Os contratos futuros na BM&F já registram alta de 1,50% nesta pré-abertura, as bolsas da Ásia tiveram valorização na madrugada, na Europa está tudo verdinho, e os mini-futuros americanos confirmam que, se não foi com Bernanke, tem que ser mesmo com o patrão: o presidente Bush vai a público divulgar um pacote de medidas temporárias ( não confundam com temerárias) para impulsionar a economia e adiar a recessão mais uma vez - se é que já não chegou! Vai propor um afrouxamento fiscal, na contra-mão de um momento onde a austeridade é a palavra- chave, na última tentativa de salvar os republicanos de um fiasco no ano das eleições.
Depois da fala titubeante do chairman do Fed, mesmo a certeza de um corte significativo nos juros até o fim do mês, pesaram suas palavras e o tom condicional de seu speech: COULD help... e MAY provide... deixaram claro que nem ele tem mais certeza da eficácia de suas ações.
Mas o Brasil quer descolar... só que isto fica difícil com a saída de capital estrangeiro e o afastamento dos pequenos investidores que deram ainda mais liquidez aos negócios na bolsa. Seja através dos homebrokers ou fundos de ações, os resgates nas aplicações têm sido grandes.
E como a maré pode virar contra a manada, não duvidem de um repique justamente quando os aventureiros do fim da fila - aqueles seduzidos pelo histórico de altas passadas, os comparadores de topo que acreditavam na Bovespa a 100 mil pontos - depois de perderem algum dinheiro (e a esperança), jogaram a toalha e entregaram os pontos nas proximidades de um fundo (?).
Este sempre pode ser mais embaixo... mas do jeito que subiu de escada e desceu pelo elevador (ou pulou pela janela), o movimento nunca se faz em linha reta. Os degráus têm suas curvas, o elevador faz suas paradas, e quando se cai do alto do prédio, ainda esbarra em um andâime ou aparece um toldo no meio da queda!
Vamos ao mercado! Boa sorte e que daqui para frente tudo seja diferente... pelo menos por enquanto! Mesmo assim não é para sair tomando tudo na abertura (em gaps?). Avalie bem antes de agir por impulso. A volatilidade ainda continua por aí, e quem não gosta de passear na montanha-russa é bom deixar as emoçoes de lado e procurar agir com base nos fundamentos e na técnica. A coisa não está mais para amadores!
Depois da fala titubeante do chairman do Fed, mesmo a certeza de um corte significativo nos juros até o fim do mês, pesaram suas palavras e o tom condicional de seu speech: COULD help... e MAY provide... deixaram claro que nem ele tem mais certeza da eficácia de suas ações.
Mas o Brasil quer descolar... só que isto fica difícil com a saída de capital estrangeiro e o afastamento dos pequenos investidores que deram ainda mais liquidez aos negócios na bolsa. Seja através dos homebrokers ou fundos de ações, os resgates nas aplicações têm sido grandes.
E como a maré pode virar contra a manada, não duvidem de um repique justamente quando os aventureiros do fim da fila - aqueles seduzidos pelo histórico de altas passadas, os comparadores de topo que acreditavam na Bovespa a 100 mil pontos - depois de perderem algum dinheiro (e a esperança), jogaram a toalha e entregaram os pontos nas proximidades de um fundo (?).
Este sempre pode ser mais embaixo... mas do jeito que subiu de escada e desceu pelo elevador (ou pulou pela janela), o movimento nunca se faz em linha reta. Os degráus têm suas curvas, o elevador faz suas paradas, e quando se cai do alto do prédio, ainda esbarra em um andâime ou aparece um toldo no meio da queda!
Vamos ao mercado! Boa sorte e que daqui para frente tudo seja diferente... pelo menos por enquanto! Mesmo assim não é para sair tomando tudo na abertura (em gaps?). Avalie bem antes de agir por impulso. A volatilidade ainda continua por aí, e quem não gosta de passear na montanha-russa é bom deixar as emoçoes de lado e procurar agir com base nos fundamentos e na técnica. A coisa não está mais para amadores!
^v^
5 comentários:
É Mineiro... não está nada fácil!
Se o Bernanke já não estava convecido (muito menos convencendo o mercado) de que há como salvar os EUA da recessão, a disposição demonstrada pelo Bush para estimular a economia também não fez nenhum efeito.
Não tem mais bobos nesta história de fingir que está tudo sob controle.
Sempre mais uma lição.
Abs ^v^
Na verdade o título da mensagem dizia tudo: hoje TEM tudo para melhorar! TINHA!!!
Abriu bem (com GAP), começou a devolver ajustando o mercado e dando a impressão de que teríamos um bom ponto de compra.
No final estamos terminando o dia quase como ele começou (+0,30% é brincadeira).
Os US Markets pesaram e, mais uma vez, estragaram uma possível recuperação por aqui. DJIA, cavando seus 12k, em mais uma queda de quase 1%, para pagar a incompentência dos mandatários do país. A trolha que eles vão tomar nas próximas eleições serão bem piores que o lucro que deixamos de ganhar.
Mas não nos consola. Minha pequena carteirinha perdeu mais um pouco, e a entrada certeira que fiz na ValeA48 acabei tomando um stop para vê-la voltar depois aos 0,40 e ficar por isso mesmo!
Mesmo com os 2% de alta no papel, ela ficou fora da festa e permanece OTM.
É duro, mas faz parte... cada dia um novo aprendizado. E com certeza ficamos melhores, mas nem sempre dá para capitalizar isso em ganhos imediatos.
Abs ^v^
É galera, todo mundo mostrando o que aconteceu (acho importante isso - quem comenta o mercado, posta gráficos, faz análises também perde dinheiro).
Eu também fiz uma compra ontem, deu um tilt e não fui estopado na hora do almoço, segurei o papel. Hoje achei que iria tirar até algum "jabar", mas fui estopado (novamente na hora do almoço - êta almocinho que saiu caro...).
Não desanimemos, neste cenário de crise o mais importante é operar o menos possível (selecionar bem os momentos). Por mais que os EUA tomem providências para tentar resolver a recessão, o resultado positivo não virá de um dia pro outro.
Depois de cair quase 11%, o IBOV fechou a beira da estabilidade. Semana que vem tem mais.
Bom final de semana a todos.
Isso Roger!
Fui ver depois do leilão e o IBOV ainda valorizou 0,82%!!!!
Apesar do Dow rastejando sobre estes 12000.
Agora só semana que vem, e na série B.
Bom descanso aos amigos!
Bush pede urgência no pacote de estímulo à economia
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta sexta-feira (18) que a contínua desaceleração imobiliária no país ameaça o crescimento e que o pacote de estímulo à economia americana é necessário o mais rápido possível. O pacote deve incluir incentivos fiscais para empresas, além de investimentos e gastos de consumo. Bush pediu por um alívio fiscal direto e rápido para os indivíduos. "O estímulo deve ser temporário e ter efeito imediatamente", afirmou. Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente disse que o pacote de estímulo é a prioridade econômica mais urgente nos EUA atualmente. Bush ainda declarou que pretende tornar os cortes de impostos promovidos em 2001 e 2003 permanentes. O pacote de estímulo deve totalizar cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) americano.
O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, disse que a maior parte do pacote de estímulo à economia deverá ter o consumidor como alvo principal. Em entrevista coletiva concedida à imprensa em Washington depois de Bush pedir que o pacote seja adotado rapidamente, Paulson disse que seria alto demais o custo potencial de não agir com rapidez para proteger a economia de novos efeitos da crise do setor de moradias e da turbulência nos mercados financeiros.
Para o secretário do Tesouro, qualquer pacote de estímulo precisará ser simples e ser adotado rapidamente, para que sua aprovação pelo Congresso seja acelerada. Ele não deu detalhes sobre os incentivos fiscais previstos, nem esclareceu quem seria beneficiado pelas restituições de impostos que Bush havia mencionado. Paulson disse não querer ser "superespecífico" ao falar sobre as opções que estão sendo examinadas pelo governo. "Nós temos pensado que a maior porção deste pacote deverá ser voltada aos consumidores, aos contribuintes, e dar alívio a eles", ressalvou.
Recuperação no segundo semestre - O crescimento econômico dos Estados Unidos será fraco este ano, mas um "modesto" pacote de estímulo fiscal de cerca de US$ 100 bilhões poderá levar a uma recuperação no segundo semestre de 2008, segundo avaliação de economistas do setor bancário. Com o freio dos investimentos no setor imobiliário pesando sobre a economia no curto prazo, o painel de economistas da Associação dos Bancos Americanos coloca a probabilidade de recessão em 50%. Entretanto, uma rápida ação das autoridades em Washington para cortar as taxas de juro e aprovar um pacote de medidas de estímulo fiscal provavelmente vai levar a uma destacada aceleração da atividade no meio do ano, segundo o grupo. "As chances de uma virada certamente se intensificam substancialmente se os formuladores da política em Washington tiverem sucesso em implementar um plano de estímulo econômico", disse Peter Hooper, presidente do Comitê Consultor da Associação de Bancos Americanos e economista-chefe do Deutsche Bank Securities, uma unidade do banco alemão em Nova York. De maneira ideal, o pacote de estímulo fiscal deve ser "algo que seja de ampla base", disse Hooper, acrescentando que precisa ser implementado no curto prazo, enquanto a economia ainda está frágil. (Com informações da Agência Estado)
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