Com a continuidade da correção em Vale e Petro - que juntando suas ações preferenciais e ordinárias somam mais de 30% na composição do Ibovespa, a desvalorização dos papéis dos bancos (Bradesco, Itau, Unibanco), além das perdas em Usiminas, Gerdau e CSNA - o índice da Bolsa de São Paulo não teria mesmo como se segurar.
Na minha tela, apenas Sadia, Cemig, Vivo, Net e Eternit destoam do banho de sangue generalizado (sendo que a última nem faz parte do índice). Sem falar nos juros futuros que sobem...
Não poderia ser muito diferente... o desejado descolamento dos mercados ainda não nos dá a consistência necessária para sustentar a Bovespa em dias de quedas nas principais praças do mundo afora.
A madrugada na Ásia já dava um prenúncio de como seria o dia, com o índice de Hong Kong caindo quase 2%, sendo seguido pela Europa - onde tudo ficou vermelho.
E piorou quando os trabalhos se iniciaram em Wall Street. Sob o medo cada vez mais latente dos EUA entrarem em recessão, o que ainda vem sendo potencializado pelo tom dos discursos de seu presidente do Fed, responsável pelas medidas suicidas para salvar a economia, os investidores continuam se retraindo.
Entregaram o dolar às baratas... e mesmo com o Bacen atuando no câmbio (quem mais?) a queda da moeda americana perante as outras divisas mais fortes parece não ter limites. E o nosso Real vai ficando apreciado, o que pesa na balança e compromete o superavit comercial, pelo estímulo às importações, viagens e investimentos das empresas no exterior. O governo já está de olho grande em companhias como Gerdau e torcendo contra o crescimento internacional da Vale.
Ao contrário de SP que espera concluir a privatização da CESP (quem sabe depois vem a Sabesp e outras mais - dependendo do sucesso no leilão marcado para dia 26), a vontade do Lula é fortalecer a Eletrobrás, para esta se tornar uma gigante na energia aos moldes do que a Petrobras representa em termos de petróleo. Também forçar a criação de uma empresa nacional em telecomunicações - a Telemar e Brasil Telecom, juntas, poderiam concorrer com os espanhóis (e italianos?), com "o mexicano" que ficou com a marca Embratel... quem sabe até ele consegue ressuscitar a Telebrás (?).
Dizem que até hoje ele não se conformou com a idéia do marketing no BB de tentar popularizá-lo com o nome de "Banco do João", "da Maria". Seu gosto duvidoso em marcas, e o desconhecimento das regras básicas do mercado, deve guardar intimamente uma preferência por um nome mais pomposo para simplificar o combalido BB: quem sabe Bancobrás???? Se não fosse o Bradesco e Itau, os gringos já tinham dominado o sistema financeiro também! Mas eles ainda não desistiram, e devem voltar suas cargas para cá criando braços através de corretoras e bancos de investimento. Por enquanto, dos "yankees", apenas o Citibank tem um pequeno espaço entre os bancos comerciais. Até o saudoso (para mim) Bank Boston já virou Personnalite.
Mas o grande sonho do nosso "estadista" talvez fosse mesmo poder voltar no tempo e reinstituir a "Valebrás"... que um dia já foi "Doce"... mas o sonho continua sendo. E está à venda em qualquer padaria!
Boletim da Bovespa: no momento, -2,65%, Petro -3,70 e Vale -2,57!
Na minha tela, apenas Sadia, Cemig, Vivo, Net e Eternit destoam do banho de sangue generalizado (sendo que a última nem faz parte do índice). Sem falar nos juros futuros que sobem...
Não poderia ser muito diferente... o desejado descolamento dos mercados ainda não nos dá a consistência necessária para sustentar a Bovespa em dias de quedas nas principais praças do mundo afora.
A madrugada na Ásia já dava um prenúncio de como seria o dia, com o índice de Hong Kong caindo quase 2%, sendo seguido pela Europa - onde tudo ficou vermelho.
E piorou quando os trabalhos se iniciaram em Wall Street. Sob o medo cada vez mais latente dos EUA entrarem em recessão, o que ainda vem sendo potencializado pelo tom dos discursos de seu presidente do Fed, responsável pelas medidas suicidas para salvar a economia, os investidores continuam se retraindo.
Entregaram o dolar às baratas... e mesmo com o Bacen atuando no câmbio (quem mais?) a queda da moeda americana perante as outras divisas mais fortes parece não ter limites. E o nosso Real vai ficando apreciado, o que pesa na balança e compromete o superavit comercial, pelo estímulo às importações, viagens e investimentos das empresas no exterior. O governo já está de olho grande em companhias como Gerdau e torcendo contra o crescimento internacional da Vale.
Ao contrário de SP que espera concluir a privatização da CESP (quem sabe depois vem a Sabesp e outras mais - dependendo do sucesso no leilão marcado para dia 26), a vontade do Lula é fortalecer a Eletrobrás, para esta se tornar uma gigante na energia aos moldes do que a Petrobras representa em termos de petróleo. Também forçar a criação de uma empresa nacional em telecomunicações - a Telemar e Brasil Telecom, juntas, poderiam concorrer com os espanhóis (e italianos?), com "o mexicano" que ficou com a marca Embratel... quem sabe até ele consegue ressuscitar a Telebrás (?).
Dizem que até hoje ele não se conformou com a idéia do marketing no BB de tentar popularizá-lo com o nome de "Banco do João", "da Maria". Seu gosto duvidoso em marcas, e o desconhecimento das regras básicas do mercado, deve guardar intimamente uma preferência por um nome mais pomposo para simplificar o combalido BB: quem sabe Bancobrás???? Se não fosse o Bradesco e Itau, os gringos já tinham dominado o sistema financeiro também! Mas eles ainda não desistiram, e devem voltar suas cargas para cá criando braços através de corretoras e bancos de investimento. Por enquanto, dos "yankees", apenas o Citibank tem um pequeno espaço entre os bancos comerciais. Até o saudoso (para mim) Bank Boston já virou Personnalite.
Mas o grande sonho do nosso "estadista" talvez fosse mesmo poder voltar no tempo e reinstituir a "Valebrás"... que um dia já foi "Doce"... mas o sonho continua sendo. E está à venda em qualquer padaria!
Boletim da Bovespa: no momento, -2,65%, Petro -3,70 e Vale -2,57!
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