Plus500

8.8.07

Petr4 - Intra 60'

2 comentários:

Seagull disse...

E mesmo com a aquisição da Suzano, não se pode esquecer a relação direta com a commodity. O óleo fez um topo em U$78 e deve definir a sua tendência em um possível teste na faixa de suporte dos U$70...

vou postar o gráfico em outro tópico>

Anônimo disse...

Compra da Suzano: haverá reflexos no Pólo do Sul
Na última semana, o mercado foi apanhado de surpresa com o anúncio da compra da Suzano Petroquímica pela Petrobras. O valor investido pela estatal na aquisição do comando da empresa paulista é estimado em R$ 2,1 bilhões. A Suzano Petroquímica é líder latino-americana na produção de resinas de polipropileno e ocupa a segunda posição no ranking nacional de produção de resinas termoplásticas. “Não esperávamos essa movimentação. A Petrobras saiu do mercado petroquímico com a venda de 26 empresas do setor. Imaginava a estatal como parceira da Suzano, como na compra da Ipiranga, mas não como majoritária”, destaca Carlos Antônio Magalhães, analista consultor e presidente da Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais (Abamec). “A Petrobras era fornecedora de matéria-prima e ao mesmo tempo sócia da Braskem. A partir do momento que resolveu comprar a Suzano, ela se tornou competidora”, declara João Luiz Zuñeda, diretor da Maxiquim, consultoria especializada na análise do mercado petroquímico. Na avaliação inicial da petroquímica Braskem, a decisão da Petrobras seria um primeiro passo para a estatização do setor, caso a companhia se mantenha como acionista majoritária na indústria do Sudeste. "Se houver a participação de um player privado como controlador e gestor, a operação será positiva para o mercado. Se isso não acontecer, haverá um desequilíbrio do setor e representará estatização", opina Marcelo Lyra do Amaral, vice-presidente de Relações Institucionais da Braskem, em entrevista à Agência Estado. “Quem saiu bem dessa história foi a Suzano, que terá capital suficiente para investir em uma atividade muito mais rentável: a produção de papel e celulose“, observa Magalhães.

Pólo do Sul – A movimentação da Petrobras traz algum reflexo para o Pólo Petroquímico de Triunfo? Para Zuñeda, ainda é muito cedo para prever, pois não está clara qual a posição da Petrobras com relação à compra da Suzano. “Apenas uma coisa é certa, a Petrobras é muito grande em várias regiões do Brasil. No Sul, é dona da petroquímica Triunfo, por exemplo. Por isso, eu não encaro essa decisão como uma posição da Petrobras de beneficiar o Sudeste em detrimento de outras regiões”, analisa Zuñeda. Ele acredita que a decisão de entrar sozinha no negócio foi tomada para viabilizar o pólo do Sudeste. “Agora, haverá acertos para determinar o novo modelo. Mas não haverá perda de competitividade para o pólo do Sul”, declara Zuñeda. Ele avalia que, em 2012, quando entrar em operação o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que prevê investimentos de US$ 8 bilhões, será o momento de questionar a competitividade do Pólo do Sul.