Esta matéria foi publicada na internet pela Revista EXAME, no dia 24/01. Concordo com muito do que foi escrito, mas não em sua totalidade. A publicação do trecho inicial da reportagem aqui no Seagull Trading é para que se faça uma leitura isenta, capaz de auxiliar os investidores em suas tomadas de decisão. O conteúdo é apenas informativo, não tem o meu endosso, nem sugiro que seja visto como uma recomendação conclusiva de investimento. ^v^
O início de 2008 foi um período bem mais complicado para os investidores do que a maioria dos especialistas esperava. Os investidores que aplicam em ações foram os que mais sofreram -- em pouco mais de três semanas, o Índice Bovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 12% e voltou para o patamar de setembro de 2007. Com isso, em menos de um mês as empresas brasileiras de capital aberto perderam cerca de 300 bilhões de reais em valor de mercado.
Neste momento de turbulência, o mercado brasileiro está seguindo o humor reinante nas principais bolsas do mundo, que caíram fortemente nos últimos dias -- em 21 de janeiro, alguns mercados europeus tiveram seu pior pregão desde 11 de setembro de 2001, data dos atentados nos Estados Unidos. Trata-se de uma piora considerável em relação aos últimos meses de 2007 -- e a má notícia é que ninguém sabe onde as perdas dos mercados mundiais vão parar. Ainda há dúvidas sobre a extensão dos estragos provocados pelo colapso do segmento de hipotecas subprime na economia mundial.
O que não se discute mais é que os Estados Unidos vão sentir o baque da crise. Uma poderosa mostra de como a situação se deteriorou foi dada no último dia 22, quando o Federal Reserve, o banco central americano, realizou uma reunião extraordinária para reduzir a taxa básica de juro do país. Foi a primeira vez desde 2001 que o Fed tomou uma decisão em caráter emergencial. Além disso, foi o maior corte anunciado desde 1984. "Os Estados Unidos estão passando por uma crise de confiança, parecida com as que o Brasil viveu na última década. Isso justifica medidas típicas de fases tensas, como reuniões extraordinárias do banco central", diz Ricardo Amorim, diretor do banco WestLB em Nova York. Para o investidor, a piora da crise nos Estados Unidos significa que períodos conturbados como os das últimas semanas devem voltar a se repetir.
Continua em Portal EXAME
Neste momento de turbulência, o mercado brasileiro está seguindo o humor reinante nas principais bolsas do mundo, que caíram fortemente nos últimos dias -- em 21 de janeiro, alguns mercados europeus tiveram seu pior pregão desde 11 de setembro de 2001, data dos atentados nos Estados Unidos. Trata-se de uma piora considerável em relação aos últimos meses de 2007 -- e a má notícia é que ninguém sabe onde as perdas dos mercados mundiais vão parar. Ainda há dúvidas sobre a extensão dos estragos provocados pelo colapso do segmento de hipotecas subprime na economia mundial.
O que não se discute mais é que os Estados Unidos vão sentir o baque da crise. Uma poderosa mostra de como a situação se deteriorou foi dada no último dia 22, quando o Federal Reserve, o banco central americano, realizou uma reunião extraordinária para reduzir a taxa básica de juro do país. Foi a primeira vez desde 2001 que o Fed tomou uma decisão em caráter emergencial. Além disso, foi o maior corte anunciado desde 1984. "Os Estados Unidos estão passando por uma crise de confiança, parecida com as que o Brasil viveu na última década. Isso justifica medidas típicas de fases tensas, como reuniões extraordinárias do banco central", diz Ricardo Amorim, diretor do banco WestLB em Nova York. Para o investidor, a piora da crise nos Estados Unidos significa que períodos conturbados como os das últimas semanas devem voltar a se repetir.
Continua em Portal EXAME
Nenhum comentário:
Postar um comentário