Mais um olé da Telemar: Oi............

Depois que ela abandonou o seu canal de baixa, deixando um baita GAP no cruzamento das médias, ficou oscilando dentro de um triângulo simétrico, e quando tudo indicava um rompimento para baixo, ela violinou, deu mais uma testada na LTB do TRG para arregaçar com tudo para cima.

Hoje saiu a notícia de que a fusão com a BrT já está acertada pelos controladores de ambas. Apesar da informação ter sido veiculada como vinda de "fontes" ocultas, com desmentidos (ou desconversa) de seus sócios majoritários, além de cobranças por explicações pela CVM, a TNLP4 sobe na contra-mão de tudo e de todos, valorizando mais de 6%, depois do leilão de encerramento. E a Brasil Telecom foi atrás: as suas ações preferenciais terminaram o pregão em alta de 6,30% aos R$ 22,59.

Mas ninguém deve ter se beneficiado com isso... afinal, no Brasil, os insiders são sempre exemplarmente punidos!




Sobre o acordo (trecho de matéria da Folha):

O ministro Hélio Costa (Comunicações) confirmou nesta sexta-feira que foi avisado extra-oficialmente de que a Oi e a Brasil Telecom chegaram a um acordo na noite de ontem.

Segundo o ministro, as duas empresas firmaram um "'global settlement'" (acordo global) em relação às ações judiciais envolvendo o CitiGroup, Opportunity e fundos de pensão pelo controle da Brasil Telecom.

Costa disse que o negócio deverá ser fechado até a próxima quinta-feira, quando o fato relevante deverá ser encaminhado à Bolsa.

A concretização da operação depende ainda de mudanças na legislação, já que atualmente é proibido uma empresa de telefonia fixa comprar outra de diferente área de atuação.

Costa disse esperar uma resposta da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que estuda mudanças no PGO (Plano Geral de Outorgas), para então encaminhar o documento para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá editar um decreto com a mudança.

Segundo informou o grupo Oi (ex-Telemar) no mês passado, a compra do controle acionário da Brasil Telecom Participações --controladora da companhia telefônica Brasil Telecom-- poderia custar entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5,2 bilhões.