Estive com o Zarautz, que veio ao Brasil cuidar de seus negócios.Ele disse que havia nos EUA uma grande expectativa, e receio, sobre como o mercado receberia o detalhamento deste novo plano de financiamento para compra dos ativos tóxicos. Pelas suas palavras a "briga de foice no escuro" continua. Mais bancos podem acusar o golpe.
Não restava outra alternativa (nem dinheiro) a não ser possibilidade de dividir estes micos com a iniciativa privada. O apelo foi desesperado. Ou ajudam - com 90% do valor - ou morremos todos abraçados. É mais uma tentativa de salvarem a própria pele.
Ainda consta que a inteção de recomprar US300 bi em títulos não é gratuita. A ideia é baixarem também a taxa dos papéis de longo prazo. Como o dinheiro parou de circular, perceberam que as instiuições financeiras estão encarteirando estes ativos sem restabelecer o crédito a quem mais precisa e sofre com a falta de liquidez. A credibilidade anda escassa, mas a torcida para que alguma coisa funcione é enorme.
E a resposta do mercado foi como quem diz: estamos juntos nessa canoa, não vamos parar de remar contra a correnteza, antes que cheguemos às cataratas.
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