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23.8.07

Bolsa de Mercadorias e Futuros

A BM&F quer seguir a Bovespa e atrair o investidor PF. Conforme reportagem da revista Exame, ela está buscando uma popularização através dos minicontratos.

A distância entre o investidor de varejo e o mercado de futuros ainda é grande, como mostra a comparação entre o número de pessoas físicas que aplicam na Bovespa e na BM&F. Há na bolsa de futuros 12 mil pessoas físicas habilitadas para operar minicontratos, enquanto na Bovespa o total de pequenos investidores cadastrados para negociar ações chega a 280 mil.

A diferença entre uma bolsa e outra, porém, começa a diminuir. Criados em novembro de 2004 como um primeiro passo no esforço de "popularizar" o mercado de derivativos, os minicontratos fechados no primeiro semestre de 2007 já totalizaram 9,82 milhões, mais do que o volume de negociações de todo o ano passado, que ficou em 8,81 milhões. Em 2005, primeiro ano completo em que eles estiveram disponíveis, o número havia sido de 1,01 milhão – ou seja, houve uma alta de 900% desde então. Por causa desse crescimento acelerado, o minicontrato tornou-se o motor de arranque do processo de inclusão do investidor de varejo na BM&F.

Investimentos mais acessíveis

Os minicontratos dividem-se, hoje em quatro categorias de futuros: boi gordo, café, dólar e Ibovespa. Nas três primeiras, a vantagem mais evidente, para o pequeno operador é a possibilidade de obter um hedge, uma proteção do valor aplicado, com um capital correspondente a apenas 10% do exigido nas compras e vendas comuns. É possível entrar no minicontrato de dólar, por exemplo, com 10 mil reais.

O preço do mini de Ibovespa, por sua vez, corresponde a 20 centavos de real para cada ponto do índice Bovespa futuro e, portanto, varia a cada dia, conforme muda o volume de negociação na bolsa de valores. Num dia em que o índice esteja em 50 mil pontos, por exemplo, o investidor precisará aplicar 10 mil reais para comprar um mini, mas se o índice subir a 55 mil pontos, no mês seguinte, o preço do contrato também sobe, para 11 mil reais. Com isso, o investidor que tem dinheiro em ações pode ganhar na BM&F mesmo nos períodos de nervosismo.

O mini de Ibovespa, embora seja mais caro, tem a vantagem de não exigir muito conhecimento sobre um produto específico. Ao invés de saber se a cotação do boi vai cair ou subir, o operador aposta se a bolsa, como um todo, tenderá à alta ou à baixa. Essa categoria também é indicada pelos analistas a quem aplica na bolsa de valores, já que as eventuais perdas com as ações podem ser compensadas pelos contratos de futuros, que preservam seu valor. Por essas razões, o mini de Ibovespa tem aparecido como o preferido das pessoas físicas. Elas correspondem a 95% dos investidores, contra uma média de 85%, nos outros três tipos.

Matéria completa: http://portalexame.abril.com.br/financas/m0136614.html

Um comentário:

Anônimo disse...

não é necessario "aplicar" 10 mil pra operar 1 mini e sim depositar na conta, como margem, perto de 10% disso, seja em titulos publicos, dinheiro, ouro, ações, CDB dependendo da corretora.