O presidente do BC, Henrique Meirelles, reforçou nesta terça em visita ao Congresso, o tom de cautela que deve ser mantido conforme a divulgação da ata do Copom na semana passada. Ele defendeu a prudência na política monetária o que evidencia uma manutenção no nível da taxa Selic para as próximas reuniões do comitê.
Estamos às vésperas de mais um feriado prolongado, onde as outras bolsas e os mercados internacionais continuarão funcionando a pleno. Prosperidade nunca é demais, mas euforia exagerada chega a ser preocupante. Quando já se começa a falar até em Ibovespa nos 100 mil pontos...
Existe uma grande expectativa sobre a decisão de amanhã do Fomc, onde a maior parte dos analistas (por volta de 85%) espera uma redução de 0,25% na taxa básica americana - o Fed Funds Rate. E Wall Street parece já estar precificando isto! Quanto mais baixo o juro, maior a pressão sobre os preços do petróleo, e mais enfraquecido fica o dolar perante as outras moedas. Enquanto os EUA continuam em sua briga pela sustenção do câmbio, a economia parece querer resistir à crise de crédito resultante dos solavancos no mercado imobiliário.
Os bancos continuam sentindo as consequências e, depois dos prejuízos apresentados pelas instituições financeiras no continente americano, hoje foi a vez do suíço UBS contabilizar suas perdas - decorrentes de severas baixas contábeis referentes aos empréstimos de alto risco - apresentando o primeiro resultado trimestral negativo em cinco anos.
E ainda tem a China que segue avaliando medidas de flexibilização em seu regime cambial para evitar um superaquecimento de sua economia. Mas continua com a "caixa-preta" fechada, restringindo investimentos estrangeiros nos setores estratégicos, ao passo que mantém os incentivos para o surgimento de novas fábricas locais e a geração de mais receitas.
Sem falar nos turcos que continuam atacando os rebeldes no norte do Iraque...
A batuta está com os maestros da orquestra em falta de sintonia.
Olho no DOW!!!
Estamos às vésperas de mais um feriado prolongado, onde as outras bolsas e os mercados internacionais continuarão funcionando a pleno. Prosperidade nunca é demais, mas euforia exagerada chega a ser preocupante. Quando já se começa a falar até em Ibovespa nos 100 mil pontos...
Existe uma grande expectativa sobre a decisão de amanhã do Fomc, onde a maior parte dos analistas (por volta de 85%) espera uma redução de 0,25% na taxa básica americana - o Fed Funds Rate. E Wall Street parece já estar precificando isto! Quanto mais baixo o juro, maior a pressão sobre os preços do petróleo, e mais enfraquecido fica o dolar perante as outras moedas. Enquanto os EUA continuam em sua briga pela sustenção do câmbio, a economia parece querer resistir à crise de crédito resultante dos solavancos no mercado imobiliário.
Os bancos continuam sentindo as consequências e, depois dos prejuízos apresentados pelas instituições financeiras no continente americano, hoje foi a vez do suíço UBS contabilizar suas perdas - decorrentes de severas baixas contábeis referentes aos empréstimos de alto risco - apresentando o primeiro resultado trimestral negativo em cinco anos.
E ainda tem a China que segue avaliando medidas de flexibilização em seu regime cambial para evitar um superaquecimento de sua economia. Mas continua com a "caixa-preta" fechada, restringindo investimentos estrangeiros nos setores estratégicos, ao passo que mantém os incentivos para o surgimento de novas fábricas locais e a geração de mais receitas.
Sem falar nos turcos que continuam atacando os rebeldes no norte do Iraque...
A batuta está com os maestros da orquestra em falta de sintonia.
Olho no DOW!!!
3 comentários:
Why The Fed Won't Cut Rates
The two major reasons given in the media for the Fed to cut rates tomorrow are that fact that the stock market wants them to and that it might help the housing market.
At some point a pact may have been made between investors and the Fed, but the part about keeping the stock market high must not have made it to public attention yet. As far as anyone knows, the Fed does not owe the stock market a thing.
On the housing side of the ball, there is no strong evidence that a quarter point cut in interest rates is going to help people who have watched their home values drop 10% or seen their adjustable mortgages reset at much higher rates.
The Fed claims that it is concerned about inflation. And it should be. Gas prices are likely to rise. Employment levels are good and so is wage growth. Most Q3 earnings were OK, so corporate profits are not taking a beating outside the banking sector. The stock markets are at or near multi-year highs. In other words, the classic warning signs of the economy grinding to a halt are not there. Not now. If they start to come into view, the Fed can always move in December.
The other "hidden" reason that the Fed might want to cut rates is to help shore up pools of mortgage-backed securities. Whether this will work is impossible to say. The financial instruments built around them are too complex. The banks are already creating a "super-fund" to help their own cause.
Even if banks have to go through another round of very painful write-downs on mortgage-related securities and LBO debt, it is not the Fed's role to put an artificial net under the country's largest financial institutions. Both Buffett and Greenspan have said that there is no way for the market to know what kind of mess it is in until investors get to see the evidence. Short term loans to keep weak pools of money from being marketed to market is the antithesis of that philosophy.
The Fed does not need to cut rates. The economy and markets are too good. And, if holding rates flushes out the largest problems in the financial markets, let it be so. It is a boil and needs to be lanced.
The Fed should let the cards fall where they may.
Gostei do post. Parabéns Sea!
Essa notícia do Douglas A. McIntyre também veio numa boa hora. Se fizermos uma rápida avaliação, os mercados vão muito bem, o que poderia levar o FED a não cortar a taxa de juros.
Aqui no Brasil, geralmente um corte da taxa de juros já sai para o noticiário com quase 1 semana de antecedência (a notícia vaza mesmo).
Lá pode até ser parecido, mas é diferente. O que virá amanhã, ainda causa ansiedade.
Sds.
Rogério
Valeu Rogerio. É isso aí.. tentar melhorar o que está indo bem, pode acabar causando outros tipos de complicações! ;-)
Abs ^v^
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