Plus500

10.12.12

PIB = Produto Interno Baixo

E como a falácia já era conhecida, a "marolinha" que vem devastando a economia global fez estragos ao nosso país. Enquanto a Europa entrou mesmo em recessão, com dois semestres de resultados negativos no seu crescimento (embora a expressão "crescimento negativo" pareça uma coisa surreal),  o Brasil continua patinando...

Não bastassem os escândalos políticos, de fazer inveja a qualquer tablóide sensacionalista inglês, agora até a conceituada revista britânica The Economist faz reportagem manifestando claramente uma "sugestão" à presidente Dilma, para demitir seu ministro da fazenda, e reformular toda  equipe econômica.

Tivemos, mais uma vez, um crescimento pífio, literalmente, "para inglês ver"... só que nem mesmo o povo do Reino Unido gostou do que viu. Foi usada uma estratégia de incentivar a população a consumir - mesmo que irresponsavelmente, a juros baixos e prestações a perder de vista (tão longas que nem os ingleses conseguem enxergar), em detrimento de fomentar a competitividade industrial.

Continuamos sendo o país das commodities, com o preço do minério em queda, na busca por alternativas mais sustentáveis para substituir o petróleo (enquanto o nosso continua enterrado nas profundezas do oceano), o que salvou foi a safra de grãos. A agropecuária, apesar do boicote - agora também dos japoneses - à nossa carne, foi o diferencial em todo este emaranhado de perdas. Mas o custo tem sido alto... além dos impostos que nos impõem a mais alta carga tributária, a derrubada de árvores com o desmatamento de florestas, o extermínio (genocídio) de civilizações indígenas, tudo para atender a ganância dos fazendeiros-grileiros, plantadores de soja e outros gêneros, ou mesmo criação extensiva de gado, está aniquilando nosso maior patrimônio: a produção abundante de ar. E ainda existem os projetos de hidrelétricas megalomaníacas, de certa forma essenciais para um país que não se planejou em termos de geração de energia (com tanta fonte alternativa disponível), tornando nossa matriz obsoleta e incapaz de abastecer as grandes cidades que se formam com o êxodo rural.

Mas como somos um país sempre voltado para trás, o que vem ocorrendo é um novo movimento no sentido inverso... o povo, massacrado pela falta de emprego nos grandes centros, esgotado pelo alto custo das metrópoles, vem retornando ao campo, em busca de melhor qualidade de vida... e promessas de ganhos na lavoura ou na exploração (ilegal?) de madeira, que podem ser armadilhas camufladas para um novo ciclo de trabalho escravo.

Concordo com o que li outro dia: os comentários da imprensa internacional sobre os rumos da economia brasileira, pondo um ponto final na fascinação causada no início de mandato pelo ex-PR (como é chamado pela sua suposta amante, a chefe de gabinete, que manda-em-tudo, indica amigos e parentes para cargos públicos, que falsifica documentos, e faz evasão de divisas em malas diplomáticas, além de colaborar com licitações manipuladas, vixe...), deveria nos preocupar e não irritar . E um pouco de humildade não faz mal a ninguém. Afinal dizer que a crise grave está na Europa, e não aqui, chega a ser risível. A crise aqui é na saúde, na educação, na ética, nos costumes exóticos, na exacerbação da exaltação a todo tipo de minoria, nas amizades comprometedoras na politica mundial. E a crise acaba sendo mais longa pela falta de humildade justamente por isso. Não vamos quebrar (?), temos robustas reservas e mercado interno, de vez que, se somos a oitava economia, devemos ser entre os cinco mais populosos. Mas estamos condenados à mediocridade, baixa qualidade, à corrupção e violência. Infelizmente temos muito a caminhar para chegarmos a uma Espanha, que mesmo combalida, tem cultura, educação e saúde. Estamos, sem dúvida, na contramão.

Infelizmente fazemos parte de uma nação jovem, de muita história, e pouca memória. Onde os políticos oferecem o novo, mas seguem com as velhas práticas de tempos imperiais. Acabam com empresas tradicionais que não servem de suporte a seus projetos, fazem privatizações suspeitas (embora necessárias), ou usam a estrutura das estatais em benefício próprio, aparelhando seus quadros e se apropriando diretamente de nossas riquezas. Não importa qual é o partido governante, o que vale é estar no poder... à qualquer preço. E essa conta vai ficando mais cara. Quem, um dia, vai pagar a fatura???





9.11.12

Educação, Consumo e Investimentos


Cada um de nós vem ao mundo com uma missão, mas todos os pais (e mães) têm uma tarefa adicional e prioritária: educar seus filhos. Quem prefere delegar essa responsabilidade exclusivamente às escolas está cometendo um equívoco. A rede pública de ensino no país é fraca, então, as famílias que podem pagar colégio particular não medem esforços para tentar proporcionar a melhor formação para seus dependentes, de forma que os mesmos possam ter uma vida adulta e profissional com autonomia.


Mas o sucesso depende muito mais do apoio e participação dos pais no dia a dia das criança, impondo limites, ajudando nos estudos, e contribuindo diretamente na formação do caráter com os exemplos. Isso tudo, principalmente durante as fases do ensino fundamental e médio. Depois, não dá para se esperar muita coisa com a implementação do regime de cotas nas universidades. O nível tende a cair (muito) para não ocorrerem reprovações em massa!

Então, não convém estimular uma mentalidade consumista, assim como o governo busca fazer com a classe média mal instruída  - 53% da população, aqueles com renda per capita entre R$ 291 R$ 1.019 (???) - a base de sustentação do mercado interno, incentivada pelas pequenas prestações a perder de vista, a gastar aquilo que não têm, para comprar o que não precisa, a fim de impressionar gente que não conhece, e tentar ser uma pessoa que não é...

São esses que formam o nosso mercado interno, a mola propulsora do tênue crescimento forçado do PIB, os bolsistas apadrinhados e fiéis no voto obrigatório, que consomem sem saber se vão poder arcar com as mensalidades contratadas, que estão com o nível de endividamento comprometido, e fatalmente levarão seus financiadores a prejuízos (rateados pelos bons pagadores), quando os calotes se tronarem incontroláveis, e os índices de inadimplência extrapolarem qualquer provisão dos bancos.

Enquanto isso aumentam os impostos para cobrir as despesas superfaturadas em obras emergenciais para geração de energia - com tantas alternativas, querem construir hidrelétricas que afogam florestas e seus habitantes nativos (espécies de animais sendo extintas e tribos indígenas dizimadas) que nos livre dos apagões - assim como em projetos questionáveis de eventos esportivos para "inglês ver". O próprio povo só terá acesso à Copa do Mundo e Olimpíadas pela televisão. Os donos das redes transmissoras é que devem estar gostando...

O Brasil não fortaleceu seu parque industrial, continuamos sendo um mero fornecedor de matérias-primas para as multinacionais nos revenderem depois seus produtos acabados. O país das commodities, onde os fazendeiros destroem a mata para plantar grãos ou criar gado, o petróleo do fundo do mar, os minérios que terão um reajuste severo nos seus preços... vai sobrar o quê? A crise econômica continua, apesar do alento com a reeleição de Barack Obama nos EUA, os problemas ainda não foram solucionados. Assim como na Europa o desemprego só faz aumentar... e a China? Mesmo com o câmbio controlado, dificilmente vai conseguir o mesmo nível de crescimento dos últimos anos. Vai vender para quem?

Sendo otimista, os tempos difíceis ainda não terminaram... e como o mundo não deve acabar em dezembro, melhor agir com muita precaução, já que ninguém sabe o que pode vir por aí. Investimento bom é em educação, e ativos conservadores que remunerem o capital com menor risco. Toda especulação uma hora tem fim. Ou nosso país só é bom para gringo investir???




O ideal para o cidadão comum é fazer uma reserva e preservar sua poupança!




17.8.12

Agronegócio


Grande produtor de açúcar, café, soja e agora milho... a agricultura vai muito bem no Brasil.

O problema continua sendo a logística para exportação. Além de escolas, hospitais, segurança, saneamento, também falta infraestrutura para escoar a boa safra.


Segundo matéria do Financial Times, o país já adquiriu status de superpotência agrícola, mas a situação das estradas e falta de ferrovias, faz com que o transporte das commodities fique penalizado... apesar do recente anúncio oficial do pacote de concessões que prevê investimentos totais de 133 bilhões de reais ao longo de 25 anos - o maior já feito no país no setor, com o objetivo de reduzir os gargalos de infraestrutura e estimular o crescimento da economia... quando não é a defasagem no câmbio, é a logística... a vida do exportador não está mesmo fácil.


Enquanto isso os preços do milho disparam, rompendo as cotações máximas atingidas ano passado no mercado internacional.

13.8.12

Reflexões Olímpicas


Com a belíssima festa de encerramento dos jogos de Londres, a responsabilidade de organizar uma olimpíada passou a ser do Brasil. Sim, porque apesar da cidade do Rio de Janeiro ter sido escolhida como sede, o nosso desafio é muito maior - a nível nacional.



Uma competição deste tamanho, contando com milhares de atletas, vindos de centenas de países, disputando diversas modalidades, não é apenas um espetáculo esportivo. Atraindo a atenção da mídia mundial, este evento entrelaça (e une) diversas culturas, aspectos econômicos e políticos - todos têm influência direta nos resultados de cada delegação.

Há bem pouco tempo eu estive na Grécia, sede dos primeiros jogos da era moderna, assim como foi também o "berço" das competições, no ano de 776 a.C. O sítio arqueológico de Olympia é hoje um campo remoto, com algumas pedras em ruínas a céu aberto, na região de Ilia. Assim como a Acrópole, em manutenção que nunca acaba, teve muitas de suas esculturas milenares levadas (apropriadas?) pelos ingleses para serem exibidas nos museus londrinos...


Oito anos após as últimas Olimpíadas em Atenas, o legado para a população não foi dos melhores. Apesar de toda tradição, os concorrentes gregos não transformaram em medalhas o esforço por receberem os jogos de 2004. Em terras britânicas foram apenas 2 medalhas de bronze, deixando o país na 75ª posição - ao lado de Moldávia, Qatar e Singapura.

A capital expõe uma crise econômica, política e de identidade... afinal o povo grego é o mesmo que constituiu uma das civilizações mais antigas, ricas e cultas da história, ou passou a ser apenas outro membro da comunidade européia capitaneada pela Alemanha? Passando pelo bairro de Monastiraki (o maior mercado da cidade, foto abaixo), percebi como as pessoas locais estão vivendo em dificuldades. Terá sido herança do "custo" de promover um evento desta grandeza? Sem condições para isso, e com as divergências políticas internas e externas, criaram um endividamento - e manipulações contábeis - de improvável solução.


Mas o Reino Unido deu um show... que, aliás, é sua especialidade. No ano de comemoração do jubileu de diamante da Rainha Elizabeth, as festas começaram mais cedo. A preparação de seus atletas se iniciou assim que a cidade de Londres foi escolhida como sede, há 7 anos atrás. E foram investidas muitas libras esterlinas, oriundas também de um fundo com recursos captados através da loteria britânica. Tudo isso ficou espelhado no quadro de classificação: terceiro lugar geral, atrás apenas dos EUA e China, um feito em tanto, com a conquista de 29 medalhas de ouro, somando 65 no total.

E o que fez o Brasil? Bateu seu recorde de medalhas, mas não tem grandes motivos para se orgulhar... foram apenas 3 "subidas" no lugar mais alto do pódio, com uma jovem judoca do Piauí, um ginasta nas argolas, e a seleção feminina de volei - bicampeã olímpica, liderada pelo fantástico, competente e sereno técnico, José Roberto Guimarães. As meninas souberam vencer as adversidades, e, com toda justiça, comemoraram de forma esfuziante!


Fora isso, vale louvar as "pratas" conquistadas por Thiago Pereira na natação e Esquiva Falcão no boxe... o volei masculino, na quadra e de praia, perdeu nas finais, e o time de futebol do Mané Menezes não merece comentários! Salvam-se ainda mais 3 bronzes no judô, os terceiros lugares dos boxers (com Adriana e Yamaguchi), o recorde de Robert Scheidt - maior medalhista brasileiro, o prêmio de "consolação" do Cesar Cielo, a dupla feminina no volei de areia... e a brilhante conquista da medalha na última prova de Pentatlo moderno entre as mulheres. Yane Marques veio de Afogados da Ingazeira, longínqua cidade com 34 mil habitantes, do interior de Pernambuco, para honrar sua camisa e fechar a participação brasileira momentos antes do fim da festa!

A bola já foi passada para o Rio... do "imperfeito" prefeito Paes, do (des)governador Cabral, da presidenta Dilma, dos congressistas fisiológicos, dos réus do mensalão, e da mais alta corte do país: o Supremo Tribunal Federal, onde o povo deposita todas as suas maiores esperanças de vencermos uma "disputa" que somos incontestavelmente líderes mundiais... contra a corrupção e impunidade. Chega de roubos e falcatruas, de uso político das empresas estatais, de prejuízos por culpa de terceiros (ainda a marolinha???), de malversação de verbas, gestões temerárias, tudo quase sempre coadunado pelo Poder.


O poder é da população! E a maior arma do cidadão é o VOTO. Que se elejam dignos representantes, para exigir deles uma melhor qualidade de vida, menos impostos - e que estes se revertam para o bem comum, chega de apadrinhamento com bolsas oportunistas, menos esmolas e mais escolas, cotas universitárias por competência - não por raça, credo, e/ou, simplesmente, condições sociais questionáveis - que o país evolua e se desenvolva com todo potencial natural, energético, e fibra de seus habitantes... que isso tudo se traduza em mais transparência na administração pública, serviços básicos, estrutura, seriedade, bons princípios, e tragam como consequência uma equipe olímpica mais forte para 2016.

Nossa nação ainda está amadurecendo, que trilhe pelo caminho da prosperidade e atinja o sucesso que tanto promete ao longo de sua breve história. Fico na torcida para que este empenho não se transforme mais um sonho frustrado, como muitos outros que se perderam no desperdício e falta de convicção... a hora é essa!!!

E a bolsa vai voltar, continua subindo? Tomara que sim... até quando? O que importa é que a crise econômica mundial seja resolvida, diminua a escalada do desemprego global, e as relações comerciais entre os países retomem um ritmo de crescimento razoável, de forma a reduzir as desigualdades no planeta.




10.8.12

PrejuBras




Quanto mais eu viajo, maior é o meu choque a cada retorno ao país...



Um país rico em matérias-primas, com dimensões continentais, uma natureza esplêndida... e um povinho... que, na contra-mão do mundo, parece ficar mais inculto, com toda informação e recordes de acesso à internet, sem incentivos ao estudo, não aprende a votar, e corre o risco de reeleger muitos desses pilantras que habitam diariamente os noticiários políticos e/ou policiais. Os crimes vão muito além do espaço digital... fraudes reais... são muitos dígitos!!!

Seja qual for o partido, o importante é estar sempre ao lado do poder... ninguém sabe fazer oposição, muitos preferem ficar alienados (que presente aos bandidos), e a gestão dos funcionalismo, a condução da economia, as relações diplomáticas, são deploráveis.

Ai, ai, ai... por onde anda o caboclo vingador??? Esses sentimentos desalentadores não me fazem bem!

E tudo aponta para um beco sem saída: quando fizeram privatizações, acusaram roubos... as empresas se tornaram mais eficientes, ganharam mercado, expandiram fronteiras e parceiros comerciais... mas chamaram o processo de "privataria". Imagino que não devem faltar razões...

O que seria melhor? Manter as empresas sobre o jugo do Estado, explorada politicamente, com quadro de funcionários inchado, apadrinhamentos, manipulações nos balanços, e preços controlados conforme os interesses momentâneos, contrariando as regras do mercado? Como se nomeia isso? Pirataria Oficial?

E tome prejuízo... igualmente aos corretores, com os clientes, investidores ou sócios minoritários ganhando ou perdendo, o lucro dos (ir?)responsáveis está garantido. Na bolsa de valores tudo é motivo de especulação... pouco importam os fundamentos, se é que existem... resultado foi negativo, cai o valor das ações... o governo vai aumentar o preço ao consumidor... as cotações voltam. Onde estão os poços milagrosos de petróleo? Longe da (in?)competência de quem decide...

E o país não vai a lugar nenhum... ou pior, vai para o lado da Venezuela, Cuba, Bolívia, cada vez mais distante do primeiro mundo. Aliás, desenvolvidos mesmo, em termos culturais e civilidade, são os escandinavos, canadenses e suíços. A Europa permanece em crise, com grandes movimentos migratórios vindos do leste, do mundo árabe, e como de costume, os ciganos.

E aqui, o julgamento do mensalão... Salvem o Brasil... ele ainda tem salvação!!! O princípio é o estudo, o conhecimento, a evolução cultural... e que tudo isso se faça valer na hora do VOTO! Este ano tem eleição... até logo mais!

29.6.12

Quem quer ser milionário?


Renda variável é mesmo um investimento de risco... assim como também pode ser o mercado imobiliário, principalmente para os que acreditam em ganhos fáceis e acabam comprando "terrenos na lua". Quedas na ordem de 30% em um dia, e de mais 20% no outro, abalam qualquer patrimônio. Mas quem abriu o capital de suas empresas divide este prejuízo com aqueles que pretendiam, rapidamente, ficar milionários... os minoritários... ou seriam miniotários?

Saiu no jornal:

As ações da empresa OGX derreteram após divulgação de dados de produção muito abaixo do esperado pelo mercado, levando analistas a questionar as bases do programa de crescimento das empresas do grupo. A empresa divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.



Em teleconferência na quarta-feira, o bilionário Eike Batista tentou acalmar os investidores. O empresário afirmou que o grupo está trabalhando para elevar a produtividade dos poços na Bacia de Campos e descartou qualquer chance de falência da empresa. Segundo ele, a OGX é uma empresa sólida, com caixa e "muito viável". Os esforços do bilionário, no entanto, para acalmar investidores surtiram pouco efeito e o mercado continua questionando as bases do programa de crescimento das empresas 'X'.



Como um efeito cascata (imaginem se fosse uma "cachoeira"...), e apesar da troca no comando da OGX, as ações das outras empresas do grupo de Eike também amargaram perdas consideráveis nas bolsas de valores.


Assim como resultados anteriores não servem como garantia de rentabilidade futura, comprar ações de empresa sem histórico no mercado sempre foi uma decisão temerária. Quando a bolsa está para cima, até "Piano de Cauda SA" sobe, se for lançado do terraço... mas, no momento em que as coisas vão mal, bate o desespero nos investidores. E dizem que é nestas horas que surgem grandes oportunidades. Dever ter sido desse jeito, e com uma boa dose de informações, que o "homem" ficou BILIONÁRIO. Sinto muito pelos que estão pagando a conta.


Tomara que não seja um prenúncio de estouro da bolha "X".



25.6.12

Continuam especulando... e vendendo ações, ilusões, tudo!

As interrogações sobre o destino da comunidade europeia continuam, se a Grécia vai dar calote, abandonar (ou ser tirada) do grupo, se a Alemanha permanecerá sustentando o euro como moeda da zona, os especuladores seguem vendendo - tudo - e eu me permito uma folga, uma vez que nada disso é novidade, pelo contrário, mais que esperado (basta ver os posts anteriores do blog).

Sendo assim, o Seagull, como um bom pássaro pescador, vai voando... alto!!!

E para ilustrar, saindo um pouco do assunto "finanças", compartilho com os leitores uma mensagem sobre um trabalho que fiz para um concurso de esportes aéreos.

HELLO MY FRIENDS... YOU CAN FLY.

Como eu havia filmado recentemente, pela primeira vez, as imagens de um voo que fiz na Pedra Bonita, resolvi me inscrever em um concurso que oferece como prêmio uma viagem e estadia para a Copa Ícaro de Voo Livre, em Saint Hilaire du Touvet, a se realizar em setembro, nos alpes franceses, próximo à cidade de Grenoble.

Eram quase 2 horas de imagens na GoPro, e tive que editar um vídeo de 3 minutos para atender o regulamento. Apesar de bastante "enxuto, achei o resultado legal.

Para quem algum dia sonhou em voar, e se interessar por assistir o clipe, segue a incorporação do You Tube. O título original era "FLY WITH ME".




OVER & OUT.


14.5.12

Tudo na maior normalidade...

Como insinua o título deste álbum do Supertramp... que crise???


Enquanto isso... o dolar...
Ainda bem que o mercado nos permite comprar e vender... qualquer coisa
- desde que haja liquidez!



4.5.12

O que vem antes, juros baixos ou inflação?

Com a declarada missão das autoridades monetárias para redução dos juros, desta vez o governo terá mesmo que mexer no rendimento da caderneta de poupança para não desequilibrar as aplicações em títulos e fundos de investimento RF. Mas a nova regra só é válida para os novos depósitos realizados a partir de 04/05/2012.

Seguindo o empenho do Planalto, os bancos públicos já começam a sentir tais efeitos em seus balanços. O Banco do Brasil - que possui acionistas minoritários detentores de pequena participação em mercado) apresentou um lucro líquido quase 15% abaixo do mesmo período no ano anterior. Assim, com o resultado de 2,5 bilhões ele ficou atrás do Itau (R$ 3,4 bi) e Bradesco (R$2,7 bi).

Deve ser muito difícil fazer política monetária quando a política do partido, do toma-lá-dá-cá, do leva-e-traz, tem como prioridade manter os níveis de aprovação do governo, ainda com vistas às próximas eleições deste ano.

11.4.12

Outros fundos

Enquanto o mercado parece "cansado", e eu já cansei de falar que não se deve esperar muito das bolsas de valores neste cenário econômico atual, os FII - Fundos de Investimento Imobiliário ainda podem ser uma interessante alternativa.


O que será daqui para frente ninguém sabe, se segue a progressão ou, algum dia, estoura a bolha (?)... mas até agora vem sendo uma ótima opção para remunerar o patrimônio com risco relativamente reduzido e boa liquidez.

Mas sempre há quem prefira a emoção do dia-a-dia no "cassino" de ações e seus derivativos... o mais importante é que o dinheiro continue bem rentabilizado, o capital sempre crescendo, de forma diversificada, em segurança, com baixa exposição às variáveis aleatórias do mercado.







23.1.12

Comprar ou vender?


A pergunta de 1 milhão de dolares! Quem tem a resposta? Ninguém... cada um que decida como fazer os próprios investimentos e cuide bem do seu dinheiro. A proposta desse blog sempre foi levar os leitores à reflexão, minha maior recomendação é que todos procurem estudar, aprender novas técnicas, filtrar notícias, analisar tudo com senso crítico, para que seja possível tomar decisões com autonomia e segurança.


Quer uma dica? Leia livros... ou pesquise por material confiável na internet. Hoje, grande parte do conteúdo é gratuito, e está disponível a quem se interessar.

Não sou favorável a "seguir indicações", seja de gurus financeiros, muito menos de corretoras ou bancos. Podemos compartilhar opiniões, estudar gráficos, fundamentos, mas não acho conveniente sugerir posicionamentos em ações, índices, ou qualquer outro produto negociado nos mercados.

O máximo que me permito é expor uma leitura pessoal dos fatos, avaliando o comportamento de algum ativo graficamente, chamando atenção para dados de conhecimento e domínio público. Informação privilegiada é crime (embora aqui no Brasil ainda exista a cultura da impunidade), e manipular noticiários também deveria ser!

Uma pena que vivemos no país do "faça o que eu digo", pois ninguém nunca saberá ao certo o que as pessoas fazem de verdade.

Enfim... se é para comprar ou vender, procure sempre entrar nas baixas, e questione quando as bolsas estiverem no alto, quando a unanimidade sugere que "agora vai subir para sempre"! Atualmente, existe um consenso de que a crise é séria, o mundo passará por um período de grandes dificuldades econômicas, a recessão está aí, o desemprego deve aumentar... mas as bolsas de valores parecem ter vida própria! Os acontecimentos podem não seguir uma correlação direta com a tendência dos índices. Cuidado na hora de apertar as teclas para enviar ordens pelo computador... principalmente se houver um botão de "pânico".


Portanto, pense pela sua cabeça, mantenha-se fiel ao seu perfil operacional. E podendo evoluir... não perca tempo! Ele é o senhor da razão!


14.1.12

O lado positivo da notícia (se é que existe!)

Esta última sexta-feira 13 vai demorar para ser esquecida no velho continente...

Um navio de cruzeiro italiano encalhou em um banco de areia, tombou, naufragou, e vários passageiros ficaram feridos - além de outros que morreram. Então me pergunto: com tanta tecnologia para navegação segura, equipamento de emergência, coletes, botes salva-vidas, e o tempo a favor, como pode um comandante de embarcação deste porte, cometer um tremendo erro operacional, negligenciar os procedimentos de evacuação, abandonar o navio antes do último passageiro e permitir que vidas inocentes se percam no Mar Tirreno?



A foto acima é um retrato que espelha bem como está a situação da Europa..."Salve-se quem puder"!!! Aquilo que se uniu para formar a Zona do Euro, não poderia mesmo estar mais zoneado. Apesar da credibilidade das agências de rating andar em baixa, o anúncio da Standard & Poor's de que 9 economias, dentre elas a França, estariam rebaixadas, não pegou o mercado de surpresa.

Dos 17 países da comunidade europeia (com exceção da Grã-Bretanha que manteve sua moeda independente) restam apenas 4 com o triple A. E a Alemanha já deve estar se perguntando porque "entrou de gaiata no navio"...

Desse jeito o Brasil pode ficar com crescimento estável (???) - forma como se referiram ao resultado do PIB igual a zero no 3º trimestre, com a economia estagnada, aumentando sua produção a níveis vegetativos, que ainda assim, logo vai "passar" a França... do mesmo jeito que já superou o Reino Unido e passou a ser a 6ª maior economia do planeta.


Fico com as charges do ilustre Aroeira... se não tem notícia boa, vamos "fabricar" uma (ou duas de uma vez!). Ultrapassamos (???) a terra da rainha, está quase chegando a hora de ficarmos à frente dos franceses. Ou serão eles que estão despencando?


Mas ninguém deve se preocupar... seus investimentos estão salvos! Ao menos enquanto puderem recarregar os cartuchos de tinta das máquinas de fabricar dinheiro... e os EUA não decidirem atacar o Irã, iniciando uma nova guerra mundial... seja por causa do suspeito enriquecimento de urânio, pelo fanatismo do regime do aiatolá Khamenei, tirania do presidente Ahmadinejad, ou bloqueio do estreito de Ormuz, por onde escoa boa parte do petróleo do Golfo Pérsico.

A coisa está negra, como o óleo que negociam dentro dos barris (de pólvora?).

Procurando, sempre há notícias boas... as bolsa de valores continuam "de lado", às vezes sobem, na maioria dos dias caem... e nem tudo está perdido! Por enquanto...


10.1.12

Novo mapa do Brasil



O Brasil está fazendo a pior caricatura de si mesmo. País do futuro, sexta maior economia do planeta, sofrendo com desvio de verbas em vários ministérios, castigado pelo roubo e catástrofes naturais (o sudeste transborda, tem seca no sul, mas o dinheiro vai para Pernambuco), a corrupção é endêmica, impunidade generalizada, falta escolas e professores, os hospitais são sucateados, transportes precários, segurança zero, e ainda temos que ver esses políticos todos os dias com explicações mirabolantes na TV...

Vivemos em uma nação do "barbalho"! Muda o ano mas os personagens continuam os mesmos. Pior, oferecendo mau exemplo aos seus descendentes. Como 2012 é ano de eleição, vale a pena ver tudo isso de novo? Esses são os piratas brasileiros.



Dinheiro não aceita desaforo... apesar de todo nosso potencial, continuamos crescendo menos do que poderíamos, patinando em um ritmo quase que vegetativo, apoiado no estímulo ao consumo, oferta de crédito (duvidoso) a perder de vista, e programas assistencialistas. A produção industrial sofre por sermos um país exportador de commodities, matérias-primas com baixo valor agregado. Mas as bolsas parecem ter vida própria... embora o Ibovespa se esforce para sair desse caixote, brigando para voltar aos 60 mil, muito distante ainda de seu topo histórico. Então vem a pergunta: é para comprar, vender, ficar de fora, ou apenas operando nos trades curtos?

Enfim, França e Alemanha, os carros-chefes do bloco europeu, permanecem empenhados em salvar suas peles, e enquanto se discute o tamanho da ajuda e contra-partida dos outros países deficitários da comunidade, já estão propondo a criação de um novo imposto sobre transações financeiras para que este dinheiro arrecadado possa vir a socorrer as economias em crise.

Onde é que isso vai parar?... se é que, realmente, um dia, essa história terá fim.


8.1.12

Relatórios e projeções

Depois dizem não entender o que acontece, podem argumentar que a linguagem não foi clara, que as leituras do cenário são inconclusivas, mas uma coisa é certa: tem hora para tudo... quando mercado sobe é para estar dentro, se cair entre vendido, e na fase em que estiver indefinido fique de fora ou opere apenas no tiro curto, apropriando os ganhos sempre que possível. Prefere ficar agarrado na posição?... assuma sua escolha.

Enquanto muitos analistas financeiros famosos tentam vender relatórios com projeções fantásticas que raramente se concretizam, ainda existem investidores acreditando que vão acertar a tendência na bolsa de valores apenas com base em seus "feelings"... o único cara que ganhou muito dinheiro com isso foi um brasileiro, mesmo assim, usando nome de gringo! Essa música virou sucesso mundial, vendeu discos em mais de 50 países, totalizando 160 milhões de cópias. Canta Mauricio Alberto...



6.1.12

O futuro chegou


Dica boa é a de leitura!


Meu amigo Glauco Cavalcanti, professor da Fundação Getúlio Vargas - FGV e piloto de asa delta, escreveu um livro muito interessante associando o empreendedorismo com situações encontradas em voo.


Recomendo para todos que apreciam esses temas.







Leonardo da Vinci dizia “Uma vez que você voa, passará o resto da vida com os olhos voltados para o céu, pois um dia lá esteve e para lá sempre voltará”. Ele tinha razão, porque uma vez que a pessoa sente o gosto da liberdade de voar, nunca esquecerá aquele sentimento único e mágico. O lançamento de um produto, a abertura de uma nova empresa, o surgimento de um projeto relevante dentro da sua empresa são momentos especiais. Você sente que vai decolar. O futuro do projeto está em suas mãos, por isso a importância de lidar com as incertezas do mercado, os ventos laterais, as mudanças repentinas e a gestão do risco. Leia mais...