Não é o que pensam analistas ouvidos pelo Financial Times. A BBC Brasil resume a matéria do jornal inglês:
Os ativos financeiros brasileiros sofreram quedas significativas na quarta-feira na medida em que a turbulência nos mercados globais ameaça chegar a uma parte do mundo que parecia relativamente intocada, afirma reportagem publicada na edição desta quinta-feira do jornal britânico Financial Times.Um analista ouvido pelo jornal diz que “o Brasil não é imune” à crise e que o país “está claramente mais exposto à economia global e aos mercados financeiros globais do que antes”.
Segundo o jornal, grande parte das quedas nos ativos brasileiros é explicada pelas vendas dos investidores que precisam cobrir perdas em outros mercados. “Mas a extensão dessa queda sugere que os investidores podem estar sentido que os ativos são mais arriscados do que eles pensavam”, diz a reportagem.
O jornal cita a desvalorização do real, com o dólar ultrapassando a barreira dos US$ 2 pela primeira vez em três meses, e a queda acentuada da Bolsa de Valores de São Paulo, que acumula perdas de 15% no último mês.
Dívida
“Há pouco tempo, na semana passada, administradores de fundos disseram que os mercados brasileiros eram imunes ao contágio, já que estavam livres de papéis de alto-risco, sem liquidez”, afirma o FT.
O jornal observa, porém, que alguns analistas já “argumentam que investidores estrangeiros ficaram expostos a créditos de alto-risco no Brasil por meio de grande quantidade de dívida tomada no exterior pelas instituições financeiras do país”.
“No ano passado, US$ 18,8 bilhões entraram no Brasil como dívida externa, a maior parte tomada por bancos. Eles investiram parte disso em títulos públicos de alto rendimento, mas uma grande quantidade foi repassada como crédito ao consumidor”, diz a reportagem.
A matéria original pode ser lida aqui
6 comentários:
Não existe blindagem!!!
Para vermos que os U$150 bi em reservas não é tanta coisa assim...
Faz a conta de quanto os BCs da Europa, EUA, Japao, Austrália, já injetaram no mercado.
Mas o risco deles é outro. Acho que o Brasil não sofrerá nenhum ataque especulativo de tamanhas proporções que venha a afetar seriamente a economia.
O maior problema deve ser a escassez de compradores para nossas commodities.
No resto, a política... bom, deixa prá lá! ;-)
Especulação em cima de que?
Vão retirar os dólares que não colocaram?
É o que eu digo, o "histórico".
A caixa-d'água está cheia, mas não é de $ emprestado.
Há saída de capitais, claro.
Mas o fluxo paga, fluxo de exportações.
O Bacen ainda não mexeu nas reservas, o que tem de neguim prá fechar câmbio é brincadeira.
O Financial não é o mesmo das armas de destruição em massa do Iraque?
É, um governo do PT, uma droga!!!
hehehe, sem reverso e sem freio!
Pimon
E com pista molhada, com chuva!
Um absurdo, deveriam climatizar a F1!
Fora, slick!
Pimon, sem vergonha de ter votado no Lula, ao contrário!
FMI, ciao.
Tem tudo isso também... e ai voltamos para a questão da credibilidade.
Ainda acho que vamos conseguir sair (quase) ilesos, apesar de resvalar umas fortes bordoadas!
Bordoada, a gente tá acostumado.
Engraçado, acho que é bordunada, de borduna.
Vou pesquisar.
Pimon
Pesquisei.
Há os dois termos, um é com bordão e outro com borduna.
Pimon
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