Timing, Position Sizing, Profits... são termos em idioma estrangeiro, mas que têm um significado muito especial para os investidores em bolsa de valores.
Não dá mesmo para acertar sempre! Mas analisando o patrimônio pessoal como um todo, uma boa distribuição da carteira entre diferentes ativos, além de diminuir a exposição aos riscos, gera uma rentabilidade média em linha com o benchmark adotado. Se a escolha for pelo CDI fica mais fácil fazermos o comparativo. Olhando exclusivamente para a Renda Variável, usar a Bovespa ou DJ como referenciais, as alternâncias acabam sendo maiores devido à volatilidade inerente a estes mercados. Em determinados períodos a performance pode ser muito superior, como em outros ficar aquém dos ganhos auferidos pelo índice nas bolsas.
O que vale no final das contas é o saldo apurado estar positivo. Para isso o balanceamento dos recursos e a gestão do capital (money management) são essenciais. Tudo depende do perfil individual de cada um... os conservadores não aplicam mais de 10% do seu patrimônio em ações, geralmente na compra, para carregamento de uma carteira visando um retorno no LP; investidores moderados tendem a alocar de 20 a 30%; e os mais agressivos (que eu prefiro chamar de "dinâmicos") podem operar com até a totalidade - o mais normal seria na ordem de 50% - de seu free float em bolsa, especulando no curto prazo, e também fazendo uso de estratégias com derivativos.
Os mais dinâmicos precisam de uma maior portabilidade em seus investimentos, uma vez que alternam as aplicações conforme as melhores oportunidades vão surgindo. O dinheiro trabalha para eles, que atuam apenas como analistas e gestores. Todos devem saber bem o valor e peso dos juros compostos nos cálculos financeiros. E como todo fluxo de caixa, existe a hora de entrar (quando se paga), o momento de acompanhar a evolução dos investimentos e, principalmente, o timing de realização para apurar os resultados - onde recebemos o nosso dinheiro de volta.
Como os amigos sabem, não sou muito partidário de ficar relacionando pontualmente meus trades, restringindo-me a analisar os ativos e operações passíveis de serem explorados em seu tempo. Mas falando em tese, normalmente fico posicionado entre 80 e 100 % do capital destinado para renda variável - que nunca é maior do que metade de tudo que possuo (excluindo os imóveis). Vou garimpando, com a ajuda e estudo dos parceiros, as possibilidades de investimento em ativos de empresas sólidas, e alternando a posição de acordo com os objetivos de rentabilidade estipulados, quando estes vão sendo atingidos. A parcela remanescente inferior a 20%, utilizo para pequenas especulações (no sentido da quantidade de lotes) com as opções de Vale, Petro - as vezes TNLP - travando, ou combinando, para baixo para ganhar na tendência ou com as variações de volatiladade. Eventualmente até faço umas comprinhas "no seco" quando um fundo parece bem caracterizado. Mas é primordial saber ficar fora em determinadas situações. Conter o ímpeto e testar a nossa disciplina... Se não há um plano bem definido, e o cenário não se mostra claro, o melhor a fazer é aguardar por oportunidades cristalinas. Mesmo que para isso, possamos perder boa parte de uma alta! E foi exatamente o que aconteceu comigo: há algum tempo realizei o lucro que consegui ao longo destes últimos anos, e desde então, mesmo alternando algumas operações de C/Cssss Prazo, deixei de me beneficiar diretamente desta pernada até os 52k. Mas ela já acabou? Não sei... nem vou pagar para ver! Simplesmente meus filtros me dizem que o risco de voltar agora é ainda maior do que arriscar uma entrada nas vendas. Já paguei alguns stops, mas o preço do tiro curto errado é mais "barato" do que a preocupação por ficar pendurado no alto, na iminência de chegar a beira do precipício. Então, pago com a dor de ter saído antes do esgotamento total da tendência de alta. Mas, mesmo com a queda dos juros na RF, o pouco que ela valoriza ainda é garantido (pelo menos o risco é bem menor) ! E, até segunda ordem, vou continuar seguindo esta filosofia. Enquanto achar que está caro para comprar e perigoso para vender, vou dançando conforme a música... não vou insistir em adivinhar o topo, mas não serei "o" comprador das alturas. Cautela para entrar e agilidade para sair. Mas, acima de tudo, juízo para defender meu dinheiro, que pode não ser tanto, mas foi ganho de forma suada e honesta! Cada um com seu cada um... e trocando idéias para que, compartilhando, a leitura do mercado não fique restrita aos nossos sentimentos, e possamos obter o melhor resultado possível. E o básico é não perder! Proteger o patrimônio é essencial para poder fazê-lo crescer! Abs ^v^
Não dá mesmo para acertar sempre! Mas analisando o patrimônio pessoal como um todo, uma boa distribuição da carteira entre diferentes ativos, além de diminuir a exposição aos riscos, gera uma rentabilidade média em linha com o benchmark adotado. Se a escolha for pelo CDI fica mais fácil fazermos o comparativo. Olhando exclusivamente para a Renda Variável, usar a Bovespa ou DJ como referenciais, as alternâncias acabam sendo maiores devido à volatilidade inerente a estes mercados. Em determinados períodos a performance pode ser muito superior, como em outros ficar aquém dos ganhos auferidos pelo índice nas bolsas.
O que vale no final das contas é o saldo apurado estar positivo. Para isso o balanceamento dos recursos e a gestão do capital (money management) são essenciais. Tudo depende do perfil individual de cada um... os conservadores não aplicam mais de 10% do seu patrimônio em ações, geralmente na compra, para carregamento de uma carteira visando um retorno no LP; investidores moderados tendem a alocar de 20 a 30%; e os mais agressivos (que eu prefiro chamar de "dinâmicos") podem operar com até a totalidade - o mais normal seria na ordem de 50% - de seu free float em bolsa, especulando no curto prazo, e também fazendo uso de estratégias com derivativos.
Os mais dinâmicos precisam de uma maior portabilidade em seus investimentos, uma vez que alternam as aplicações conforme as melhores oportunidades vão surgindo. O dinheiro trabalha para eles, que atuam apenas como analistas e gestores. Todos devem saber bem o valor e peso dos juros compostos nos cálculos financeiros. E como todo fluxo de caixa, existe a hora de entrar (quando se paga), o momento de acompanhar a evolução dos investimentos e, principalmente, o timing de realização para apurar os resultados - onde recebemos o nosso dinheiro de volta.
Como os amigos sabem, não sou muito partidário de ficar relacionando pontualmente meus trades, restringindo-me a analisar os ativos e operações passíveis de serem explorados em seu tempo. Mas falando em tese, normalmente fico posicionado entre 80 e 100 % do capital destinado para renda variável - que nunca é maior do que metade de tudo que possuo (excluindo os imóveis). Vou garimpando, com a ajuda e estudo dos parceiros, as possibilidades de investimento em ativos de empresas sólidas, e alternando a posição de acordo com os objetivos de rentabilidade estipulados, quando estes vão sendo atingidos. A parcela remanescente inferior a 20%, utilizo para pequenas especulações (no sentido da quantidade de lotes) com as opções de Vale, Petro - as vezes TNLP - travando, ou combinando, para baixo para ganhar na tendência ou com as variações de volatiladade. Eventualmente até faço umas comprinhas "no seco" quando um fundo parece bem caracterizado. Mas é primordial saber ficar fora em determinadas situações. Conter o ímpeto e testar a nossa disciplina... Se não há um plano bem definido, e o cenário não se mostra claro, o melhor a fazer é aguardar por oportunidades cristalinas. Mesmo que para isso, possamos perder boa parte de uma alta! E foi exatamente o que aconteceu comigo: há algum tempo realizei o lucro que consegui ao longo destes últimos anos, e desde então, mesmo alternando algumas operações de C/Cssss Prazo, deixei de me beneficiar diretamente desta pernada até os 52k. Mas ela já acabou? Não sei... nem vou pagar para ver! Simplesmente meus filtros me dizem que o risco de voltar agora é ainda maior do que arriscar uma entrada nas vendas. Já paguei alguns stops, mas o preço do tiro curto errado é mais "barato" do que a preocupação por ficar pendurado no alto, na iminência de chegar a beira do precipício. Então, pago com a dor de ter saído antes do esgotamento total da tendência de alta. Mas, mesmo com a queda dos juros na RF, o pouco que ela valoriza ainda é garantido (pelo menos o risco é bem menor) ! E, até segunda ordem, vou continuar seguindo esta filosofia. Enquanto achar que está caro para comprar e perigoso para vender, vou dançando conforme a música... não vou insistir em adivinhar o topo, mas não serei "o" comprador das alturas. Cautela para entrar e agilidade para sair. Mas, acima de tudo, juízo para defender meu dinheiro, que pode não ser tanto, mas foi ganho de forma suada e honesta! Cada um com seu cada um... e trocando idéias para que, compartilhando, a leitura do mercado não fique restrita aos nossos sentimentos, e possamos obter o melhor resultado possível. E o básico é não perder! Proteger o patrimônio é essencial para poder fazê-lo crescer! Abs ^v^
11 comentários:
Não posso criticar, o prazer não é infinito.
Só não opero com opções, dada a fragilidade de meu dindim e em face de possíveis adversidades jurídicas.
Mas sou um pouco mais abusado com ações.
Cesp, principalmente.
Ou ela vai ou.... ela vai, não tem outra opção.
Não espero nada no curto prazo, mas não descarto.
Pimon
Minha estratégia é bem parecida com a do Seagull (logicamente de forma muito mais humilde, pois sou ainda uma criança da frente do conhecimento dele). O percentual do patrimônio aplicado e os tipo de aplicações variam conforme o risco que se corre.
Creio que uma das coisas mais importantes é que se deve ter consciência de que vc não precisa "operar sempre", até por que os papéis não sobem sempre.
3 aplicações por mês bem planejadas, quase sempre são melhores do que 30 (principalmente quando se está falando de aplicações com alta volatilidade).
Sds,
Rogério
Grande Rogerio,
manda um email para mim em
marelvas at terra pontocom. br (ou deixa o seu aqui registrado)
para eu enviar um convite para vc, participante de longa data, tornar-se membro do time - se for do seu agrado, claro!
No mais, é muito legal saber que, além do conhecimento, compartilhamos também de uma filosofia operacional. ;-)
A humildade é uma das maiores virtudes que um trader pode ter! :-)
Forte abraço
Grande Joao!
Nao à tôa, esta sua "simpatia" pelas elétricas vem de longa data...
Lembro-me até de apelidarem a empresa como "CESPimon" rs
E vc deve ter seus motivos para preferí-la ante as ELETs, LIGT e CPFE - talvez esta última ainda seja minha favorita.
Mas como vem reiteradamente chamando a atenção para as ON (Cesp3) deve haver algo mais por trás de sua predileção...
Tag Along??? A conferir...
Abssssssss ^v^
Muito bom o texto Sea.
Se você está certo ou não ? Não importa. O importante é a convicção da estratégia traçada.
Fácil de escrever, difícil de executar, né...eheheh
Abs
CHRistian
Exatamente Christian.
O mais tranquilo é mesmo escrever!
Se parece ser mais fácil planejar (o que eu discordo) a execução tem que ser no piloto automático.
Na verdade, o difícil é separar o papel dos dois: estrategista e executor. Os dois não deveriam se comunicar!
Quem traça o plano pensa! Quem executa tem que fazer como um "macaco adestrado". Nem questionar, simplesmente obedecer ao plano.
Mas é neste ponto que a inteligência joga contra (se isto for possível). Quanto mais dúvidas ou questionamentos sobre a viabilidade de funcionar ou não, só leva à hesitação.
Portanto, o melhor mesmo é registrar tudo antes, e depois seguir tal qual fora definido: motivo, start de entrada, objetivo de rentabilidade, e limite de perda. Assim a chance de erro diminui bastante.
Pelo menos em teoria, na prática quanto mais treino melhor! ;-)
Abs ^v^
Tag along???
É, é uma opção.
hehehe...
Cesp tem um retorno "valeresco", que se perde com a amortização (?) da dívida.
Tudo muito estranho, até a composição do capital.
Bom, eu não vou consertar nada, eu quero é festa.
Mas Light eu recomendei nos 13,00, com ênfase.....
Pimon
Aliás, sobre perfil de investidor o CHR postou um artigo bem interessante com outra abordagem
http://chr-investor.blogspot.com/2007/05/que-tipo-de-investidor-voc.html
Recomendo! ;-)
Valeu Sea !
Obrigado pela referência !
Abs
CHRistian
Muito bom,grande Homem-Pássaro
Aliás, desde os tempos do MF que ao ver qualquer referência a vc lembro de uma rádio do Rio da minha infância/adolecência que tinha um comercial na tv com uma asa delta saltando da Pedra da Gávea cuja música não me sai da cabeça e eu não sei o nome
"ALBATROZ..."
<> MACMAX
Hehehe... algumas imagens e músicas de comerciais antigos são mesmo marcantes!
Quem explorava muito este segmento de ação nas propagandas era a indústria de cigarros, que (in?)felizmente - apenas pela perda do visual - sofreu severas restrições pelo incentivo ao vício (sob este aspecto a medida não poderia ser mais aplaudida) .
Inclusive o primeiro campeonato que disputei - e fui até a final - foi patrocinado pelo Hollywood e Rádio Cidade. Foi em 1981, eu tinha menos de 1 ano praticando o esporte e terminei como o último (!) entre os finalistas classificados.
Foi um ensaio... 2 meses depois, ganhei o meu primeiro torneio em Visconde de Mauá!
Brilhou a estrela da "Sorte" de um iniciante!
Valeu MAX... deixa teu email aqui, ou envia para mim pelo marelvas at terra, e eu mando um convite para vc ficar oficializado no time! ;-)
Abs ^v^
Postar um comentário