Estamos na espera por um descolamento definitivo do Ibovespa em relação aos índices americanos. E torcemos que isto aconteça de uma forma que nos seja favorável. Entretanto, o que temos observado nestes últimos dias são movimentos desencontrados, para cima ou abaixo, com os investidores cautelosos ante a divulgação, nesta semana, de importantes dados econômicos nos EUA, dos resultados nos balanços de grandes bancos (são esperadas severas perdas), e ainda com uma possível antecipação do Fed - em uma reunião extraordinária, onde os juros poderão vir a ser reduzidos antes mesmo do encontro marcado para final de mês.
A aversão ao risco ganhou novas dimensões. Hoje, as bolsas em Wall Street tiveram expressiva valorização (DJIA +1,36%, Nasdaq +1,57%) e a Bovespa mesmo fechando positiva (+0,27%), ficou bem perto da estabilidade, não acompanhando o movimento de recuperação da Matriz.
Será que tem gente desconfiando da artificialidade de toda esta euforia? Este comportamento do mercado se assemelha ao cachorro que late para evitar que as pessoas cheguem perto, que insinua um ataque por ter medo de ser agredido, mas na verdade, ele é manso, e não morde por estar velho e não possuir a mesma força nos dentes!
Um corte mais acentuado na taxa pode trazer um alívio inicial para as finanças dos endividados, mas, também, causar efeitos colaterais perigosos: como o crédito anda escasso, a menor remureração nos títulos deve levar a uma realocação nas carteiras dos investidores, estimulando o consumo, alimentando a inflação, e evidenciando os riscos de uma recessão que se aproxima, forçando as autoridades monetárias a tomar medidas drásticas no intuito de postergar sua efetividade, além de gerar um enfraquecimento ainda mais acentuado no valor do dolar perante outras divisas internacionais.
A pressão que os democratas (em maioria no Congresso e fortes candidatos à sucessão de Bush) estão fazendo é enorme, no sentido de tentar unir forças para recuperar o país. Mas os interesses políticos são conflitantes. Para quem seria bom haver uma solução da crise às vésperas de eleições majoritárias? Enquanto uns querem a retirada das tropas no Iraque, outros preferem incitar uma nova guerra, que aflore entre os eleitores o sentimento de vulnerabilidade nas questões de segurança nacional, e assim, crie um combustível para o ano de campanha à presidência, onde as já combalidas contas do país ficam cada vez mais deficitárias. Com tudo isso, os preços do barril de petróleo e outras commodities vão para as alturas.
Como é dura a realidade, e tão fácil enganar a população. Vai de Big Brother aí? Cuidado para não se deixar seduzir pelo "amigo da onça"!
A aversão ao risco ganhou novas dimensões. Hoje, as bolsas em Wall Street tiveram expressiva valorização (DJIA +1,36%, Nasdaq +1,57%) e a Bovespa mesmo fechando positiva (+0,27%), ficou bem perto da estabilidade, não acompanhando o movimento de recuperação da Matriz.
Será que tem gente desconfiando da artificialidade de toda esta euforia? Este comportamento do mercado se assemelha ao cachorro que late para evitar que as pessoas cheguem perto, que insinua um ataque por ter medo de ser agredido, mas na verdade, ele é manso, e não morde por estar velho e não possuir a mesma força nos dentes!
Um corte mais acentuado na taxa pode trazer um alívio inicial para as finanças dos endividados, mas, também, causar efeitos colaterais perigosos: como o crédito anda escasso, a menor remureração nos títulos deve levar a uma realocação nas carteiras dos investidores, estimulando o consumo, alimentando a inflação, e evidenciando os riscos de uma recessão que se aproxima, forçando as autoridades monetárias a tomar medidas drásticas no intuito de postergar sua efetividade, além de gerar um enfraquecimento ainda mais acentuado no valor do dolar perante outras divisas internacionais.
A pressão que os democratas (em maioria no Congresso e fortes candidatos à sucessão de Bush) estão fazendo é enorme, no sentido de tentar unir forças para recuperar o país. Mas os interesses políticos são conflitantes. Para quem seria bom haver uma solução da crise às vésperas de eleições majoritárias? Enquanto uns querem a retirada das tropas no Iraque, outros preferem incitar uma nova guerra, que aflore entre os eleitores o sentimento de vulnerabilidade nas questões de segurança nacional, e assim, crie um combustível para o ano de campanha à presidência, onde as já combalidas contas do país ficam cada vez mais deficitárias. Com tudo isso, os preços do barril de petróleo e outras commodities vão para as alturas.
Como é dura a realidade, e tão fácil enganar a população. Vai de Big Brother aí? Cuidado para não se deixar seduzir pelo "amigo da onça"!
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