A mesma sigla da CPMF - um nome adequado ao pacote de medidas para ratear a perda de receitas com o fim da Contribuição Provisória (finalmente!) sobre a Movimentação Financeira.
Aumento do IOF - o imposto do cheque era considerado uma tributação democrática, pois taxava a todos de igual maneira. Agora, com o acréscimo de 0,38% no IOF, quem vai pagar a conta são os bancos, demais instituições financeiras e o consumidor que fizer uso do crédito. Financiamentos, compras a prazo, com cartão, tudo terá o custo aumentado.
No caso da CSLL, os bancos que pagarão a conta. Mas quem duvida de um repasse para os consumidores? Basta olhar as cotações de Bradesco, Itau e Unibanco hoje: todas sobem bem até o momento! Tirando o Banco do Brasil, que já negocia abaixo do preço de sua recente oferta pública, o sistema financeiro parece pouco se importar com medidas para compensar ao menos 1/4 dos R$ 40 bi perdidos com a extinção da CPMF... que agora pode ser chamada de Compensações do Pacote por Medidas Fáceis!
Fáceis para eles que não querem cortar gastos, mexer em seus programas assistencialistas, postergam a reforma tributária, e contam com o aumento na arrecadação para fechar as contas do orçamento!
Depois da quase confissão do FED (expressa pela Ata do Fomc) de que o problema com o crédito é grave, de que estão perdidos como cachorro em caminhão de mudança, de que não sabem como contornar a crise, eles devem realmente baixar os juros na próxima reunião como única alternativa para salvar os EUA da recessão.
Tudo isto será apenas mais uma tentativa no jogo de erros e acertos (muito mais erros) que pode ser até revertida caso os efeitos de um corte mais brusco nos juros leve ao aumento do consumo e descontrole da inflação - já pressionada pelas commodities e preços de energia!
E o Brasil... tem que ganhar logo o Investment Grade e focar seu crescimento no mercado interno, uma vez que o câmbio penaliza as exportações, e uma retração por parte de seus habituais compradores de matérias-primas, produtos agrícolas e agropecuários pode afetar a balança e o saldo comercial. Melhor colocar o lucro da bolsa na conta e esperar por um outro e mais confiável ponto de compra que a qualquer hora pode aparecer!
O descolamento não será fácil, vamos sentir o peso da manada, mas acredito que sobreviveremos, e ainda podemos sair mais fortalecidos desta enrascada que os americanos se meteram!
Basta nossos políticos - do governo e oposição - não atrapalharem!
Aumento do IOF - o imposto do cheque era considerado uma tributação democrática, pois taxava a todos de igual maneira. Agora, com o acréscimo de 0,38% no IOF, quem vai pagar a conta são os bancos, demais instituições financeiras e o consumidor que fizer uso do crédito. Financiamentos, compras a prazo, com cartão, tudo terá o custo aumentado.
No caso da CSLL, os bancos que pagarão a conta. Mas quem duvida de um repasse para os consumidores? Basta olhar as cotações de Bradesco, Itau e Unibanco hoje: todas sobem bem até o momento! Tirando o Banco do Brasil, que já negocia abaixo do preço de sua recente oferta pública, o sistema financeiro parece pouco se importar com medidas para compensar ao menos 1/4 dos R$ 40 bi perdidos com a extinção da CPMF... que agora pode ser chamada de Compensações do Pacote por Medidas Fáceis!
Fáceis para eles que não querem cortar gastos, mexer em seus programas assistencialistas, postergam a reforma tributária, e contam com o aumento na arrecadação para fechar as contas do orçamento!
Depois da quase confissão do FED (expressa pela Ata do Fomc) de que o problema com o crédito é grave, de que estão perdidos como cachorro em caminhão de mudança, de que não sabem como contornar a crise, eles devem realmente baixar os juros na próxima reunião como única alternativa para salvar os EUA da recessão.
Tudo isto será apenas mais uma tentativa no jogo de erros e acertos (muito mais erros) que pode ser até revertida caso os efeitos de um corte mais brusco nos juros leve ao aumento do consumo e descontrole da inflação - já pressionada pelas commodities e preços de energia!
E o Brasil... tem que ganhar logo o Investment Grade e focar seu crescimento no mercado interno, uma vez que o câmbio penaliza as exportações, e uma retração por parte de seus habituais compradores de matérias-primas, produtos agrícolas e agropecuários pode afetar a balança e o saldo comercial. Melhor colocar o lucro da bolsa na conta e esperar por um outro e mais confiável ponto de compra que a qualquer hora pode aparecer!
O descolamento não será fácil, vamos sentir o peso da manada, mas acredito que sobreviveremos, e ainda podemos sair mais fortalecidos desta enrascada que os americanos se meteram!
Basta nossos políticos - do governo e oposição - não atrapalharem!
2 comentários:
Eheheh.. os bancos mal conseguiram recuperar parte do que perderam ontem, e afundaram mais um pouco.
Fizeram uma abertura para cima e devem ter enganado mais uns tantos.
A coisa não vai ser mesmo fácil e a gordura das opções em Petro e Vale estão prontas para serem queimadas!
Malhação? ;-)
Oposição se diz traída pelo governo após decisão de elevar impostos e deve dificultar votação do Orçamento
Em protesto contra a decisão do governo de anunciar um pacote de medidas para compensar o fim da cobrança da CPMF, a oposição ameaça dificultar a votação da proposta do Orçamento de 2008, prevista para fevereiro. Líderes oposicionistas acusam o governo de quebrar o acordo de não aumentar impostos ao decidir, por exemplo, reajustar em 0,38 ponto percentual a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras. A promessa teria sido feita para que a oposição aprovasse no Senado a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União.
Postar um comentário