Plus500

29.11.07

Ainda há muita Volatilidade nos Mercados

O Óleo, o FED, as Bolsas e a CPMF

O dia de ontem foi de alívio: puxados por Wall Street os mercados experimentaram sessões de repiques causados, principalmente, pela declaração do vice-presidente do Federal Reserve de que a atual turbulência no mercado financeiro aumenta os riscos de uma deterioração na economia. Mas isto seria bom? Para os investidores, pesou mais o complemento da mensagem, onde ele afirmou que os membros do Fed devem ser agéis para evitar um maior contágio generalizado, o que foi interpretado como uma insinuação de que os juros podem ser reduzidos mais uma vez na próxima reunião do Fomc - a ser realizada no dia 11 de dezembro.

A Bovespa seguiu esta trilha, e os ganhos só não foram melhores devido à baixa no preço do óleo, que impactou negativamente as ações da Petrobras, responsáveis por um peso considerável na composição do índice da bolsa paulista. Méritos para a Vale do Rio Doce - que juntando os papéis VALE3 e VALE5 - respondem por mais de 13% do Ibovespa. E como suas valorizações foram expressivas, deram um alento a quem continua posicionado e já andava ressabiado com os sucessivos fundos mais baixos, dentro de uma tendência terciária que vinha drrubando todos os primeiros suportes.

E hoje, justamente, o repique nos preços internacionais do barril de petróleo faz com que os índices americanos indiquem, pelo comportamento nesta pré-abertura, que a grande volatilidade que tomou conta do mercado não deve acabar tão cedo. Na BM&F os contratos para dezembro (INZ7) estão operando em queda de meio ponto percentual antes do início do pregão viva-voz. O dolar opera perto da estabilidade, enquanto o DI para janeiro de 2010 tem ligeira alta de 0,25%, para uma taxa de 12,03 até o momento.

Na Ásia tivemos altas consideráveis durante a madrugada, com Nikkei subindo 2,38% e o Hang Seng valorizando 4,06%. Na Europa as bolsas giram de forma mista em torno do 0x0, com DAX no campo positivo, e o FTSE, CAC e IBEX sofrendo pequenas perdas.

Vou deixar o asssunto da CPMF (e a chantagem do governo) para daqui a pouco, porque os negócios na Bovespa já estão começando!

Bons trades! ^v^

2 comentários:

Seagull disse...

Esse negócio da CPMF nem merece tanto destaque, apesar de ela ser crucial para o fechamento das contas do governo.

Mas ameaçar a oposição (ou o povo brasileiro?) com novos impostos na "canetada", tirar o dinheiro da saúde e educação???

Esquecendo o aspecto populista do bols-família, considero isto uma afronta à inteligência do povo brasileiro.

Porque pensar em reduzir gastos públicos não passou nem perto da cabeça de nossos dirigentes?

Ahhhhh.. bobos somo nós que pagamso a conta. Austeridade administrativa não se inclui nos pilares desta turma que manda em Brasília e quer se eternizar no poder. Hugo Chavez já está sentino o peso da desaprovação da massa venezuelana à sua proposta totalitarista. Evo Morales não deve nem estar entendendo o que ocorre nas ruas de suas províncias.

Tirar qualquer fatia de dinheiro do contra-cheuqe dos políticos nacionais é um absurdo. Quem sabe assim eles convencem também a oposição e, claro, oferecem mais uns "carguinhos" na máquina.

Aí conseguiriam fechar o orçamento para 2008.

Porque para 2010, esse papo de terceiro mandato não vai colar... então é melhor apoiar a Dilma (até o Bob Jeff deu se aval!!!) para sucessão do Lula, com a promessa de nova candidatura, e volta triunfal (?) em 2014 - o ano da Copa no Brasil!!!

Este é o país do futebol, do carnaval e do picadeiro no planalto! Uma pena que os palhaços não fiquem restritos a eles mesmos.

Quem vai assistir o Cirque du Soleil???

Melhor ficarmos na platéia, senão acabam nos incluindo no espetáculo! :-(

Anônimo disse...

O teatro da CPMF (Luis Nassif)

A FIESP lançou a campanha contra a CPMF para marcar posição política. Acho que não esperava que pegasse.
O PSDB impôs algumas condições para valorizar a votação, já que seus governadores necessitam dessa aprovação.

De jogo de cena em jogo de cena, o tema pegou. Agora, toca a manter o jogo de cena e recuar nem tão rapidamente que pareça fuga, nem tão lentamente que pareça provocação.

Ontem o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse que se o governador acenar com parcela maior da CPMF na Saúde, o partido apóia. Aécio, Serra, Yeda, todos estão tremendo de receio de não passar a prorrogação da CPMF.

Só FHC, que não tem responsabilidades de governo, quer ver o circo pegar fogo.

http://www.projetobr.com.br/blog/5.html