Reparem como o spread entre a PETR3 e a PETR4 está crescendo ultimamente. E o engraçado é que a PETR4 é a que tem mais liquidez. Talvez seja por causa das opções. Mas pra quem não usa opções, acho que o gráfico é um bom indicador de uma possível troca de ativos na carteira.
9 comentários:
Hoje comprei Usiminas. Não sei se foi bom negócio. A realidade é que ninguém mais sabe de nada, está tudo muito instável.
Abçs.
Operar o spread entre os pares é sempre uma boa alternativa neste mercado volatil. Pouco risco e chances de ganhos se acertar a troca na hora certa.
Petros 3 e 4, Vales 3 e 5... há pouco tempo tb dava para brincar nas ELETs, mas agora elas ficaram iguais.
Valeu Pintinho !
Pois é Patricia. Ninguem é capaz de adivinhar mesmo. Tem gente apostando alto nestas Imbitubas, TELBs... o risco não parece grande.
Outra que tem mexido bem depois do split é a Rossi.
Mas eu continuo acreditando na força do BB na faixa de 26 (nem que compre o Citibank, rs), e das eletricas. O problema é que com mercado ruim fica dificil salvar algo que retorne rapido. Já entrei no vermelho em TIM e CZRS( mesmo pegando lá embaixo), enquanto ETER e POMO ainda estão no empate (7 e 6). Apesar de pouco, a carteira vai perdendo valor. Salvem a CESP!!! ;-)
A venda do índice era mesmo para zerar nos 60k para lançar de novo se perder o suporte de vez e fizer novas mínimas abaixo de 59,500. Aí o buraco fica bem mais profundo.
Ou seja, ninguem fica imune, e a duvida é ajustar o stop ou acioná-lo. Preço médio, com estas perspectivas, deixa a impressão de que ainda se pode comprar mais barato. Mas no LP, um dia, acaba voltando tudo!
Vou apenas manter a pequena posição (por enquanto) e continuar nos tirinhos curtos! Se vier uma liquidação generalizada é que vai coçar a mão. Por isso é legal estar com boa liquidez para arriscar no desespero dos outros...
O velho jogo da paciência contra os impulsos!
nesta relação das ONs com PNs as que dão direito a voto sempre valem mais.
Se alguem lembrar de outra exceção além da CESP...
Com esse leilao eles dizem que pagam um tag along integral para as PNB e 80% nas CESP3.
Quando os fundamentos não significam nada e ficamos ao sabor das notícias e manobras política não há nada que seja confiável.
Mas tá la´...
Muitas dúvidas sobre o leilão... tá na Folha de hoje:
A Cesp (Companhia Energética de São Paulo) vai a leilão no dia 26 com um preço mínimo de R$ 6,6 bilhões mesmo em meio a pendências trabalhistas pesadas, passivos ambientais ainda desconhecidos e incertezas quanto à renovação das concessões de duas de suas usinas mais importantes --Jupiá e Ilha Solteira, que somam mais de 60% do parque gerador.
Apesar das dúvidas, o leilão tende a levantar um preço considerado elevado pelos participantes --acima inclusive das avaliações feitas pelos bancos contratados, que teriam indicado um valor 10% menor.
O motivo é que a Cesp representa uma oportunidade única para os maiores "players" do setor ganharem escala num mercado estratégico, com preços ascendentes e no coração econômico do país. Para o Estado, a venda possibilita sair de um setor arriscado, que trouxe prejuízos aos cofres públicos, e de fazer caixa para investimentos em infra-estrutura de transporte, habitação e saúde.
Os interessados fazem lobby pesado para baixar o valor da Cesp, inclusive negociando a formação de um único consórcio ou até fazendo um acordo para ninguém aparecer no dia do leilão. Para a corretora Ativa, dificilmente o leilão encalhará porque nenhum interessado se apresentou. A corretora, no entanto, acredita que a Cesp pode sair sem ágio ou com valor próximo do mínimo.
Na visão do mercado, as pendências trabalhistas e as obrigações da Cesp com o fundo de pensão dos funcionários já são conhecidas --os novos donos da Cesp terão de manter o plano de previdência compatível com as regras atuais.
Os passivos ambientais, porém, podem no futuro se tornar maiores devido ao aperto na política do Ibama e a demandas judiciais das cidades prejudicadas pelas inundações. A prefeitura de Anaurilândia (MS), por exemplo, reivindica o reconhecimento de que 35% de seu território foi inundado pela represa da usina de Porto Primavera.
Por outro lado, as empresas do setor elétrico têm experiência em avaliar esse riscos e negociar com os ambientalistas.
Limbo regulatório
Com usinas hidrelétricas antigas, construídas nos anos 60 e 70, época da ditadura militar, as concessões da Cesp que vencem em 2015 entraram em uma espécie de "limbo regulatório", que não gozou do benefício de ter os prazos das licenças zerados após a privatização.
De acordo com a lei das concessões, de 1995, as licenças de hidrelétricas têm duração de 35 anos, renováveis por mais 20, apenas uma vez. Se não houver nada mais específico expresso no contrato de concessão, os 35 anos começam a contar da data de início de operação da usina.
Há dúvidas jurídicas se a lei retrocederia para as usinas de Jupiá e de Ilha Solteira, que entraram em operação em abril de 1969 e julho de 1973, respectivamente, e já tiveram suas concessões renovadas.
A renovação da concessão é uma decisão do governo federal. A Aneel faz a análise técnica do pedido e envia sua sugestão ao Ministério de Minas e Energia, que toma a decisão política.
Para pedir a renovação, o concessionário deve, em um prazo de até 36 meses, encaminhar o pedido à Aneel. A agência reguladora analisa a situação e leva em consideração, principalmente, dois aspectos: 1) se o investimento feito pelo empreendedor já está amortizado (ou seja, se a usina já se pagou) e 2) se as tarifas cobradas pela energia vendida são consideradas módicas. Depois, a Aneel envia parecer ao Ministério de Minas e Energia.
No mercado, a possibilidade das usinas não terem suas concessões renovadas é vista hoje como pequena. Isso porque, além da Cesp, a Cemig e a Eletrobrás terão o mesmo problema de renovação em 2015.
"A Cesp se encaixa como uma luva na nossa operação. Mas o risco [de não renovação] é importante e a decisão é muito difícil para ser tomada nesse prazo", disse Manoel Zaroni Torres, presidente-executivo da Tractebel.
Quando os investimentos feitos em uma usina não estão amortizados, o Estado é obrigado a ressarcir o seu dono caso não opte pela renovação da concessão. No caso da usina de Porto Primavera, um cálculo inicial da Aneel indicava a necessidade de indenização de R$ 12 bilhões. O fato de o novo dono da Cesp pagar R$ 6,6 bilhões pela empresa e poder levar, meses depois, uma indenização de R$ 12 bilhões foi alegado pelo Sindicato dos Engenheiros de São Paulo para contestar o preço mínimo.
Se eu entendesse de gráfico como vcs entendem, teria 80% do meu capital em ações. Pra quem sabe o ponto certo de entrada e saída é super tranquilo. Muito melhor que a RF. A única vantagem da RF é que o IR já vem descontado.
Com as ações me preocupo em ter que fazer DARF de tudo e tenho pavor do IR. Tô achando que já já vão me mandar uma notificação. É a inexperiência, né? Quem sabe daqui um tempo eu me acostume...
Não se preocupe com o IR. Só paga quem ganha e, neste caso, um dos meus maiores prazeres é preencher os Darfs a cada último dia do mês! :-)
Ruim é quando não temos imposto a pagar... rs
Concorda?
Tenho medo de fazer grandes movimentações constantemente e a Receita cismar comigo.
Acho que é uma preocupação boba mas a última coisa que quero é chamar a atenção deles.
Eheheh...
Tá certo Patrícia!
Mas fazendo tudo certinho, concorda que pagar muito imposto é um bom sinal?
Afinal, quem não deve não teme!
E quem não teme? rs
Bj
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