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25.10.07

Clipping News

Copom defende Prudência
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mostrou nesta quinta-feira que prudência e cautela pautarão os próximos passos da política de juro do país. A preocupação do Comitê com os riscos para a inflação brasileira foi a principal justificativa dada pelo grupo para a interrupção do ciclo de dois anos de cortes da taxa básica de juro na semana passada, de acordo com a ata da reunião divulgada nesta manhã. E os diretores do BC deixaram claro que o monitoramento da evolução desses riscos será feito de maneira minuciosa, para determinar quais serão os próximos passos da política monetária.

Superávit Primário em Queda
O setor público consolidado do Brasil registrou superávit primário de 3,554 bilhões de reais em setembro, uma redução de 22,3 por cento ante o superávit de 4,575 bilhões de reais em igual mês do ano passado, informou o Banco Central nesta quinta-feira. Em 12 meses encerrados em setembro, o superávit primário ficou em patamar equivalente a 4,05 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), frente a 4,12 por cento nos 12 meses até agosto. O BC informou ainda que a dívida líquida total do setor público atingiu 43,5 por cento do PIB no mês passado, ante 43,0 por cento em agosto.

Crescimento da China e os Juros
A taxa de crescimento da China desacelerou levemente no terceiro trimestre, mas não o suficiente para dissipar as expectativas de novos aumentos do juro ou adoção de outras medidas para evitar um superaquecimento. A taxa anual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 11,5 por cento no terceiro trimestre, em linha com as estimativas, ante avanço de 11,9 por cento no segundo trimestre, a maior taxa apurada em 12 anos, informou a agência de estatísticas do país nesta quinta-feira. Se o curso for mantido, a China terá neste ano o maior crescimento verificado desde 1993, quando a economia do país teve uma expansão de 13,1 por cento, o que pode fazer com que o país tire da Alemanha a posição de terceira maior economia do mundo.

Turquia é que decide se ataca os Curdos
O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, afirmou nesta quinta-feira que o governo de Ancara, e não os Estados Unidos, é que vai decidir se as tropas da Turquia realizarão qualquer incursão militar ao norte do Iraque para atacar militantes curdos escondidos na região. Respondendo a perguntas de repórteres durante visita à Romênia, Erdogan também afirmou que deseja a participação dos EUA como aliados estratégicos contra os rebeles.

Auxílio-Desemprego cai menos que o esperado nos EUA
O número de trabalhadores norte-americanos que pediu auxílio-desemprego recuou em 8 mil na semana passada, muito menos que o esperado, e deixou os pedidos em um patamar relativamente alto, mostrou o Departamento de Trabalho, nesta quinta-feira. Foram 331 mil solicitações na semana encerrada em 20 de outubro, ante 339 mil na semana anterior de acordo com dado revisado para cima. Um representante do Departamento de Trabalho disse que não há fatores especiais por trás dos números da semana passada, mas apontou que pode ter havido alguma volatilidade por conta de dispensas temporárias e recontratações na indústria automotiva.

Venezuela e o Mercosul
Chanceleres e ministros de Economia do Mercosul se reúnem na sexta-feira em Montevidéu para discutir medidas que superem as assimetrias entre os integrantes do bloco e a possível entrada da Venezuela. O desenvolvimento desigual entre os maiores sócios -Argentina e Brasil- e os pequenos (Paraguai e Uruguai) da união aduaneira é um problema recorrente que causa conflitos entre os membros. Após um longo processo, uma comissão da Câmara dos Deputados brasileira votou a favor da entrada da Venezuela no Mercosul, mas ainda faltam outras instâncias na mesma Casa, além da votação no Senado.

Fonte: Reuters

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