2008 começou a mostrar sua cara. Não foi por nada que muitos investidores ficaram líquidos na virada de ano da Bolsa de Valores. Preferiram festejar fora do risco da renda variável e garantir um sono mais tranquilo.
De fato, perder um pedaço da alta dói menos do que devolver boa parte dos lucros duramente conquistados. O mercado já vem anunciando estar maduro faz muito tempo e, inacreditavelmente, conseguiram mantê-lo no alto às custas de promessas, socorro emergencial, muito dinheiro, e uma dose de tolerância e esperança dos investidores - satisfeitos com os resultados dos últimos anos.
A batuta continua com os EUA. Ontem fiz referência ao início da corrida eleitoral, e o atual mandatário, George Bu(ll)-sh-it, já deu sinais de que vai continuar tentando reverter a possibilidade de entregar o governo em recessão. Como entende muito pouco (ou quase nada!) de economia, vai esperar até o fim do mês para ouvir seus conselheiros (?). E esta lacuna de tempo gera uma expectativa favorável a realizações no mercado. As incertezas se transformam em dúvidas na cabeça dos investidores. O mais natural é fugir do risco. E serão os emergentes um porto mais seguro?
No Brasil, o Ministro da Fazenda escorregou na própria manteiga e, na divulgação do pacote de medidas por decreto, esqueceu-se de enfatizar os cortes nos gastos públicos (intencionalmente?). Foi o suficiente para aumentar o fogo de sua fritura, talvez em banha de porco ou óleo mesmo! Já que o preço do petróleo também anda pelas alturas, vão torrá-lo com biodiesel.
Tem O.C.O no gráfico do DOW e também se desenha um no Ibovespa (veja abaixo). Tem um suporte em 58k e mais abaixo o abismo é grande. O certo seria uma boa correção para as coisas tomarem o seu devido lugar e o medo do tombo passar como mais um acidente de percurso externo, que levaria todos na correnteza.
Mas não vamos esquecer que a oposição ficou magoada e sentiu-se traída pelos andamentos pós-CPMF. Muita emenda ainda precisa ser aprovada e apoio da bancada ficou fragilizado nas recentes votações. Chumbo grosso para quem pretende governar com a caneta. Escrevam isto enquanto há tinta!
De fato, perder um pedaço da alta dói menos do que devolver boa parte dos lucros duramente conquistados. O mercado já vem anunciando estar maduro faz muito tempo e, inacreditavelmente, conseguiram mantê-lo no alto às custas de promessas, socorro emergencial, muito dinheiro, e uma dose de tolerância e esperança dos investidores - satisfeitos com os resultados dos últimos anos.
A batuta continua com os EUA. Ontem fiz referência ao início da corrida eleitoral, e o atual mandatário, George Bu(ll)-sh-it, já deu sinais de que vai continuar tentando reverter a possibilidade de entregar o governo em recessão. Como entende muito pouco (ou quase nada!) de economia, vai esperar até o fim do mês para ouvir seus conselheiros (?). E esta lacuna de tempo gera uma expectativa favorável a realizações no mercado. As incertezas se transformam em dúvidas na cabeça dos investidores. O mais natural é fugir do risco. E serão os emergentes um porto mais seguro?
No Brasil, o Ministro da Fazenda escorregou na própria manteiga e, na divulgação do pacote de medidas por decreto, esqueceu-se de enfatizar os cortes nos gastos públicos (intencionalmente?). Foi o suficiente para aumentar o fogo de sua fritura, talvez em banha de porco ou óleo mesmo! Já que o preço do petróleo também anda pelas alturas, vão torrá-lo com biodiesel.
Tem O.C.O no gráfico do DOW e também se desenha um no Ibovespa (veja abaixo). Tem um suporte em 58k e mais abaixo o abismo é grande. O certo seria uma boa correção para as coisas tomarem o seu devido lugar e o medo do tombo passar como mais um acidente de percurso externo, que levaria todos na correnteza.
Mas não vamos esquecer que a oposição ficou magoada e sentiu-se traída pelos andamentos pós-CPMF. Muita emenda ainda precisa ser aprovada e apoio da bancada ficou fragilizado nas recentes votações. Chumbo grosso para quem pretende governar com a caneta. Escrevam isto enquanto há tinta!
Abs ^v^
2 comentários:
É, meu amigo Seagull, se for cair, nem começou ainda. Bota grande nesse abismo. Quem disse que bolsa é para longo-prazo? Dinheiro no bolso é ordem na RV.
Gostei do "escorregou na própria manteiga"
um abraço.
^V^
anônimox
No olho do furacão:
A economia dos Estados Unidos abriu apenas 18 mil postos de trabalho em dezembro e o desemprego subiu para 5 por cento, maior nível em mais de dois anos, mostrou um relatório do governo nesta sexta-feira, que reforçou que a economia está perdendo força rapidamente.
O Departamento de Trabalho informou que o ritmo de criação de empregos foi o mais fraco desde agosto de 2003, quando foram fechados 42 mil empregos. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam a abertura de 70 mil vagas fora do setor agrícola no mês passado.
Já a taxa de desemprego saltou 0,3 ponto percentual e foi a maior desde novembro de 2005.
O governo acrescentou que em todo o ano passado o crescimento do emprego foi, em média, de 111 mil postos por mês --abaixo dos 189 mil por mês registrados em 2006.
Em entrevista à Reuters na quinta-feira, o presidente norte-americano, George W. Bush, disse estudar um pacote para estimular a economia. Ele ressalvou, porém, que ainda não havia tomado uma decisão.
Em dezembro, a indústria manufatureira cortou 31 mil postos de trabalho, e o setor de construção enxugou outros 49 mil. O governo contratou 31 mil pessoas, e o setor de serviços educacionais e de saúde gerou mais 44 mil empregos. No varejo, porém, foram cortados mais de 24 mil postos.
As horas semanais de trabalho continuaram em 33,8 em dezembro, mas as horas extras caíram de 4,1 para 3,9.
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