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18.5.07

Previdência privada cresce

Enquanto a reforma da Previdência não avança, o mercado de previdência privada registrou crescimento de 20,2% no primeiro trimestre. O valor pago pelos brasileiros desde janeiro para os fundos de previdência privada chegou a R$ 5,977 bilhões, contra R$ 4,972 bilhões no primeiro trimestre do ano passado. Os dados fazem parte de balanço da Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que representa 83 empresas de previdência privada e seguro de vida.

A procura por planos do tipo de VGBL (indicado para o investidor que não declara imposto pelo modelo completo) cresceu 30,24%, passando de R$ 3,073 bilhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 4,003 bilhões no mesmo período de 2007.

Já o PGBL - ideal para quem declara imposto de renda, por permitir dedução de até 12% do valor devido à Receita federal - captou R$ 1,114 bilhão, o que representa avanço de 1,93% . A captação dos planos tradicionais subiu 7,21%, com valor total de R$ 856,57 milhões . Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) captaram R$ 3,445 milhões (queda de 51,52%).

Ranking

A Bradesco Vida e Previdência lidera o ranking de captação, com 34,18% do total, seguida pela Itaú (23,32%), Brasilprev (13,05%), Caixa Vida e Previdência (6,9%), Unibanco (5,69%), HSBC (4,52%), Santander (2,77%), Real Tokio Marine (2,57%), Capemi (0,98%), Porto Seguro (0,94%). As demais empresas somam 5,08% do total de captação no mês, segundo balanço de Fenaprevi. (AE)

9 comentários:

Zarautz disse...

E enquanto a população não aprender a guardar suas economias e fazer uma reserva de poupança para permitir uma aposentadoria tranquila, os bancos vão invetir cada vez mais neste filão, aproveitando-se da indolência dos seguidos governos que criaram esta distorção entre o valor da contribuição do trabalhador e os benefícios previdenciários.

Juízes, políticos, funcionários públicos em geral, e também os militares têm seus direitos assegurados e recebem em muitos casos o equivalente ao que percebiam na ativa.

Ao trabalhador comum, restam estas opções: criar e gerir sua reserva, entregar a gestão aos bancos, ou rezar para que o governo honre suas obrigações e não penalize ou modifique as regras vigentes, ferindo o direito adquirido.

Anônimo disse...

Estranho como se escreve longamente sobre algo que não houve.

Mais, questiona-se direitos adquiridos.

Direitos adquiridos são direitos adquiridos.

O resto é... como diz uma fessora de minha wife... conversa fiada.

Pimon

Miceslau Olkowski disse...

"... ferindo o direito adquirido."

Seria de fato inadmissível se entre estes "direitos adquiridos" não existissem também inúmeros outros criados e aprovados muitas vezes na calada da noite, em causa própria ou para beneficiar apadrinhados, e sem a menor preocupação com a disponibilidade dos recursos que os bancaria, ou com o que teria que ser sacrificado para manter tais privilégios.

Seagull disse...

Estas mudanças ocorrem de fato e outras ainda podem estar por vir.

O acompanhamento (ou não) da SPC sobre os planos complementares de aposentadoria está permitindo uma migração forçada dos benefícios definidos para um modelo de contribuição definida.

O Aerus já padeceu, apesar disso, e o da Petrus salvou-se por pouco, por ser de funcionários da Estatal! Quais serão os próximos?

Importante antecipar-se e criar condições de conforto para a aposentadoria, seja qual for o caso!

Anônimo disse...

É verdade, eu sugiro que ninguém dependa nem de INSS e nem de planos de aposentadoria privados.

Sinceramente, eu não confio no Brasil.

Pimon

Seagull disse...

Mas neste ponto Pimon, não é questão de confiar no Brasil, e sim de questionar a sobrevivência deste modelo previdenciário, altamente deficitário e oneroso para o estado, e que ainda deve passar por sérias mudanças e sua concepção.

A consciência disto é que deve levar os trabalhadores a buscarem uma outra forma (e o preparo para tal será imprescíndivel) de economizar e rentabilizar seus recursos excedentes aos gastos mensais, para quando não estiverem mais produtivos. Ou então delegar a gestão aos bancos, como vem acontecendo ultimamente, e arcar com este custo adicional.

Anônimo disse...

Pois é, quando eu digo Brasil, digo bancos também.

A melhor experiência que tive foi com portugueses, economizam e compram imóveis.

E vivem com o que dá, não gastam mais que o necessário.

Pintou sujeira, vendem um dos imóveis.

Bancos brasileiros, à longo prazo, assim como o governo, dá não.

Não temos o essencial, Justiça.

Pimon

Seagull disse...

Agora vc disse tudo.

se nem na justiça temos confiança para recorrer...

eu mesmo recebi uma carta me colocando como credor de uma bolada, praticamente uma confissão de dívida, que não tem perspectiva de ser paga caso não entrem recursos do governo (a tal causa de 4bi). Quem sabe um dia... ainda falta o STF.

E na questao da mudança do cálculo atuarial, sempre fui optante do beneficio definido desde minha admissao na empresa. Eles tentaram nos mudar "espontaneamente" para um plano II - alguns foram outros não.
Sabe o que fizeram? Mudaram o regulamento do plano original.

Não concordei, entrei com uma causa: perder em 2 instãncias seria pouco perto da justificativa que deram para dar ganho à modificação unilateral no plano endossada pela SPC. Um absurdo o teor da sentença!
Agora foi para Brasília.

Que justiça é essa que voa(va?) de primeira classe com passagem de cortesia e mesmo assim daria razão aos pilotos/empregados?

Anônimo disse...

Не предполагал что порядочный чел может обсуждать до такой точки что ситуация пахнет ванилином. И хочется им столько времени терять на обсуждения ниочем. Странные они какие-то
вот соседняя ветка топика [url=http://moyafazenda.ru/index.php?fid=6&id=1258438479]Подскажите насчет инструмента (10 баллов)[/url] где конкретно и произошел диспут. Думаю решат проблему сами и без нашего участия
вот уж не догадывался что так может случиться.