Plus500

17.12.19

Dúvida do investidor


Então chegamos a um momento em que o Brasil tem tudo para finalmente decolar na economia. Bastou parar de roubar que os resultados são assombrosos. Estatais dando lucro, PIB crescendo, desemprego menor, queda de homicídios, inflação controlada, juros em baixa...

Aí está o problema do investidor passivo. A época de lucros fáceis acabou, a remuneração dos títulos e fundos em pouco supera a inflação. Juros reais de 1 ou 1,5% ao ano é mesmo coisa de país do primeiro mundo. O que fazer?

Ok, boa parte do smart money vai correr daqui, mas este é o tipo de capital que não agrega na estrutura de uma economia, sendo oportunista, especulativo. O maior entrave continua sendo o Congresso - que depende de mais umas três eleições para completar a faxina, e o STF que só Deus sabe quanto ainda vão viver suas santidades supremas. Que derrubem logo a PEC da bengala.

Mas voltando ao mercado, o que fazer para obter uma renda melhor do que a média sem comprometer o risco e a liquidez dos recursos? Sinceramente, a gaivota também estava acomodada com a remuneração do patrimônio. Ocorre que, mais importante do que a riqueza constituída, o que faz diferença no dia a dia é haver mais receitas entrando na conta do que os custos recorrentes de uma família normal, um casal e dois filhos.

Até aquele meu amigo falar de uma estratégia de operações estruturadas com derivativos. Opa! Falou a minha língua, e trouxe uma perspectiva diferente de explorar a volatilidade das bolsas de uma forma perene, sem a necessidade de viver em tempo integral na marcação ao mercado.

A ideia de ganhar com as fendas temporais em uma visão kayrologica me despertou alguma coisa, um novo sentimento de aceitação das tendências nas bolsas. Ao invés de tentar adivinhar para onde vão as cotações, simplesmente acompanhar o game se posicionando no intervalo onde os preços oscilam com maior frequência. Se o intervalo mudar, ajustamos nossas balizas. Mas aplicamos a mesma estratégia: trava horizontal de linha, como bem ensina o iluminado Professor Su.

Sobre as estruturas em si, e o próprio Mestre, cada tema merece uma abordagem exclusiva, o que iminentemente tenho que fazer por uma questão de justiça, e para honrar o compromisso de sempre transmitir o conhecimento a quem esteja disposto a aprender uma técnica operacional de grande eficiência e resultados comprovados. Não tem mágica, é apenas a matemática, lidar bem com números para auferir os ganhos de maneira consistente.