Antes de tudo temos que constituir uma reserva de poupança para que, com o excedente da renda familiar, possamos investir. Depois de criar um patrimônio, o objetivo passa a ser remunerar o capital. E tentar juntar o primeiro milhão de reais! Com esta relação cambial favorecendo nossa moeda, chegar a U$ 1.000.000,00 ficou bem mais tangível. Mas com o dolar caindo sistematicamente perante as outras moedas, o euro pode se tornar uma melhor referência de valor. Vejam, em reais passamos de 1M para, aproximadamente, 1,75 (U$1M) e, então, 2,50 (1M de euros)... sempre lembrando que a ambição não deve ser confundida com ganância. Uma é positiva, a outra pode destruir qualquer um!
O período de alta dos juros chegou ao fim! Em suas épocas de elevação, as bolsas acompanharam, de forma vertiginosa, sua ascensão, produzindo as maiores rentabilidades dos últimos tempos. Como o mercado de capitais é renda variável, e embute um risco grande, seria natural que, como as aplicações em títulos servem de benchmark, o resultado de investimentos em ações deva sempre incorporar um "plus" para compensar o risco. E com o corte nas taxas básicas tudo teria que ser redimensionado.
Então, como colocou o Zé no comentário de um post anterior, qual seria a boa aplicação da hora? Ora, bolas. Não é um zé qualquer, muito menos um zé mané. Quem acostumou a ver nos leilões de fechamento o chamado "zé com zé" , imagina o que o nosso Zé quer saber... mas se até o Zé está na dúvida (ou certo de que uma queda se aproxima) não há zé que saiba! Só não venham me chamar para a tal da zeca-hora (sic). Não sou muito a favor de estrangeirismo, mas toda tradução deveria ter a sua pertinência. Desculpe se ficou ao "jeitão" do mico, mas na falta de talento para poesia, quem não sabe copia e, nem mesmo na casa verde (a original, do conto de Machado de Assis), ainda não descobriram a terapia para fazer de todos nós vencedores no dia-a-dia! De fato, apenas os que sobrevivem podem buscar alternativas, e o pessoal que, de tanta sabedoria, já ficou rico, não está nem aí para pagar mais um mico! :-)
Olha Zé, se água fosse commodity eu talvez colocasse muitas fichas nela. Não há como sobreviver sem! Comida, embora mal distribuída, ainda é farta em algumas partes do planeta - mesmo enquanto milhões (ou bilhões?) de pessoas morrem de fome! Petróleo em abundância (a U$100?) não alimenta ninguém, e o avanço da tecnologia só faz nos afastar ainda mais de nossas raízes. Grãos são negociáveis e negociados, podem ser uma boa pedida! Mas também estão sendo geneticamente modificados, e isto pode até ser bom, mas ainda não sabemos ao certo. O ouro e demais metais preciosos têm um alto valor agregado e costumam ser imunes a crises. Mas em havendo uma desaceleração generalizada da economia mundial, puxada pelos EUA, ninguém vai querer comer ouro em pó, e, eliminando o aspecto da riqueza, qual seria uma outra finalidade útil para as jóias? Além do mais, seus preços já estão bastante altos, o que não significa que não haja espaço para continuarem subindo...
O grande negócio é mesmo acertar o rumo do mercado. Um bom trading system, aliado a um efetivo money management, ajuda bastante! Mas errando a ponta, mesmo impondo a necessária disciplina, o máximo que podemos fazer é reduzir o tamanho das perdas. Aprender a não perder é um começo. Mas o objetivo é lucrar! E como estão todos mal acostumados com o recente histórico de grandes ganhos na bolsa, criou-se uma vasta geração de "filhos da alta". Perceber o óbvio é o que diferencia os "gênios" das pessoas comuns. Mas se todos tivessem esta perspicácia, a manada seguiria unida e não haveria com quem negociar. O velho princípio da partida dobrada, que torno a enfatizar: crédito em uma conta, débito igual em outra!
Quem conseguirá sair na frente? Está é a questão. Graham, Buffet, Soros já encontraram seus caminhos! E nós, como simples mortais, temos que identificar os ativos mais promissores para o futuro. O presente já passou...
E a Bovespa está indo em frente. Então vamos continuar de carona enquanto isto durar!
Abs ^v^
PS: como não sou de falar em causa própria, nem gosto de expor meu lado pessoal quanto aos investimentos, busco avaliar as estratégias de forma genérica, explorando os estudos em tese, sem mencionar especificamente lotes e valores. E para não ficar um "ar" de mistério, faço uma ponderação de como anda a minha distribuição patrimonial: neste momento, considerando apenas o capital livre para investimentos (excluindo imóveis e aplicações de pouca liquidez) eu diria que estou bastante conservador.
Do freefloat que movimento, talvez menos de 15% estejam alocados em ações - todas ordinárias. Não vou citar quais para não parecer "dica". Mas adianto que são apenas de 4 empresas, entre os setores de exploração e distribuição de petróleo (essa ficou fácil, rs), geração e transmissão de energia elétrica, metalurgia, e a outra de prestação de serviços. Uma boa parte ainda está em títulos públicos federais (na ordem de 30%), um bom montante - 35% - em aplicações de RF (porém lastreada em debêntures) à taxa de 110% do CDI, com resgate diário e tributação igual na renda variável (15% sobre o lucro independente do prazo) e o melhor, sem o famigerado come-cotas ou incidência de altas taxas de administração. Mágica? Não, talvez uma maior dose de risco até em operações convencionais. Além de uma parcela em moedas estrangeiras e um resíduo na conta para "brincar" com as opções. Este vem sendo meu perfil. E como sou um investidor dinâmico, tudo pode mudar a qualquer instante.
But... Dont follow me! Sigam pelas suas próprias cabeças, e tentem fazer sempre de uma maneira que sintam-se confortáveis !!! ;-)
O período de alta dos juros chegou ao fim! Em suas épocas de elevação, as bolsas acompanharam, de forma vertiginosa, sua ascensão, produzindo as maiores rentabilidades dos últimos tempos. Como o mercado de capitais é renda variável, e embute um risco grande, seria natural que, como as aplicações em títulos servem de benchmark, o resultado de investimentos em ações deva sempre incorporar um "plus" para compensar o risco. E com o corte nas taxas básicas tudo teria que ser redimensionado.
Então, como colocou o Zé no comentário de um post anterior, qual seria a boa aplicação da hora? Ora, bolas. Não é um zé qualquer, muito menos um zé mané. Quem acostumou a ver nos leilões de fechamento o chamado "zé com zé" , imagina o que o nosso Zé quer saber... mas se até o Zé está na dúvida (ou certo de que uma queda se aproxima) não há zé que saiba! Só não venham me chamar para a tal da zeca-hora (sic). Não sou muito a favor de estrangeirismo, mas toda tradução deveria ter a sua pertinência. Desculpe se ficou ao "jeitão" do mico, mas na falta de talento para poesia, quem não sabe copia e, nem mesmo na casa verde (a original, do conto de Machado de Assis), ainda não descobriram a terapia para fazer de todos nós vencedores no dia-a-dia! De fato, apenas os que sobrevivem podem buscar alternativas, e o pessoal que, de tanta sabedoria, já ficou rico, não está nem aí para pagar mais um mico! :-)
Olha Zé, se água fosse commodity eu talvez colocasse muitas fichas nela. Não há como sobreviver sem! Comida, embora mal distribuída, ainda é farta em algumas partes do planeta - mesmo enquanto milhões (ou bilhões?) de pessoas morrem de fome! Petróleo em abundância (a U$100?) não alimenta ninguém, e o avanço da tecnologia só faz nos afastar ainda mais de nossas raízes. Grãos são negociáveis e negociados, podem ser uma boa pedida! Mas também estão sendo geneticamente modificados, e isto pode até ser bom, mas ainda não sabemos ao certo. O ouro e demais metais preciosos têm um alto valor agregado e costumam ser imunes a crises. Mas em havendo uma desaceleração generalizada da economia mundial, puxada pelos EUA, ninguém vai querer comer ouro em pó, e, eliminando o aspecto da riqueza, qual seria uma outra finalidade útil para as jóias? Além do mais, seus preços já estão bastante altos, o que não significa que não haja espaço para continuarem subindo...
O grande negócio é mesmo acertar o rumo do mercado. Um bom trading system, aliado a um efetivo money management, ajuda bastante! Mas errando a ponta, mesmo impondo a necessária disciplina, o máximo que podemos fazer é reduzir o tamanho das perdas. Aprender a não perder é um começo. Mas o objetivo é lucrar! E como estão todos mal acostumados com o recente histórico de grandes ganhos na bolsa, criou-se uma vasta geração de "filhos da alta". Perceber o óbvio é o que diferencia os "gênios" das pessoas comuns. Mas se todos tivessem esta perspicácia, a manada seguiria unida e não haveria com quem negociar. O velho princípio da partida dobrada, que torno a enfatizar: crédito em uma conta, débito igual em outra!
Quem conseguirá sair na frente? Está é a questão. Graham, Buffet, Soros já encontraram seus caminhos! E nós, como simples mortais, temos que identificar os ativos mais promissores para o futuro. O presente já passou...
E a Bovespa está indo em frente. Então vamos continuar de carona enquanto isto durar!
Abs ^v^
PS: como não sou de falar em causa própria, nem gosto de expor meu lado pessoal quanto aos investimentos, busco avaliar as estratégias de forma genérica, explorando os estudos em tese, sem mencionar especificamente lotes e valores. E para não ficar um "ar" de mistério, faço uma ponderação de como anda a minha distribuição patrimonial: neste momento, considerando apenas o capital livre para investimentos (excluindo imóveis e aplicações de pouca liquidez) eu diria que estou bastante conservador.
Do freefloat que movimento, talvez menos de 15% estejam alocados em ações - todas ordinárias. Não vou citar quais para não parecer "dica". Mas adianto que são apenas de 4 empresas, entre os setores de exploração e distribuição de petróleo (essa ficou fácil, rs), geração e transmissão de energia elétrica, metalurgia, e a outra de prestação de serviços. Uma boa parte ainda está em títulos públicos federais (na ordem de 30%), um bom montante - 35% - em aplicações de RF (porém lastreada em debêntures) à taxa de 110% do CDI, com resgate diário e tributação igual na renda variável (15% sobre o lucro independente do prazo) e o melhor, sem o famigerado come-cotas ou incidência de altas taxas de administração. Mágica? Não, talvez uma maior dose de risco até em operações convencionais. Além de uma parcela em moedas estrangeiras e um resíduo na conta para "brincar" com as opções. Este vem sendo meu perfil. E como sou um investidor dinâmico, tudo pode mudar a qualquer instante.
But... Dont follow me! Sigam pelas suas próprias cabeças, e tentem fazer sempre de uma maneira que sintam-se confortáveis !!! ;-)
10 comentários:
Caraco!
Como demorei para finalizar este texto.
Muito prolixo ou pró-lixo? rsrsrsr
E depois ainda sou obrigado a fazer inúmeras correções de ortografia, pois vou associando idéias e escrevendo de improviso, sem me dar o direito de fazer revisões enquanto redijo.
Depois é que vejo os ataques ao nosso idioma. Se Camões ainda estivesse vivo...
E mesmo assim ainda ficam algumas aberrações que, tenho certeza, são devidamente desconsideradas e relevadas pelos senhores.
A gente fazemu o que podemo...
sem tirar o olho do monitor e ver como as coisas estão indo!:-)
Abs ^v^
E enquanto eu gasto meus 2 dedinhos digitadores, aqui no media player entrou um som de uma banda das antigas: Steve Miller Band!
"Fly like an eagle"!!!
mas bem que poderia ser "flying like a seagull"
8-D
Olá Seagull, o segredo é esse:
"O segredo de um negócio é saber o que mais ninguém sabe." - Aristóteles Onassis
Colega Seagull!
Muito bom seu post, tenho há algum tempo acompanhando este blog.
Um colega meu já dizia, o lucro de bolsa você pega e coloca em terreno, casa e apartamento.
Fiz exatamente o contrário desde que descobri a bolsa há uns 3 anos atrás. Inquilinos mal pagadores por vários anos, o apartamento e a casa viraram capital na bolsa.
Mas agora começo entender o porquê de meu colega dizendo que quando o vento não sopra mais se há necessidade de buscar outros mares.
Um analista amigo meu recomedou desde Setembro quando a crise estourou: Esse subprime é desculpa, o mercado estava esticado e precisava corrigir (period).
Ele atualmente está com a gordura em commodities, agrículas no geral, e faz daytrade em ação pro ganha-pão.
Ele comentou que mercado de divisas é bom nessa época, parece que o banco dele está comprando divisa japonesas.
Estamos na quinta onda de Elliott, ou seja, ano que vem é recessão, ou não. China até quando?
Enquanto o IBOV garantir os meus 30%, eu sigo o Zeca e aproveito a zeca-feira: Deixa a vida me levar, Ibov leva eu.
Pensando bem:
Fly like a gaivota!
Ehehe...
Valeu Zé. Fiquei até meio receoso de brincar com seu nome, fazendo trocadilhos. Mas sempre tenho uma boa intuição sobre a boa fé das pessoas.
Não há mesmo nada que possa ser levado a mal - apesar da comunicação via web dar sempre muitas margens a distintas interpretações. Não conhecendo de perto as pessoas é dificil saber ao certo o "tom" que as frias palavras escritas querem traduzir. Já tive alguns problemas remotos com isso.
Mas faz parte!
Quanto à sua opção de investimentos, vc foi muito feliz na escolha de trocar imóveis (seguros porém com problemas inerentes) por aplicações em RV. A regra geral não é esta mesmo. Mas de 2003 para cá foi só alegria, o que realmente justifica uma comemoração, sempre com a cautela por defender os lucros conquistados. Tudo depende do timeframe de cada um.
Por isso não considero a parte do valor imobilizado (que no meu caso chega a quase 50% do patrimonio total) para calcular o melhor balanceamento entre as aplicações propriamente ditas. Levo em conta apenas o freefloat.
Tenho um amigo que me contou uma experiencia inversa a sua. Até 2001, quem ficou na bolsa penou um bocado, e assim, considerando os ciclos naturais, minha opinião é de que atitudes demasiadamente arrojadas, em detrimento da segurança, podem ser temerárias.
Mas o importante é nos mantermos voando. Seja um hawk, eagle, harpia, o que vale é estar no ar!!!
A Flock of Seagulls....
^v^ ^v^ ^v^ ^v^ ^v^
..^v^ ^v^ ^v^ ^v^
......^v^ ^v^ ^v^
........^v^ ^v^
...........^V^
Parodiando ao slogan do Johnie Walker...
Keep Flying...
And Fly like a Seagull :-)
Abs
Tenho um bom senso de humor! Inclusive este apelido originou do bom grupo que frequentava em uma corretora (147) mas que foi esquecido, era tão inciante, que humildade, ignorância e coragem inspiraram o apelido zé.
Eu sempre tive o trauma de investir na bolsa, devido às várias histórias que ouvi em minha família, o caso que me marcou foi o de meus avós que perderam um apartamento em Copacabana na bolsa.
Sempre fora dólar (embaixo do colchão, risos) e imóveis.
Meu colega operava nesta época de 2001 e vi ele como muita gente afundar no brejo. Acho que só quem tinha dólar ou ouro se safou, nem imóveis.
Mas devo dizer que os tempos são outros, de dois anos pra cá faço tudo de casa, pela internet, home broker. A informação é livre e fácil.Recentemente têm me fascinado os mini-contratos da BMF.
Antes deixava tudo nas mãos do corretor, era tão difícil operar e ainda por telefone.
Hoje faço a "lição-de-casa" no final-de-semana e segundo acerto minhas posições se for o caso.
Quanto a meu amigo que me introduziu a este mercado, devo dizer muito obrigado pois me ensinou os fundamentos da economia global, a análise fundamental. Só então fui estudar análise técnica. Interesante como muitos por aí esquecem o que significa o mercado e como está tudo intimamente ligado. Não é profetizar, ou questão de quem é otimista ou pessimista, simplesmente entender os sinais do mercado e proteger o patrimônio.
Curiosidade:
Você opera forex?
Abraços
Forex não, Zé.
So moeda estrangeira em espécie mesmo. Mas não fica debaixo do colchão... rsrs
Apoveite o feriado e desfrute dos ganhos na bolsa, com tudo que o dinheiro possa comprar. Pq familia, amizades, tranquilidade, bem-estar, isso não há preço que pague!
Grande abraço
^v^
Bom dia !
Sempre acompanho, mas é a primeira vez que posto no forum.
" 35% - em aplicações de RF (porém lastreada em debêntures) à taxa de 110% do CDI, com resgate diário e tributação igual na renda variável (15% sobre o lucro independente do prazo) e o melhor, sem o famigerado come-cotas ou incidência de altas taxas de administração."
Como consegue isso ?
Abraco,
Daniel
Ola Daniel!
Primeiramente, seja muito bem-vindo e participe mais ativamente do Seagull Trading, que, para nós, será um sempre prazer esclarecer o que não ficar claro em nossos debates.
Como falei, é um produto do banco que eu opero e tem este fundo lastreado em debêntures e, assim, é tributado da mesma forma que a renda variável.
Não tem nenhum mistério: qualquer cliente pode ter acesso a este investimento desde que o mesmo esteja aberto para novos aportes.
Querendo fazer uma consulta ou obter mais informações, mande um email para o CONTATO (seagulltrading.com@gmail.com) que posso te dar todo o encaminhamento!
Abs ^v^
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