Petrobras dá mais um dia para a Bolívia

		Governo boliviano tem até amanhã para fazer proposta melhor do que os US$ 60 milhões oferecidos inicialmente

A reunião entre a Petrobras e a estatal de petróleo e gás da Bolívia, YPFB, para determinar o valor da indenização a ser paga pelas refinarias da empresa brasileira em território boliviano terminou sem acordo. O prazo para que o governo boliviano faça uma proposta melhor do que os US$ 60 milhões oferecidos inicialmente termina nesta quinta-feira, às 12h.

Apesar disso, a Bovespa registrou nova máxima superando os 51 mil pontos e o dolar fechou no menor patamar desde 2001.

A manutenção do juro norte-americano pelo Federal Reserve em 5,25% ao ano foi suficiente para ampliar o otimismo do mercado acionário, levando a Bolsa de Valores de São Paulo a novo recorde histórico nesta quarta-feira.

Dos 60 papéis do índice Bovespa, apenas sete caíram. A maior alta do índice foi Unibanco, que anunciou esta manhã alta de quase 12% no lucro do primeiro trimestre e fez suas ações (UBBR11) dispararem 5,7%. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) ficou com a segunda maior valorização, 5,66%.

BHP Billiton, Rio Tinto e Vale do Rio Doce

A Vale do Rio Doce (VALE5) avançou 4,21%, para R$ 75,75, e também contribuiu para o forte desempenho da bolsa com o preço do níquel atingindo novo recorde, fazendo as ações das mineradoras Rio Tinto e BHP Billiton dispararam nesta sessão, impulsionadas por rumores de que a BHP está planejando uma oferta pela Rio Tinto para criar a quinta maior companhia do mundo.

No mercado de câmbio, o dólar fechou nesta quarta-feira abaixo de R$ 2,02 pela primeira vez em mais de seis anos, apesar da atuação do Banco Central nos últimos minutos da sessão. A moeda norte-americana recuou 0,20%, para R$ 2,019, menor cotação desde 20 de fevereiro de 2001.

E, apesar do fato de que eu ainda estou convalescendo com estes momentos pós-cirurgia - que parecem não terminar nunca, amanhã tem mais mercado...

Com informações das Agências REUTERS, BBC Brasil e INVERTIA