A decisão é política, certos de que as metas não serão cumpridas, vão cortar a taxa na marra, e os maiores juros reais do planeta tendem a diminuir. Mais incentivo para a população de baixa renda, os que compram a prazo, o crédito duvidoso, pouco importa se isso vier a gerar inadimplência... em compensação, o custo do carregamento da dívida pública será menor.
E assim, o rendimento das aplicações financeiras vai minguar... será que a caderneta de poupança se salva? A palavra é de prata, e a atitude vale ouro!
Há pouco tempo atrás o país comprava dolares, pois o real sobrevalorizado era danoso aos exportadores. Depois de uma repentina subida da moeda americana (na hora do aperto os investidores correm para onde?), o BC, prontamente, entra comprando para segurar as cotações. Esse é o câmbio flutuante do partido. E o povo bóia...
O governo está pouco ligando para o mercado, se as bolsas vão cair mais, essa crise é problema dos estrangeiros, aqui vivemos no país da "marolinha", do crescimento (?) a qualquer preço... o que interessa é empurrar com a barriga até a próxima eleição - ou torcer para que a Copa do Mundo chegue logo, e a massa (pobre e ignorante) continue sem educação... muito menos entendendo de economia. Viva o carnaval, o futebol e as olimpíadas!
Inflação ou recessão? Não dá para imaginar tudo junto...
Dizem que Deus é brasileiro. Se ele tiver título de eleitor, que vote com fé... porque a esperança também está acabando.