(Reuters) - A União Européia convidou o Brasil na quarta-feira a entrar para um pequeno grupo de parceiros estratégicos, medida que, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dará nova vida a um relacionamento histórico.
O Brasil se unirá a um grupo formado por China, Rússia e Índia, que mantêm acordos desse tipo com o bloco europeu. O convite foi feito por Portugal na primeira cúpula em que está na presidência rotativa da UE.O objetivo da parceria é aumentar a cooperação entre a UE e o Brasil em áreas como comércio, energia renovável e combate à pobreza.
Numa demonstração da determinação portuguesa de aproveitar esse potencial ao máximo, a petrolífera Galp Energia assinou na quarta-feira um contrato com a Petrobras para produzir 600 mil toneladas de óleos vegetais no Brasil.
Numa demonstração da determinação portuguesa de aproveitar esse potencial ao máximo, a petrolífera Galp Energia assinou na quarta-feira um contrato com a Petrobras para produzir 600 mil toneladas de óleos vegetais no Brasil.
O Brasil é um dos líderes mundiais na produção de biocombustíveis, e a União Européia adotou como meta a participação de pelo menos 10 por cento de biocombustíveis em seus veículos até 2020.
A cúpula também vai tratar de questões comerciais e de investimentos como complemento para as negociações entre a UE e o Mercosul. A conversa está suspensa por causa do impasse em torno da chamada rodada de Doha.
O comércio com o Brasil totalizou cerca de 39 bilhões de euros em 2005. O bloco europeu importou 23 bilhões de euros, a maioria em produtos agrícolas, e exportou 16 bilhões, segundo a Comissão Européia.
O comércio com o Brasil totalizou cerca de 39 bilhões de euros em 2005. O bloco europeu importou 23 bilhões de euros, a maioria em produtos agrícolas, e exportou 16 bilhões, segundo a Comissão Européia.
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