Lucro da Braskem recua e empresa vê alta de preços
A Braskem vê demanda crescente por resinas plásticas no país e prevê elevar os seus preços no mercado doméstico em torno de 5% neste mês.
A maior petroquímica da América Latina divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 107 milhões de janeiro a março, inferior ao ganho de R$ 124 milhões no mesmo período de 2006. O resultado de um ano atrás inclui o reconhecimento de receita não-recorrente de R$ 84 milhões.
Segundo o presidente-executivo da Braskem, José Carlos Grubisich, o desempenho comercial em março e abril foi bem mais forte que o registrado nos dois primeiros meses do ano.
"Eu acredito que haverá realinhamento de preços (de resinas) entre 5% e 10% em relação ao primeiro trimestre... Acho mais provável que fique perto dos 5%", afirmou ele a jornalistas, acrescentando que o tamanho do reajuste depende de duas variáveis: evolução do preço da matéria-prima no mercado internacional e taxa de câmbio.
Conforme a Braskem, no primeiro trimestre a demanda do mercado brasileiro por resinas plásticas cresceu 4,3% ante igual período do ano passado, com destaque para os setores automotivo, construção civil, bens de consumo e, mais recentemente, agronegócios.
O volume de vendas de polietileno, polipropileno e PVC pela Braskem foi de 524 mil toneladas de janeiro a março, incluindo mercado interno e exportações, alta de 7% contra igual intervalo de 2006.
Considerando apenas as vendas domésticas de resinas pela Braskem, contudo, houve recuo de 3%, com impacto da entrada de mais um competidor, a Rio Polímeros.
De acordo com Grubisich, haverá "evolução positiva" nos volumes de vendas das três resinas, pela Braskem, no atual trimestre, tanto na comparação com os três meses encerrados em março como contra abril a junho do ano passado. Isso, alinhado ao aumento de preços, "deveria conduzir a uma melhora da rentabilidade", disse o executivo.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, as ações da Braskem --que recentemente comprou os ativos petroquímicos do grupo Ipiranga junto com a Petrobras -- recuavam 1,96%. O índice Bovespa subia 1,26%.
Trimestre
A receita líquida da Braskem de janeiro a março ficou em R$ 2,9 bilhões, com crescimento de 5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
"Esse acréscimo está ligado principalmente ao maior volume vendido de eteno e de resinas termoplásticas, e ao aumento de 12 por cento no preço médio internacional das resinas. Esses fatores foram parcialmente mitigados por uma apreciação média do real de 4 por cento", segundo a Braskem.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 432 milhões de janeiro a março, ante R$ 417 milhões no mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda ficou em 15,1%, queda de 0,2 ponto percentual contra a apurada nos primeiros três meses de 2006.
Fonte: REUTERS
A Braskem vê demanda crescente por resinas plásticas no país e prevê elevar os seus preços no mercado doméstico em torno de 5% neste mês.
A maior petroquímica da América Latina divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 107 milhões de janeiro a março, inferior ao ganho de R$ 124 milhões no mesmo período de 2006. O resultado de um ano atrás inclui o reconhecimento de receita não-recorrente de R$ 84 milhões.
Segundo o presidente-executivo da Braskem, José Carlos Grubisich, o desempenho comercial em março e abril foi bem mais forte que o registrado nos dois primeiros meses do ano.
"Eu acredito que haverá realinhamento de preços (de resinas) entre 5% e 10% em relação ao primeiro trimestre... Acho mais provável que fique perto dos 5%", afirmou ele a jornalistas, acrescentando que o tamanho do reajuste depende de duas variáveis: evolução do preço da matéria-prima no mercado internacional e taxa de câmbio.
Conforme a Braskem, no primeiro trimestre a demanda do mercado brasileiro por resinas plásticas cresceu 4,3% ante igual período do ano passado, com destaque para os setores automotivo, construção civil, bens de consumo e, mais recentemente, agronegócios.
O volume de vendas de polietileno, polipropileno e PVC pela Braskem foi de 524 mil toneladas de janeiro a março, incluindo mercado interno e exportações, alta de 7% contra igual intervalo de 2006.
Considerando apenas as vendas domésticas de resinas pela Braskem, contudo, houve recuo de 3%, com impacto da entrada de mais um competidor, a Rio Polímeros.
De acordo com Grubisich, haverá "evolução positiva" nos volumes de vendas das três resinas, pela Braskem, no atual trimestre, tanto na comparação com os três meses encerrados em março como contra abril a junho do ano passado. Isso, alinhado ao aumento de preços, "deveria conduzir a uma melhora da rentabilidade", disse o executivo.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, as ações da Braskem --que recentemente comprou os ativos petroquímicos do grupo Ipiranga junto com a Petrobras -- recuavam 1,96%. O índice Bovespa subia 1,26%.
Trimestre
A receita líquida da Braskem de janeiro a março ficou em R$ 2,9 bilhões, com crescimento de 5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
"Esse acréscimo está ligado principalmente ao maior volume vendido de eteno e de resinas termoplásticas, e ao aumento de 12 por cento no preço médio internacional das resinas. Esses fatores foram parcialmente mitigados por uma apreciação média do real de 4 por cento", segundo a Braskem.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 432 milhões de janeiro a março, ante R$ 417 milhões no mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda ficou em 15,1%, queda de 0,2 ponto percentual contra a apurada nos primeiros três meses de 2006.
Fonte: REUTERS
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