Com petróleo beirando os U$100, dolar cada vez mais fraco, crise imobiliária latente - ainda sem a dimensão exata dos problemas, economia americana patinando, riscos inflacionários, e com a recessão batendo à porta: só mesmo descolando definitivamente dos EUA a Bovespa pode manter o clima favorável!
Hoje o mercado anuncia outro dia de incertezas que devem levar as bolsas a experimentarem mais realizações. A grande procura por metais preciosos (ouro e prata) em detrimento dos tresuries é mais um sinalizador emblemático.
Bolsas européias em queda, e os futuros operando em baixa generalizada nesta pré-abertura - S&P, Nasdaq, BM&F (todos na casa de -1%) - já evidenciam o tom que a orquestra deve tocar!
Nem pessimismo, nem otimismo: melhor sermos realistas!
Bons negócios e sucesso nos investimentos!
Hoje o mercado anuncia outro dia de incertezas que devem levar as bolsas a experimentarem mais realizações. A grande procura por metais preciosos (ouro e prata) em detrimento dos tresuries é mais um sinalizador emblemático.
Bolsas européias em queda, e os futuros operando em baixa generalizada nesta pré-abertura - S&P, Nasdaq, BM&F (todos na casa de -1%) - já evidenciam o tom que a orquestra deve tocar!
Nem pessimismo, nem otimismo: melhor sermos realistas!
Bons negócios e sucesso nos investimentos!
8 comentários:
Petro Rules!!! ;-)
Preço do óleo está levando o papel a direcionar o rumo ( ou segurar as pontas) do Ibovespa...
Loucura! Logo no início do pregão, a Petr varia de 69,20 à 71,60.
Se o dia todo for assim, é melhor ficar só assistindo. Parece que estão apertando, apertando... o Euro, iene e dolar querendo subir, o petróleo e o minério também. E nóis quereno ganhá dinheiro... Alguma coisa num vai dar certo.
abraços
atenção à Petro, que parece estar servindo de hedge massisso para os resto do mundo!!!
:)
AnônimoX
Não sei não, X!
Estatal por estatal, com ações no mercado, a PetroChina entrou firme nesta disputa.
Nem vou falar em PDVSA que tudo na mão do Chavez é feito em benefício próprio.
Mas pensando como os caras do primeiro mundo, que tem a opção da BP, Exxon, Pemex, entre outras, vc ia escolher uma que toma couro da Bolívia e foi eleita para sustentar um PAC que mal consegue sair do papel?
Olha o vencimento das opções chegando. Dia 19! A trava na 70/72 quando passou de 1,60 foi linda!
Melhor ainda para quem zerou segunda-feira por 1 real. Mas nem duvido que ainda vá para o ganho máximo! ;-)
Abs ^v^
Mas Rogerio... nestes dias é que fica bom de operar. O risco é grande mas a volatilidade faz a festa de quem brinca com as opções!
Prefiro assim do que aquele marasmo... o problema é que estes últimos tempos de alta acostumaram mal quem só pode comprar!
Realmente, petro tá devolvendo bem.
ainda assim mais de 1% positiva. Muito forte esse papel. Vamos ver se o DOW despenca de vez no final da tarde. Se isso acontecer, acho que nem ela resiste. Achei o mercado muito difícil hoje e depois de errar duas operações (uma no empate e outra no pequenino prejú) disse para mim mesmo: "Já vi esse filme antes, fica quieto antes que devolva lucro de verdade". Opções gordas, não andam, e depois começam a devolver tudo no final da tarde. Se o papel vem abaixo, nem repique tem!!! Muito cudado para operar a seco nesse dias de esvaziamento de VI com mercado em queda e proximo de vencimento.
abs Seagull!
AnônimoX
Sea, Nestes dias, pra tentar ganhar um pouco só se operar no intraday. Aí é extressante demais...
Hoje mesmo, a volatilidade foi grande e o movimento das opções foi maior pra baixo do que pra cima (diante também da chegada do vencimento (19/11). Tem que ser muito bom estragista para tirar algo disso. Com isso seria bom ter umas aulas sobre estratégia com o Capitão Nascimento (rs...).
Abraços.
Interessante Seagull, você escreveu isto antes da abertura e agora as 8 da noite olha a noticia de destaque na homepage do infomoney:
Momento de incertezas desafia relações históricas entre os ativos financeiros
Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
07/11/07 - 20h00
InfoMoney
SÃO PAULO - O mercado de capitais em nível mundial vive um momento repleto de idiossincrasias. Correlações entre ativos antes comprovadas voltam a ser testadas e enfrentam questionamento.
Existem exemplos emblemáticos da quebra de padrões históricos na comparação entre o mercado de commodities e de renda variável. Tradicionalmente visto como alternativa de reserva de valor, o ouro atingiu seu maior valor desde 1980 nesta quarta-feira (7), a US$ 837,80 a onça na divisão Comex da New York Mercantile Exchange.
A demanda por metais preciosos tende a aumentar em situações de incerteza nos mercados, aceleração inflacionária ou tensões geopolíticas.
As bolsas também em recorde
Paralelamente, o mercado acionário em diversas praças encontra-se próximo de pontuações máximas. O próprio Ibovespa superou recentemente a marca de 65 mil pontos pela primeira vez, tendo os índices Dow Jones e S&P 500 também experimentado patamares inéditos.
A controvérsia decorre justamente daí. Isso porque a procura por ativos de risco - como as ações - diminui quando de momentos de incerteza, descontrole no nível geral de preços ou instabilidade política.
Anomalias
Mas as peculiaridades não param por aí. Mesmo o trade off entre renda fixa e variável tem sido colocado em xeque. A valorização recente das ações nos EUA ocorre de forma concomitante à escalada no preço dos Treasuries.
Na última segunda-feira, o rendimento dos títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano atingiu 4,28% ao ano, o menor patamar desde setembro de 2005, indicando claro aumento na demanda. Preços e yields movem-se em direções contrárias.
Ainda que a menor remuneração oferecida pelos Treasuries possa ser justamente uma das causas para a alta das ações, chama a atenção a valorização simultânea das duas classes de ativos.
Às avessas
Parte da ruptura de relações canônicas entre os ativos financeiros talvez derive do momento igualmente idiossincrático da economia mundial.
Enquanto o setor imobiliário e diversos bancos de investimentos dos EUA anunciam perdas significativas advindas do subprime, a economia real emite sinais de forte resiliência para enfrentar a crise.
O barril de petróleo quebra recordes sucessivos e mira os US$ 100. Ainda assim, a inflação norte-americana segue dentro do intervalo considerado confortável pelo Fed, permitindo a flexibilização monetária. Presenciamos uma escassez relativa de ativos em meio a uma liquidez extremamente abundante. Até quando?
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