar, uma hora acaba corrigindo de verdade. A China fica ensaiando uma queda maior, e vamos ver como isto vai afetar o resto das economias.
Enquanto isso a alta vai se prolongando e esta semana, além do feriado na quinta, tem a reunião do COPOM, que pode até surpreender com um corte nos juros maior que os habituais.
Grd Abs
^v^
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