Plus500

30.11.07

Sobre Arbitragem com Ações

A volta deste interessante tópico às postagens partiu de um simples questionamento através do email que recebi do leitor Renato V., e acabou transformando-se em um verdadeiro e longo diálogo, que publico abaixo acreditando que também pode ser útil e/ou do interesse de outros leitores do Seagull Trading:

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Olá !!! Vc escreveu um artigo sobre arbitragens (27/06/2007) e eu há algum tempo venho pesquisando sobre o assunto mas é muito dificil alguém responder as minhas dúvidas. Gostaria de saber onde ou qual corretora possibilita fazer estas arbitragens? Tem alguma corretora que dá para fazer arbitragens com ADR´S?. Obrigado.

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Oi Renato.
Eu costumo fazer aqui mesmo com VALE 3 e 5, PETR 3 e 4, ELET 3 e 6, ou até empresas de um mesmo setor que tenham fluxos de caixa semelhantes. Tudo na Bovespa.

Para operar as ADRs vc deve pesquisar nas corretoras de lá que tenham escritorio no Brasil: Merrill Lynch, Morgan Stanley e outras do gênero. Acredito que tenha como realizar este tipo de operações por lá sim, mas eu confesso que nunca fiz.

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Olá Marcio!, desculpe por eu te fazer um monte de perguntas mas eu gostaria de saber como é o processo na prática ou seja vc compra uma ação pn e vende na forma on?; Qualquer corretora faz este tipo de operação?. Vc dá consultoria nesta área para quem deseja (no meu caso) aprender a fazer este tipo de operação?, quanto vc cobraria ( caso vc dê consultoria) para nos ajudar?. Obrigado.

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Oi Renato.
Não se preocupe em perguntar, tenho prazer em compartilhar o que estiver ao meu alcance.

Olha, as operações de arbitragens (também conhecidas como pairs trading ) não são tão complicadas quanto parecem. Muitas vezes o investidor possui em carteira um dos tipos de ação (ON ou PN) e vai alternando a sua posição em função do spread entre elas.

Exemplo: se a diferença entre a Petr3 e Petr4 está 1,2 (spread relativo) ou mesmo distam, no momento, R$13,50 em valores absolutos, ficamos acompanhando estas variações para nos beneficiarmos delas. Hora compramos a diferença, para depois desfazermos a operação e vice-e-versa.

Outra alternativa - que envolve mais riscos - seria alugar o papel a ser vendido e com o valor financeiro comprar o "par".

A maioria das corretoras oferece estas opções de investimento - considerando a disponibilidade de títulos para empréstimo (o aluguel de ações geralmente está entre 4 a 6% aa). Para isso cobra-se também uma chamada margem de cobertura para segurança do sistema - que costuma ser alta, mas o ativo comprado também pode servir como garantia.

Eu tenho conta em várias corretoras, e todas atendem às minhas necessidades.

Sobre a consultoria, talvez vc nao saiba, nós tínhamos um site que, em razão de divergências na equipe, foi desfeito. Agora estamos construindo um novo portal financeiro que logo estará acessível com várias funcionalidades e outra composição societária.

De minha parte, como Seagull, me disponho a te auxiliar dentro de minhas possibilidades, sem cobrar por isso. Por hora, não acho justo, nem quero me comprometer a dedicar mais tempo do que posso por uma obrigação profissional.

Mas estou a seu dispor para orientar no que precisar.

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Olá Marcio, eu de novo (rs)... Primeiramente obrigado pela atenção e vamos nos para a dúvida :

Eu só consigo entender operações normais de compra e venda ou da PN ou da ON. Deste modo minha duvida é:

- Eu não entendi a expressão "compramos a diferença", como se compra a diferença?
- Eu vou comprar uma ação PN e vender na forma ON ou meu ganho esta relacionado a equalização dos preços das duas ações?.

Por ex : A PETR3 está cotada neste momento a 86,03 e com a PETR4 a 73,03 temos assim:

Spread Absoluto : 13,00
Spread Relativo: 17,80% Fonte : InfoMoney

Então, em uma simulação, neste caso por ex., eu compro a ação PETR4 e faço mais o que?

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Oi Renato.
A Infomoney está calculando o spread relativo em forma percentual.

Para simplificar isto: quando vc compra ou vende uma diferença significa que vc está operando a variação do spread.

Mais uma vez... pensando em termos de centavos fica mais facil, depois voltamos ao relativo:

Spread absoluto ($): naquela hora que te respondi a diferença era de R$13,50, certo?

Supondo que vc tenha invertido a operação, vendendo a mais cara e comprando a mais barata, OK? Teria recebido R$ 13.500 /k operado, correto?

Agora vc poderia desfazer a operação e o lucro seria de R$500 brutos para cada lote de 1.000 ações arbitradas!!!!

No caso do spread relativo basta dividir uma pela outra: supondo, para facilitar a leitura, petr3 (86) e petr4 (73), dividindo a mais cara pela de menor cotação teremos 1,1780821

Isto é igual a 17,80%, não é verdade?

Mas voltando ao relativo... naquela hora que calculamos o spread com a diferença de R$13,50 eu disse que o SR era 1,20, e agora passou para 1,1780 (ou 17,80%)

Dá no mesmo, mas ele sempre varia conforme a razão entre os preços. Para ficar mais claro: se uma custasse 13,50 e a outra 27,00 a diferença em centavos (valores absolutos) seria a mesma. Mas o spread relativo não. Seria 2, porque uma valeria o dobro da outra (100% a mais)! ;-)

Vai simulando aí, e se puder colocar em um grafico para acompanhar, fica ainda mais facil a visualização. Qq coisa estamos por aqui!

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Marcio (eu de novo (rs)), eu não estou entendendo a idéia por trás, eu entendi o ganho, mas por ex. de forma bem "grotesca" eu posso compra uma PN e vender no preço de uma ON?.No caso acima como eu posso vender a de preço mais cara e comprar a mais barata se eu não possuo a ação?. Ou a arbitragem é um tipo de operação que vende e compra ao mesmo tp?. (desculpe-me mas eu não consigo entender este tipo de opeção pq eu só negocio da forma simples)

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Oi Renato,
Cuidado para não confundir as coisas.
Vc já entendeu que uma arbitragem (operação com pares ou pairs trading) significa vc comprar uma ação e vender outra! Pode ser PN x ON, ou também duas ações de um mesmo setor. Como por exemplo CSNA x USIM.

É uma operação casada. Vc compra uma e vende a outra no mesmo instante. Se houver espaço de tempo entre as duas operações (compra e venda) vira especulação e foge do conceito de uma arbitragem.

Quanto mais semelhantes forem os fluxos de caixa das empresas menor o risco da operação. Por isso arbitrar diferentes ativos de uma mesma empresa oferecem menos risco.

Mas vamos elucubrar, como diz meu amigo Marco Aurélio, esquecendo o spread relativo. Vamos nos ater aos centavos para facilitar o entendimento:

Vc poderia arbitrar bananas com maças? sim, são frutas

Milho com Soja? também, em grãos ou farelo.

No primeiro caso vc estaria comprando bananas a 1 real o quilo, e vendendo maçãs por 2 reais cada quilo. São frutas, mas uma não tem nada a ver com a outra. Uma dá em clima tropical, a outra exige condições climáticas diferentes, por isso o risco seria maior. O preço de uma pode subir e o da outra cair.

Agora vamos supor que você vai arbitrar laranjas limas com laranjas seletas. ok?

Se uma custa 1 real e a outra 1,20, em uma variação de preços as duas tenderiam a andar para o mesmo lado, afinal são laranjas, embora de tipos diferentes, concorda? A diferença (spread absoluto) é de 0,20

Se cair o preço da laranja em 10%, o quilo da lima vai custar 0,90 e o quilo da seleta 1,08. A diferença passa a ser 0,18!!! :-)

Então quem acreditou na queda e vendeu a mais cara ganha! Quem fez o contrário, perde.

Supondo que o preço das laranjas subam (em uma hipótese) 20%. A lima passaria a 1,44 e a seleta custaria 1,20. Qual a nova diferença entre elas: 0,24 !

Com ações pode ser que um dia, a Petr3 suba 5% e a Petr4 apenas 4,8%. Mas concorda que dificilmente uma subiria 2% e a outra teria perda de 1,5%. Isto seria um absurdo e incoerente.

Portanto, arbitrar é isto.

Mas aí vc vai me dizer que não tem nenhuma laranja ! Ok.
Como vai vender a mais cara ou barata, se não tem nenhuma das duas.

É aí que entra a operação de empréstimo (aluguel de ações) cujo custo vai ser deduzido (ou somado) ao resultado final: lucro ou prejuízo.

Espero ter ajudado a esclarecer mais um pouco!

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Valeu pela didática (rs), ah então agora eu entendi a arbitragem consiste numa operação casada onde se vende e compra ao mesmo tempo (ok?). Este tipo de operação dá para se fazer diariamente?, Quais as possibilidades de rentabilidade? Como saber se uma corretora permite este tipo de operação?. (desculpe de novo por estar te incomodando). Valeu muito !, Obrigado.

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Oi Renato,
Tentando responder suas perguntas:

Este tipo de operação dá para se fazer diariamente?

Não é para fazer todo dia e sim montar uma estratégia de C/MP.

Quais as possibilidades de rentabilidade?

Boas... variam conforme o spread entre os ativos arbitrados

Como saber se uma corretora permite este tipo de operação?

Tem que telefonar para a mesa da sua corretora e se informar se alugam papéis para vender e arbitrar. Estas operações (envolvendo empréstimo de títulos) não podem ser feitas por Home Broker

O valor da ação PN na maioria das vezes não é maior que a ON ? Então quem compra a mais barata e vende a mais cara sempre não estara em lucro ?

Não necessariamente. O dinheiro que vc recebe pela diferença de cotações pode aumentar ou diminuir. Não confunda encaixe (o que vc recebe) ou o que se paga a mais, com lucro e prejuízo. Da mesma forma vc pode vender a mais barata e comprar a mais cara pagando por isso... se o spread aumentar vc ganha = lucro. Se diminuir vc perde.

Deu para clarear um pouco mais?

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Oi Renato,
achei este diálogo tão interessante que gostaria de saber da sua parte se vc tem alguma restrição para eu editá-lo e publicar no meu blog? Não pretendo divulgar seu sobrenome, apenas ilustrar a idéia, que pode também ajudar a esclarecer uma eventual dúvida ou curiosidade de outros leitores. Aguardo seu retorno!

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Sim, com certeza, pode publicar. Renato

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PS: foi uma longa conversa espero que tenha ajudado a esclarecer as dúvidas do Renato e de quem mais tiver interesse ou curiosidade no assunto.

Bom final de semana a todos
e um grande abraço! ^v^

A solução é nacionalizar (?)

Em seu blog, Pedro Doria chama a atencão para o empréstimo de 51 bi, fornecido pelo FED ao Contrywide, como consequência da crise dos subprimes. Doria cita Nouriel Roubini, responsável pelo Departamento de Economia e Negócios da Universidade de Nova York:

Em casos nos quais uma quantidade enorme de dinheiro público é necessária para salvar uma instituição insolvente, a penalidade justa para os acionistas é limpar suas ações e promover uma tomada de comando pública – isto mesmo, uma nacionalização do banco. Tal nacionalização deve ser temporária, apenas para limpar a bagunça, deve servir para se livrar dos sócios e gerentes incompetentes, reestruturar o banco e então revendê-lo para o setor público. Capitalismo sem punição para empréstimos mal feitos traz a peste à tona.
O post completo, no blog de Roubini, pode ser lido aqui.

A discussão é boa, afinal, se a bancarrota de um banco do porte do Countrywide seria desastrosa, há também o tal "risco moral" envolvido, como apontado por José Paulo Kupfer ainda em agosto:

(...)a ação intervencionista dos BCs tem, sim, um problema sério o bastante para merecer reflexões: o chamado “moral hazard” (normalmente traduzido aqui para “risco moral”).

Trata-se da situação em que, ao se lançar em operações de salvamento, como emprestadores de última instância, as autoridades sinalizam aos investidores que sua ganância e irresponsabilidade diante dos riscos, na hora H, será premiada – e não castigada. Se ganharem convicção de que serão socorridos, os investidores poderiam resolver correr riscos ainda maiores, com conseqüências ainda mais desastrosas para todos. Como intervir e não distorcer os princípios do investimento saudável é uma delicada questão cuja resposta não é trivial.

Último dia do mês e a BMEF3

Hoje termina novembro. É o último dia para tirar o atraso na rentabilidade dos fundos. Para não decepcionar os quotistas, os gestores, responsáveis pela movimentação de enormes quantias depositadas em suas mãos, vão fazer peripécias para recuperar as perdas que as aplicações em bolsa vêm registrando no mês.

Serão ajudados pela entrada das ações da BMEF3 no pregão da Bovespa que, mesmo congestionando os HB e o próprio sistema da bolsa, devem gerar um certo frisson no mercado fracionário. Concorre também para isto o discurso proferido ontem pelo presidente do Fed declarando que as turbulências voltaram e a condução da política monetária americana deve ser "flexível". Foi dada a senha para um novo corte nos juros na reunião do dia 11 de dezembro. E o mercado já está se antecipando e vai precificar isto. Que bom para o fechamento no balanço dos fundo de renda variável!

Outro aspecto positivo é a queda do preço do óleo, abaixo dos U$90 (o que não é bom para a nossa auto-suficiente Petrobras). Mas a Vale do Rio Doce e, principalmente, as siderúrgicas nacionais devem compensar isto com sobras, depois do anúncio da Arcelor-Mittal de que vai investir U$ 5 bi no país nos próximos cinco anos.

Na BM&F os contratos futuros de índice já operam em forte alta na casa de 2%. O dolar cai mais, e o DI fica estável, dando uma trégua na expectativa de maiores juros. Na Ásia e Europa todas as praças registram altas, e os futuros americanos também reagem positivamente ao novo cenário, apesar do resultado da fabricante de computadores Dell apresentar ganhos decepcionantes, que levaram suas ações a registrar queda de até 10% durante o after-market.

Mas apertem os cintos que hoje o foguete deve subir bem por aqui. Se tudo correr bem, a LTB do Ibovespa pode ser superada, com boas chances do índice testar de novo os patamares de 64k!

Lets GO!!! ^v^

29.11.07

Saiu a parcela do investidor na IPO da BM&F

Cada candidato à uma fatia dos papéis da Bolsa de Mercadorias e Futuros, na sua abertura de capital, vai levar apenas o equivalente à módica quantia de R$1.820. Traduzindo em miúdos, isto corresponde a um "lote" na quantidade de 91 ações ao preço do teto estabelecido no intervalo da oferta (R$20). Os flippers ( e os ávidos compradores de primeira viagem) vão logo descobrir desta vez o que é o mercado fracionário!!! Rsrs

Pelo menos não vai nem faltar a grana para a pinga!

Não foi à tôa que muita gente saiu abrindo contas na corretora em nome da mãe, da tia, da sogra, do pai, do filho, do espírito santo... amém!

Ibovespa - Intradiário 60 minutos


Atualizando a foto, o repique já chegou até a M80 neste tempo gráfico. Vai ter que ganhar mais fôlego e um empurrão da matriz para chegar à sua LTB de CP. Conseguiu voltar para dentro do canal (vermelho), mas o funil demarcado pela reta laranja e a referida linha de tendência continua alargando, já definindo inclusive um novo canal com maior inclinação - se ficar por aí mesmo. Mas ainda há boas possibilidades de uma continuação desta pernada até os 64k. Vamos acompanhando! ;-)

Ainda há muita Volatilidade nos Mercados

O Óleo, o FED, as Bolsas e a CPMF

O dia de ontem foi de alívio: puxados por Wall Street os mercados experimentaram sessões de repiques causados, principalmente, pela declaração do vice-presidente do Federal Reserve de que a atual turbulência no mercado financeiro aumenta os riscos de uma deterioração na economia. Mas isto seria bom? Para os investidores, pesou mais o complemento da mensagem, onde ele afirmou que os membros do Fed devem ser agéis para evitar um maior contágio generalizado, o que foi interpretado como uma insinuação de que os juros podem ser reduzidos mais uma vez na próxima reunião do Fomc - a ser realizada no dia 11 de dezembro.

A Bovespa seguiu esta trilha, e os ganhos só não foram melhores devido à baixa no preço do óleo, que impactou negativamente as ações da Petrobras, responsáveis por um peso considerável na composição do índice da bolsa paulista. Méritos para a Vale do Rio Doce - que juntando os papéis VALE3 e VALE5 - respondem por mais de 13% do Ibovespa. E como suas valorizações foram expressivas, deram um alento a quem continua posicionado e já andava ressabiado com os sucessivos fundos mais baixos, dentro de uma tendência terciária que vinha drrubando todos os primeiros suportes.

E hoje, justamente, o repique nos preços internacionais do barril de petróleo faz com que os índices americanos indiquem, pelo comportamento nesta pré-abertura, que a grande volatilidade que tomou conta do mercado não deve acabar tão cedo. Na BM&F os contratos para dezembro (INZ7) estão operando em queda de meio ponto percentual antes do início do pregão viva-voz. O dolar opera perto da estabilidade, enquanto o DI para janeiro de 2010 tem ligeira alta de 0,25%, para uma taxa de 12,03 até o momento.

Na Ásia tivemos altas consideráveis durante a madrugada, com Nikkei subindo 2,38% e o Hang Seng valorizando 4,06%. Na Europa as bolsas giram de forma mista em torno do 0x0, com DAX no campo positivo, e o FTSE, CAC e IBEX sofrendo pequenas perdas.

Vou deixar o asssunto da CPMF (e a chantagem do governo) para daqui a pouco, porque os negócios na Bovespa já estão começando!

Bons trades! ^v^

28.11.07

Olha o Óleo


Vejam bem o que aconteceu com as cotações futuras (CL F8) do barril de petróleo light crude para vencimento em 2008.

Deu para entender o porquê da PETR4 voltar ao teste dos R$ 74,00 tão rapidamente? Chegou a furar o suporte, fazendo a mínima, até o momento, em 73,60!!!

Isto serve como ilustração também ao post anterior, onde a variação do prêmio das opções de um ativo que tem por base uma commodity mexe bastante e, ainda assim, pode ficar sujeito a diversos outros fatores. Seus derivativos então, nem se fala... potencializam qualquer oscilação mais forte, refletindo todos os efeitos da volatilidade!!!

É aí que mora o perigo!!! ;-)

As Opções do Jogo

Para os que gostam de uma especulada nas opções, a ValeL56 e PetrL84 são as que mais estão para jogo. Não sou muito favorável a este tipo de postura (gosto mais de operar na técnica, considerando os juros embutidos nos financiamentos com o papel - ou, ao menos, dormindo travado em outro strike, quando operando apenas com opções), mas, como sei que tem uma turma que aprecia um "cassinão", apresento o pedaço da tela onde acompanho os gráficos de 5 minutos.

No caso, elas encontram-se em congetões intradiárias, e apesar da alta do Ibovespa, como ficaram bem OTM (fora do dinheiro) definiram uma boa resistência nesta faixa (psicológica?) de 1 real!



Observem que é possível traçarmos linhas de tendência de curtíssimo prazo para balizar nossas operações de Daytrade! Mas lembrem-se que isto é sempre MUITO arriscado, devido à extrema volatilidade dos derivativos e, quanto mais perto ficamos do vencimento, os elevados gammas tendem a tornar os movimentos altamente explosivos, proporcionando bons ganhos, como também, podem fazer todo o "investimento" (?) virar pó de uma hora para outra! ;-)

Take care! ^v^

Cheiro de Repique no Ar



Depois de tanta maré vazante, dinheiro dos gringos saindo, dolar e DI subindo, baixos volumes negociados na Bovespa, hoje tem tudo para dar um refresco!

Petrobras deve respeitar bem este suporte dos 74,00, Vale do Rio Doce também pode voltar com força para cima de 48, e o Ibovespa tem tudo para recuperar os patamares de 60k, depois de uma violinada nos 59.000.

Olhando apenas para o gráfico intra de 60 minutos, a M80 passa agora por volta de 62.100, mas a LTB ainda se encontra um pouco distante, na casa dos 64k, ou seja, há espaço para uma bela recuperação, mesmo que a tendência de alta não venha a ser retomada de imediato, com o rompimento do TH para, assim, o índice poder voltar a registrar novas máximas.

Mercados de Wall Street também indicam a possibilidade de sensíveis melhoras, com os futuros operando em alta nesta pré-abertura, devido ao enfraquecimento nos preços do barril de petróleo que vem influenciando mais, neste momento, do que as novas perdas com hipotecas e o fraco resultado nas vendas de imóveis residenciais.

Dentro destas perspectivas, as bolsas asiáticas operaram de forma mista com o Hang Seng valorizando 0,59% e o Nikkei 225 em baixa de 0,45%. Na Europa, todas as praças estão no campo positivo até a presente: DAX30 (+1,24%), FTSE100 (+0,96%), CAC40 (+0,86%) e IBEX35 (+0,26%).

Preparem seus corações e tomem decisões sensatas, bem fundamentadas, com bastante juízo! ;-)

Bons Trades!!!

Abs ^v^

"A verdadeira razão da queda"

Para Shawn Tully, editor da Fortune, o mercado vem caindo por um motivo simples. Não, não é a crise do crédito de alto risco, a perspectiva de um menor crescimento nos EUA ou outro dos fatores apontados pelos especialistas. As ações vêm caindo simplesmente porque estão muito caras.

Neste artigo, ele defende que o que estamos assistindo é uma nova precificação das empresas, baseada mais nos fundamentos e menos no furor especulativo que tomou conta do mercado nos últimos anos.

27.11.07

CSAN3 - O pior negócio do ano

Quando abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo, em novembro de 2005, a Cosan despontou como a grande estrela do mercado de ações brasileiro. Maior produtora e exportadora mundial de açúcar e álcool de cana, a Cosan viu seus papéis se valorizarem na mesma proporção em que os preços internacionais de seus produtos subiam e que o etanol ganhava fama mundial como a melhor opção para substituir o petróleo. Diante desse cenário, em apenas um ano o valor das ações da Cosan quase triplicou, passando de 16 reais para 42 reais no fim de 2006. O controlador e presidente da empresa, Rubens Ometto, viu seu nome incluído na lista dos 500 maiores bilionários do mundo da revista americana Forbes e tornou-se um dos empresários mais poderosos do país. Nos últimos meses, no entanto, houve uma quebra na safra de boas notícias da Cosan. O desempenho de seus papéis na bolsa caiu abruptamente. De 28 de dezembro de 2006 a 31 de outubro deste ano, as ações da Cosan perderam 38% de seu valor, recorde negativo entre as ações que compõem o Ibovespa. A média da bolsa foi uma valorização de 47%. Quem investiu em renda fixa ganhou 10%. Os que apostaram em dólar perderam 19%. A Cosan foi o pior negócio do ano.

Continua em EXAME

Mais informações sobre Junior Traders

Repasso aos leitores as últimas informações e esclarecimentos sobre as características desejadas - e funções - dos Juniors Traders, recebida no mais recente email (o qual reproduzo sem editar, para que todos percebam quais são os objetivos da seleção) em resposta à curiosidade de muitos:


Viva Márcio,

Neste momento continuo a contactar todos os candidatos para uma conversa inicial (onde explico melhor as funções e falamos sobre os CV´s que eles mandaram). Ainda não acabei de contactar todos, por isso se ainda tens CV´s podes reencaminhar porque ainda estão a tempo.

A selecção tem sido MUITO apertada! Desse lado do continente, até agora, só seleccionei 1 (e ainda tenho de voltar a falar com ele). Apesar de ter gostado de mais CV´s, na conversa telefónica que se seguiu, diversos factores afastaram os candidatos do perfil que procuro.

Uma coisa é certa: todos se revelaram excelentes indivíduos: Curiosos, inteligentes e de coração aberto. O teu blog tem leitores maravilhosos.

Todas as questões que o teu leitor coloca são pertinentes.
( obs: leia a msg no comentário da postagem abaixo ^v^)

Em relação ao "aproveitamento" das pessoas acho até que merecia um artigo no blog só sobre este assunto.

Em tudo na vida penso que o indivíduo deverá tomar o máximo de precauções, colocar muitas questões ajuda sempre. Quando algo parece uma oportunidade única, regra geral é uma situacao para você se afastar. É assim que eu faco.

Quem opera nos mercados sabe que esta é a forma mais difícil de ganhar a vida. Nao há glamour em "dizer" aos amigos que se é Trader. Para se ser Trader com sucesso é preciso trabalhar muito... arrisco-me a dizer que é preciso trabalhar mais do que em 90% das outras profissões.

Em todos os contactos fiz questao de deixar isto bem claro. Não há glamour em se ser trader, só há garantia de muito trabalho, muita dor de cabeca (houve alguns que desistiram da idéia depois de falarem comigo)... se os Juniores estão a entrar neste negócio pela adrenalina, enviaram o CV para o sítio errado. Para se fazer dinheiro é preciso cabeça fria... se querem excitação vão para Las Vegas. Dos 10 candidatos agora seleccionados, apenas os 3 melhores irão seguir em frente no final dos 3 meses de formação.

A empresa não é boazinha, ninguém é bonzinho em WallStreet. Se quer amor, compre um cão. A empresa treina os Juniores na expectativa de obter um retorno. Um retorno justo entre a empresa e os traders.

As questões principais são: que o dinheiro seja limpo e que a operação seja legal. Sim, o dinheiro é honesto.

Da nossa parte (US), toda a operacao é legal. Compete ao Junior Trader seguir e ter conhecimento dos procedimentos legais a partir do momento em que o dinheiro entra no seu país.

Eu acredito que, ao contrário do que muitas pessoas dizem e pensam, o mundo está cheio de oportunidade e riqueza, e por isso é nosso dever moral (não apenas legal) pagar todos os impostos e, sempre que possível, compartilhar parte da nossa boa sorte com os mais desfavorecidos. É assim que eu sou e é com pessoas destas que quero estar rodeado.

Grande Abraco
Pedro

PS: Uma das coisas que reparei é que de facto todas as pessoas desconfiam, LOL

Os médios e os grandes players (bancos, corretoras, etc) conseguiram de facto fazer a lavagem ao cérebro do grande público: "Trading é só para pessoal dos bancos"... é de facto um slogan que pegou. Eles passam um atestado de burrice aos próprios clientes... ora aí está outro tema para o seu blog.

A grande vantagem dos Juniores é precisamente a sua ignorância (no bom sentido). Muitos dos CV's que recusei foi porque os candidatos já tinham a cabeca "cheia". Eu ando à procura de candidatos inteligentes e de cabeça vazia, para encher com a informação correta. Não o que se aprende nos livros, ou se ouve na TV.

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Complementando: da mesma forma que é gratificante poder ajudar os amigos, não tenho dúvida de que acabamos nos envolvendo (in?)diretamente no lado profissional - e porque não dizer também emocional - das pessoas. Lidar com dinheiro é uma coisa séria. Por isso não procuro cuidar dos bens e patrimônio de terceiros. Sempre prefiro orientar, mas sem assumir uma responsabilidade que, no meu entender, deve caber a cada um.

O crescimento na carreira deve ser fruto de muito esforço e dedicação. Nada que venha com facilidade tem tanto valor. Na maioria das vezes, do jeito que vem, a riqueza se vai. É muito importante internalizar conceitos de que a vida no mercado financeiro pode ser longa ou curta, dependendo do posicionamento pessoal dos participantes.

Espero que estas linhas ajudem os interessados a assumirem uma postura adequada diante de seus anseios e ambições (não confundir com ganância!). E não há melhor escola do que a própria vida. Tudo é reflexo de nossos atos, entre os amigos, na família, e até mesmo no que diz respeito ao mercado.

Grande abraço, e boa sorte!!! ^v^

Retorno aos candidatos a Junior Traders

O processo seletivo continua correndo a contento. Quero reforçar a idéia de que estou apenas tentando estreitar os interesses entre ambas as partes: candidatos e empresa. Não me beneficio em nada com isso, nem tenho maiores responsabilidades ou ingerência sobre o processo. Até fiquei envolvido demais, com esta pré-seleção, orientando os amigos, que enviaram seus curriculos em português, a traduzirem para o idioma inglês (já que o edital exige o pleno domínio da língua como requisito à admissão no programa), além de esclarecer questões que estejam a meu alcance.

Na maioria dos casos, repasso tudo para os responsáveis pela seleção e, aos que mandam suas aplicações para mim, comunico imediatamente o nome e website da empresa contratante. Tudo dentro da maior lisura e transparência de princípios. Sinto-me gratificado apenas por poder ajudar meu amigo e jovens interessados em desenvolver-se na profissão.

Continuo recebendo muitos emails, com questionamentos e dúvidas. Na verdade, minha caixa está a cada dia mais abarrotada de emails. Assim mesmo, busco dar atenção e retorno a todas as mensagens que recebo. Recomendo um pouco de paciência aos candidatos, e entendo a natural ansiedade que toma conta de cada um. Hoje, excepcionalmente, abriu-se uma possibilidade para eu enviar os CVs que ainda estavam pendentes, os quais já foram devidamente remetidos.

Vou ter que sair, mas deixo publicado um interessante e precavido email (abaixo, nos comentários) que recebi e encaminhei ao nosso elo de contato com a empresa, assim como, na volta, vou postar a resposta do selecionador.

Abs ^v^


Voltando às postagens

Bom dia pessoal,

Tive um final de semana bastante movimentado que se refletiu também nesta segunda-feira. Fazia tempo que eu não passava um pregão inteiro sem conseguir postar. Ontem mal pude responder alguns emails que entupiam minha caixa, e conversei com o Marco Aurélio por menos de 40 minutos. De resto foram outras tarefas profissionais, funções familiares, terminando o dia recebendo amigos que vieram de fora para nos visitar e tratar de outros assuntos.

Sobre o mercado, mal pude acompanhar o dia de ontem, como não tem sido fácil durante todo este mês. Olhando a tabela de rentabilidades das carteiras recomendadas pelas corretoras, principais sites financeiros, como também de alguns analistas conceituados, constatamos que os resultados de novembro devem fechar o mês com números amargos.

Tabela publicada por Palpite Ações

Comigo não teria sido diferente se uma venda em opções não tivesse compensado as perdas de minha ainda pequena posição. Ela sofreu uma desvalorização na ordem de 4%, mas o lucro nos lançamentos deve ser suficiente para fechar o balanço mensal (ainda faltam 3 saques) no campo positivo.

O Ibovespa fechou ontem bem em cima dos 59k, depois de agravar sua queda nos momentos finais da sessão, devido às preocupações dos investidores com o aumento do dolar - em função do anúncio do governo de comprar no mercado divisas para compor o tal fundo soberano. O risco-país tambem teve alta de 5%, voltando ao patamar de 250 pontos, não atingido desde julho de 2006!!!

Para quem estava acompanhando o desempenho gráfico do índice, não houve surpresa. Comentávamos aqui sobre a congestão que se formou com a retração de toda a alta iniciada em outubro. O movimento, com fundos sucessivamente mais baixos, vêm prevalecendo, e a possibilidade do repique levantar o índice até os 63.000 (onde passava a M80 no gráfico intra) acabou não se concretizando. Agora a coisa pode ficar esquisita...

Para o lado que for o mercado, é melhor seguirmos atrás (se não der para sair na frente!)

Bons trades! ^v^

25.11.07

Junior Traders - Sucesso Total

Acabei de receber outro comunicado, do meu amigo do estrangeiro, referente ao processo seletivo para as vagas de Junior Traders:
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Oi Marcio,

Tudo bem? Espero que tenhas aproveitado o fds para descansar e estar com a família e amigos. Acho que o mercado pode mexer bastante na próxima semana.

Quero te pedir que por favor dê por encerrada esta fase de envio de CVs no que se refere a procura de Junior traders. Já tenho uma boa amostra de candidatos, todos académicamente muito fortes. Vai ser muito difícil seleccionar apenas 10. Já comecei a contactar (telefone e email) alguns candidatos brasileiros. Espero que até terca-feira o processo de selecção esteja concluído.

Gostaria de agradecer muito a tua ajuda e espero em breve poder retribuir o favor de volta. A forma como tudo aconteceu foi um sucesso. Espero que também tenhas tirado boas conclusões desta experiência e que surjam novas oportunidades no futuro

Grande abraco amigo,
Pedro

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Portanto, aos candidatos que atenderam à esta primeira convocação, e enviaram seus CVs em tempo, basta aguardarem por um contato.

Devido ao sucesso deste processo seletivo, novas turmas poderão vir a ser formadas em um futuro próximo. Mantenham-se sempre aompanhando as notícias, que qualquer novidade será imediatamente comunicada através deste mesmo canal. Muito obrigado pelo retorno e confiança depositada.

Atenciosamente

Seagull ^v^

24.11.07

Leilão de usina do Madeira

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que o leilão da usina hidrelétrica de Santo Antônio, marcado para 10 de dezembro, terá cinco grupos interessados, sendo quatro consórcios e a Eletronorte.

Esta é a principal surpresa entre os inscritos, já que até o momento acreditava-se que a Eletronorte se associaria ao consórcio liderado pela Alusa. A estatal optou por concorrer sozinha no leilão. A empresa informou que a decisão foi tomada no último momento por motivos estratégicos.

As inscrições para o leilão terminaram nesta sexta-feira. Além da Eletronorte, os quatro consórcios que participarão da disputa são: Madeira Energia, formado por Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura (com fatia de 17,6%), Construtora Norberto Odebrecht (1%), Andrade Gutierrez (12,4%), Cemig (10%), Furnas (39%) e o fundo Banif/Santander (20%); Energia Sustentável do Brasil, com Suez (51%) e Eletrosul (49%); Empresas Investimentos de Santo Antônio, com Camargo Corrêa (0,9%), Chesf (49%), CPFL Energia (25,05%) e Endesa do Brasil (25,05%); e Norte Energia, único puramente privado, formado por Alupar Investimentos (37,5%), Indústrias Metalúrgicas Pescarmona (15%), Schahin Holding (27,5%), UTC Engenharia (10%) e Schahin Engenharia (10%).

Além disso, 31 distribuidoras de todo o País também se inscreveram para comprarem a energia que será gerada pela hidrelétrica de Santo Antônio. (AE)

23.11.07

E a sexta-feira foi Azul na Matriz

Encerrado o "meio-pregão" (às 16hs de Brasília) da chamada Black Friday(?) e, antes mesmo da apuração do resultado nas vendas do comércio varejista, as bolsas americanas reagiram com força neste último dia de uma semana marcada por mais incertezas.

O DOW fechou em alta de 1,42%, aos 12.980 pontos, segurando no suporte dos 12.800, mas também pode estar fazendo um pullback no patamar de 13k!!! A bolsa eletrônica NASDAQ acompanhou o movimento e valorizou 1,34%, enquanto o S&P apresentou ganhos na ordem de 1,69%, encerrando os negócios em 1.440 pontos.

A Bovespa, até o momento, continua em banho-maria, subindo 0,79% aos 61.130. Graficamente o índice da bolsa de SP sustentou-se sobre os 60k (mínima de 59.846 na quarta-feira) depois de retrair praticamente toda a alta iniciada há um mês atrás. Petro insinua uma acumulação nos tempos mais curtos, acompanhando a M80, e seus indicadores - veja abaixo no gráfico de 60 min - parecem ter quebrado a tendência de baixa (estocástico lento) .

Se não houver nenhum rally nesta hora final, vai mesmo ficar tudo para a semana que vem! Nada como viver em um país que produz muito, e exige que seus trabalhadores tenham direito à inúmeros feriados para descansar. Os folgados agradecem e o comércio nem tanto...

Ainda bem que amanhã é sábado. Assim o povo vai poder recarregar (de novo) suas baterias! Fazendo música, jogando bola... ;-)

Petr4 / Vale5 - Intradia 60 minutos


Como faz tempo que não publico estes gráficos, vai uma atualização!


De bônus, o cenário do IBOVESPA... esses Fibos são ótimos! ^v^

Reparem que na subida o canal de alta estreitava, enquanto agora, com o aumento da volatilidade na queda, ele vai se abrindo! E apesar do incipiente repique esboçado na faixa dos 60k, o índice continua fazendo fundos mais baixos sucessivamente. Será que ainda consegue fazer outro topo por volta de 63.000 pontos?

Black Friday

Pode não ser uma sexta-feira tão negra assim!

Depois do feriado pelo Dia de Ação de Graças, começa a temporada de caça aos presentes natalinos. As grandes redes de varejo promovem liquidações que podem servir de termômetro ao consumo e demonstrar a força na capacidade de vendas de uma economia cambaleante. Com isso o pregão em Wall Street termina mais cedo (16hs no nosso horário de verão).

Na Ásia as bolsas operaram em alta (Hang Seng +2%) e a Europa segue a barca.

Futuros americanos esboçam pequena recuperação, enquanto aqui, na pré-abertura da BM&F, depois de alguma melhora, o INZ07 trabalha próximo à estabilidade. O dolar, que perde lá fora mais uns centavos em relação ao euro, está em alta nos contratos para dezembro [R$1,791, com +0,60%].

Como o volume na Bovespa, à exemplo de ontem, não deve ser muito considerável, podemos esperar um pregão "morno" sem grandes novidades e redução da volatilidade intradiária.

Para finalizar, a procura pelos papéis da BM&F vem aumentando, o que supõe que possam, mais uma vez, subir o intervalo de preços para o lançamento da ação. E a CVM suspendeu temporariamente a oferta de ações do Banco do Brasil, exigindo mudanças no prospecto para que fique mais clara a diferença de custos entre a aquisição do ativo e a adesão aos fundos lastreados pelos mesmos. Além disso, o percentual destinado aos pequenos investidores PF também teria sido alterado - de 80% para 20% (?).

Coisa estranha...

Bons trades para todos! ^v^

22.11.07

Hoje nos Mercados

Bovespa

Em dia de feriado nos Estados Unidos, a cautela prevaleceu na Bolsa de Valores de São Paulo no final dos negócios e o mercado acionário fechou perto do zero a zero. Durante toda a sessão o principal indicador da bolsa paulista, o Ibovespa, registrou alta ao redor de 0,5 por cento. Mas o índice encerrou o dia com leve valorização de 0,12 por cento, aos 60.653 pontos. O volume de negócios foi de 2,7 bilhões de reais, bem abaixo da média diária do ano.

O Ibovespa acumula baixa de cerca de 6 por cento na semana, em meio a temores sobre a crise global de crédito e ao aumento do preço do petróleo no mercado internacional. A alta das ações de Companhia Vale do Rio Doce, Petrobras e Banco do Brasil, as mais negociadas do pregão, ajudou a segurar o principal indicador da bolsa paulista no terreno positivo.

O mercado não contou com a referência das bolsas americanas, que não operaram pelo feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA. Ainda por conta disto, na sexta-feira o pregão em Wall Street será encerrado às 16h00 (horário de Brasília)

Bolsas Internacionais

As ações européias fecharam em alta nesta quinta-feira, lideradas pelo setor farmacêutico após uma corretora dar uma avaliação mais positiva para o setor, enquanto que os preços estáveis das commodities pesaram sobre as ações das mineradoras e companhias energéticas.

Segundo dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações das empresas européias, fechou em alta de 0,72%, para 1.453 pontos. O índice caiu 2,5 % na quarta-feira, sua pior queda em um dia desde a crise do crédito há três meses. Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,39 por cento, a 6.155 pontos, o DAX avançou 0,58%, para 7.562 pontos, o CAC-40 subiu 0,65%, e o Ibex-35 registrou desvalorização de 0,31%.

Câmbio

O dólar reverteu a trajetória da maior parte do dia e fechou em leve alta nesta quinta-feira, influenciado pela atuação do Banco Central em uma sessão esvaziada por um feriado nos Estados Unidos. A moeda norte-americana subiu 0,11 por cento, para 1,780 real. Apesar de pequena, a variação foi suficiente para garantir que o dólar fechasse no maior nível desde 25 de outubro de 2007. Após vários dias de volatilidade provocada por tensões no exterior, o mercado de câmbio pôde operar com mais calma devido ao feriado que parou os negócios nos EUA.

Petróleo

O preço do petróleo seguia próximo ao patamar de 97 dólares o barril nesta quinta-feira, depois que o aumento nos estoques em um importante ponto de entrega nos Estados Unidos fez com que os preços recuassem, se afastando do patamar histórico de 100 dólares o barril. O contrato de petróleo leve norte-americano para entrega em janeiro, negociado no pregão eletrônico, subia U$ 0,07 para 97,36 dólares por barril.

O estoque de petróleo em Oklahoma, ponto de entrega física de alguns contratos futuros norte-americanos, subiu 1,2 milhão de barris na última semana, para 14,6 milhões de barris, o que ofuscou a queda registrada nos estoques gerais do país.

Informações Reuters

Nem touros, nem ursos

Idéias são idéias, não passam de idéias! O problema é que algumas idéias podem mudar o rumo das coisas, e mudam, e, às vezes, mudam para pior! O que estou tentando dizer, mas, delicadamente, é que não devemos acreditar em tudo, sem antes questionar o tudo! E, até essa minha idéia, também merece ser questionada, claro!

É porque algumas coisas que são ditas por aí são plasticamente bonitas, fazem efeito, mas contém pouco de verdade. Na macroeconomia, por exemplo, existe uma expressão que agrada a todo mundo, é “desenvolvimento auto-sustentável”, quando a gente lê isso pela primeira vez, dá vontade de sair repetindo isso, de tão bonito que é essa expressão, assim, você ouve isso na boca de ministros, presidentes, senadores, e muita gente boa, basta vermos as entrevistas que eles dão, ficou registrada lá no jornal, na TV. Mas, é difícil que alguém possa sustentar o que seja isso, desenvolvimento auto-sustentável! Isso não existe, foi falado um dia por alguém, vem lá da década de 70, e a partir daí, todo mundo enche a boca e manda: “assim atingiremos o desenvolvimento auto-sustentável!”. Mas a teoria do desenvolvimento não parou na década de 70, muita água já rolou!

Não existe desenvolvimento auto-sustentável, pela simples razão de que os mecanismos que geram o desenvolvimento são os mesmos que têm necessidade de encerrar o processo de desenvolvimento, a acumulação de capital se esgota, e deflagra o processo inverso, ou seja, não crescer em determinados períodos é o que permite crescer em outros períodos, assim, crescimento e estagnação andam de mãos dadas a vida toda, precisam um do outro! Mas, vem alguém e tenta nos iludir: estamos quase atingindo o desenvolvimento auto-sustentável! Sei.

Podemos fazer uma analogia, se você gosta de bolsa de valores entende bastante do que estou dizendo, só existe bolsa porque os preços caem e sobem, caem e sobem, quando os preços caem é a condição para que eles subam mais à frente! É cíclico, eternamente cíclico! Criou-se uma idéia de que na bolsa de valores uns lutam contra outros, criou-se até a figura da luta, touro contra ursos! Que é bonito é, o touro movimenta o chifre de baixo para cima (os altistas) e o urso dá paulada com a pata de cima para baixo (os baixistas). O visual impressiona, mas não existe isso na bolsa, não há disputa de ninguém contra ninguém em nenhuma bolsa de valores. A disputa é de todo mundo com a sua inteligência, ninguém ganha o dinheiro de ninguém, no ato de uma operação, naquele exato momento em que um vendeu e o outro comprou, há, apenas, uma troca de mesmo valor, não há nem perdedores nem ganhadores, se o tempo para ali, um saiu com um valor e o outro ficou com o mesmo valor, o futuro é que vai dar ganhos a um e perdas ao outro! A disputa não é de altistas contra baixistas, não há disputa de ninguém contra ninguém, o dinheiro que um comprador ganha na bolsa não é de quem vendeu a ação para ele, e vice versa, você ganha do futuro, e quando perde, perde para ele também, o que há, é apenas troca de posse! No mercado não há disputa entre pessoas ou grupos, há apenas erros e acertos, em toda operação alguém fez uma coisa certa, o outro fez uma coisa errada, não existem dois fazendo a melhor coisa para cada um, como se fosse possível em uma operação os dois saírem ganhando, o que vendeu diz, “fiz um ótimo negócio vendendo”, e o outro diz, “fiz um ótimo negócio comprando!”, isso não existe, apenas um deles fez um bom negócio, o outro fez um péssimo negócio, sempre. Mas o ganho será dado pelo futuro, o outro está fora do futuro, perdeu para ele mesmo. Mas, isso não é disputa entre os dois, é disputa de cada um com sua inteligência , seu conhecimento, por isso os chamados insiders sempre ganham, mas não ganham dos outsiders como se diz, ganham deles mesmos!

O que você compra na bolsa? Compro ações de empresas. Não, apenas parece que é isso, você compra o futuro! Quando você compra um papel, está comprando um futuro que pode ser bom ou ruim, mas quando você vende, está ficando apenas com o dinheiro que não quis colocar no futuro. As pessoas dizem assim: "Cara, vendi hoje com um ganho fantástico, eu tinha comprado o papel ao valor de..." Esse pensamento é o maior equívoco, porque o ganho financeiro não está no passado, está sempre no que ainda vem. E, também, não está apenas em suas ações na vida, mas inclusive na sua falta de ações na vida! Ocorreu um boom no valor dos imóveis, todo mundo que comprou imóveis ganhou, você não comprou, então perdeu! Não adianta pensar que não perdeu, se tivesse aproveitado o boom de preços estaria melhor do que está hoje, então, é certo, perdeu! Na bolsa é a mesma coisa, você perde e ganha com o que ainda está por vir, e com o que deixou de fazer! É sempre o futuro, o que determina tudo, o que vai valer é o que ainda vem pela frente! Touros e ursos, é apenas um visual, como se a luta fosse com outros, que é bonito é, mas não passa de bonito!

Fonte: http://monitorfinanceiro.net

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Comentário:

Publico aqui este artigo de autoria do Ivan Siqueira - blog "Economeditando" - por haver uma grande convergência entre o que foi escrito por ele e a forma como percebo o mercado. Não por acaso, nesta briga entre Touros e Ursos, Tubarões e Sardinhas, etc, eu adotei o nick Seagull, que nada mais é do que um personagem inventado por Marcio Relvas.

Ele (o apelido) representa o vôo das gaivotas, que, geralmente, moram nas encostas à beira-mar, e mergulham apenas para buscar o alimento necessário para sua sobrevivência. Obviamente, quando os cardumes são fartos, podem até criar alguma reserva para si e seus dependentes.

Aqueles que me conhecem há mais tempo sabem que eu gosto de uma vendinha nas opções (de preferência travada ou coberta). Fosse eu um "urso de carteirinha" (Bear), além de deixar de me beneficiar deste longo período de alta que vivenciamos desde 2003, eu teria pago muito mais "stops" do que efetivamente experimentei. As opções de compra (CALLS) não atendem apenas aos Bulls. Sua função básica - já que não dispomos dos PUTS para trabalhar a volatilidade com mais eficiência- seria proteger a carteira de ações (hedge), embora em um movimento de alta exacerbada seu poder de alavancagem seja realmente espetacular. Mas sempre fui partidário de que um "operador completo" deve saber, e poder, operar nas 2 pontas. Para cada momento do mercado deve ser desenvolvida uma estratégia que nos possibilite maior chance de êxito na apuração do resultado.

E assim minha vida vai ficando cada vez mais longa e a conta corrente não tem do que se queixar... sempre estando preparado para seguir o rumo que a tendência ( o vento?) me levar!

Se o futuro a Deus pertence... a nossa briga é contra nós mesmos!

Fly like a Seagull! ^v^


Bovespa sem referência

Com o feriado de Thanksgiving, na Matriz, a nossa bolsa deve operar em ritmo lento, morna, sem grandes volumes ou volatilidade. Salvo algum acontecimento extraordinário que modifique o cenário...

A briga será para o índice manter-se sobre os 61k. Com o preço do petróleo beirando os U$100, as bolsas mundiais operam de forma mista: na Ásia, o Hang Seng teve um dia de mais quedas (-2,31%) enquanto o Nikkei registrou pequena alta de 0,34%. Na Europa, sobem FTSE, DAX e CAC (todos na faixa de +0,50%) e o IBEX perde 0,20 até o momento.

Amanhã será um dia importante para medir o ânimo dos consumidores americanos e o fôlego nas vendas do comércio: na volta do recesso acontece o Black Friday, com as maiores redes de varejo promovendo liquidações para queima de estoque antes do período mais concorrido de compras natalinas.

E a IPO da BM&F, assim como a oferta de ações do Banco do Brasil, com vistas a adequar-se ao Novo Mercado, devem deixar os investidores agitados. O BB promete descontos de até 10% para clientes e funcionários. E, depois do sucesso no lançamento da Bovespa Holding, a expectativa pela abertura de capital da Bolsa de Mercadorias e Futuros, vai fazer seus associados ficarem um "pouco" (ou muito?) mais ricos. Quem sabe os novos candidatos a sócios também beliscam uma pontinha... acionistas minoritários e flippers (quem será excluído desta?)

Começou a peleja! Abs ^v^

DJIA - Dow Jones Industrial Average

Primeiro a perda da LTA, depois a M200, os 13k, e agora testando mais um importante suporte. Abaixo disto aponta direto para 12,000!

Será que repica? Vamos ter que esperar passar o feriado.

LB - Lucrando na Bolsa

21.11.07

Volta dolorosa do feriado?

Futuros americanos em forte queda na pré-abertura: Nasdaq cai 21 pontos, ameaçando perder o patamar dos 2.500, com S&P aos 1.430. Por outro lado, o Treasury de 10 anos chegou a ficar abaixo de 4% (agora em 4,10%). A pressão do mercado por mais cortes na taxa básica aumenta... mas o Fed não parece estar sensível a estes apelos.

Na Ásia a coisa degringolou: Hang Seng teve baixa de 4,15% e o Nikkei -2.46, enquanto na Europa a cena se repete, com todas as bolsas operando no vermelho.

Vamos acompanhar a retomada dos negócios na Bovespa, mas as expectativas também não poderiam ser das melhores: INDFUT na BM&F em baixa de 2,24%, com dolar em alta e juros subindo! Com preço do óleo apontando para os U$100, pode até ser que a Petrobras destoe do geral... mas será suficiente para segurar as perdas do índice? Muito dificilmente! Preparem-se para mais solavancos causados pela volatilidade!

Juízo e Bons Trades! ^v^

20.11.07

Estágio na NASDAQ (Junior Traders)

Recebi este email de um trader, meu grande amigo além-mares:

Oi Márcio,

Uma das pessoas que conheci nos US anda à procura de Junior Traders (sem experiência) para operar no NASDAQ. Como tudo é feito online eu lembrei-me de ti, caso conheças alguém interessado, porque estares no Brazil não é problema. Só necessitam de ter um bom nível de inglês, acho :)

Se quizeres mais info para colocar no blog, basta dizer e eu forward toda a informação necessária.

Como vão os teus projectos? Continuo à espera que estejas pronto para eu te poder apresentar a investidores que querem investir (com segurança) no Brazil.

Parabéns, pelo que me enviastes, o novo site está a ficar com um aspecto muito profissional!

Antes da inauguração oficial, acho que seria optima idéia conversarmos, acho que tu podes ser uma porta de entrada (no mercado brasileiro) para os meus amigos e eu tambem posso ser uma boa porta de entrada (no US) para os teus amigos.

Conta comigo para colaborar no site com análises dos futuros do US.

Muito sucesso

Um grande abraco.
Pedro aka gangsTA

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Aos interessados:

Junior Trader / Operador de Bolsa (Todo o país)


· Frequência universitária

. Muito interessado por uma das seguintes áreas:
Economia / Matemática / Estatística / Psicologia / Poker

. Excelente nível de inglês

· Disponibilidade diária entre as 9am-4pm (New York time)

. Muito Humilde

· Muito Disciplinado

. Boa forma fisica

Oferecemos 3 meses de treino gratuito (período não remunerado).

Envie Curriculum Vitae para o nosso CONTATO
através do email
seagulltrading.com@gmail.com


Fed Minutes


Divulgada a ata da última reunião do Fomc (Fed Minutes) onde o Banco Central americano alertou em suas novas previsões que o crescimento econômico do país em 2008 será ainda menor do que o esperado.

Para compensar o tom catastrófico (e inconclusivo), disseram acreditar que a inflação deve permanecer (?) sob controle.

As melhores expectativas de crescimento ficaram na faixa entre 1,8% e 2,5%. Mas considerando que as projeções para 2007 estão em torno de 2,95%, alguns membros do comitê foram mais pessimistas (realistas?) em suas leituras do cenário atual, duvidando de um crescimento acima de 1,6% para o ano que vem. A expectativa da taxa de desemprego deve ficar em torno de 5% para o quarto trimestre de 2008.



Para 2009 e 2010, embora ainda distantes, as previsões de crescimento são bastante otimistas, e situam-se na faixa de 2,6%(!!!). O nível de desemprego tende a manter-se estável e a inflação (PCE Index) contida entre 1,8 e 2,1%, ante os quase 3% previstos para este ano (gráfico acima).

Nada foi comentado quanto a uma possível nova redução na taxa básica de juros para a próxima reunião do Fomc, a ser realizada no dia 11 de dezembro (onde após o corte de 0,25 foi declarado no statement que o viés passaria a neutro, para avaliar seus efeitos e conter maiores riscos inflacionários). Com isso o mercado, que aguardava uma indicação, reagiu inicialmente de forma negativa, fazendo as bolsas operarem em queda, mas esboçam uma boa melhora se aproximando do fechamento!


Para corroborar a tese de que não estão sabendo realmente como contornar os problemas latentes que abalaram os mercados desde que começou a crise das hipotecas (e com isso passaram a projetar números para o triênio), vale transcrever um trecho do artigo publicado ontem por Samuel Ramos em seu blog "Cinco Pesos de Dois Quilos":

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O Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) começa a divulgar a partir desta terça-feira relatórios mais freqüentes de suas projeções para a economia americana.

As projeções do Fed relativas a desemprego, crescimento econômico e inflação passarão a ser divulgados a cada trimestre, em vez de a cada semestre, como era a prática do órgão desde 1979.

Além disso, em vez de prognósticos para os próximos dois anos, como de praxe, as projeções do Fed passarão a ser para os próximos três anos.

(...)

O leitor mais atento deve perceber que voltando alguns meses atrás podemos identificar um roteiro para as 'falas' do banco central americano:

- "Não há bolha imobiliária"
Ben Bernanke, presidente do Fed em 27 de Outubro de 2005.

- "Enfrentaremos um soft landing, não há risco de desaceleração"
Esse era o mantra de 2006.

- "A crise é só no setor de maior risco, o subprime, e ele representa uma parcela muito pequena do setor imobiliário"
Essa foi muito usada em Fevereiro desse ano.

Não bastasse emitirem constantemente opiniões na imprensa, as quais majoritariamente incorretas ou absolutamente nonsense, agora o Federal Reserve pretende aumentar também o fluxo de relatórios.

No dizer de Michael Shedlock, um hábil analista da Sitka Pacific, 'não contentes em estar errados em projetar dois anos, agora querem errar três'.

Pior para quem os leva a sério.
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Thats it! ^v^

Os bancos estão mal...

Não existe nada mais fácil que conseguir crédito hoje em dia. Ao menos uma vez por semana recebo alguma mensagem de uma linha "pré-aprovada" para mim, um convite para conversar com o gerente, etc. E olha que eu não tenho praticamente nada no banco... Minhas parcas economias estão no mercado ou em títulos públicos.

Nos EUA, foi assim também quando os juros caíram. Daí a crise do subprime. Vale dar uma olhada no comportamento dos papéis dos 4 maiores bancos do país nos últimos 12 meses...

19.11.07

13: o número da sorte?



Para comprados ou vendidos???


Não custa nada colocar este quadro para aqueles que entraram na Bolsa de Valores há pouco tempo, e como legítimos "filhos da alta" nunca experimentaram algo parecido.

Os EUA continuarão empenhados em controlar as ameaças de recessão na economia, mas já pediram autorização à torre para pousar. Vamos esperar para conferir a habilidade do piloto!

H
ard ou soft landing, o touchdown está cada vez mais iminente!

Runway insight
!!! ^v^

Ibovespa 60 minutos


Depois da perda da LTA, o índice Bovespa ainda reagiu até efetivar um pullback na referida linha de tendência, onde entrou em uma congestão e hoje cai para baixo do suporte de sua M80, operando na faixa de 62.700 (-3 %).

Continuando assim, pode buscar um fundo abaixo de 61k e, em seguida, ir para um teste em torno dos 59.500.

Como disse hoje em Teerã um dos maiores inimigos dos EUA, Hugo Chavez, o "império do dolar" está ruindo. Os preços do óleo continuam pressionados, e as bolsas americanas sofrem severas perdas: DJIA de volta aos 13k e a Nasdaq desvaloriza 1,55%, até o momento. Rebaixado em sua classificação de risco, as ações do Citigroup registram queda de 3,3% nas cotações em Wall Street.

A coisa está feia...


Barômetro Financeiro

Bom dia a todos...

Dia de vencimento de opções por aqui, por lá, já na 3ª sessão de queda, o Yen valorizou-se sobre a doleta. Exportadores dos mercados asiaticos sentiram as flutuações e o resultado nos mercados acionarios não foram muito animadores.

Redução no ritmo dos carry trades, crise imobiliaria que se alastra mundo afora, petróleo e redução nos preços da commodities ajustam para baixo os mercados Europeus na abertura dos negocios por lá.

Hoje teremos a divulgação do Housing Market Index as 16:00 hs (de lá) e feriado por aqui amanhã, aliado ao Dia de Ação de Graças nos EUA na Quinta-feira, muita gente deve emendar a sexta-feira, só voltando a operar na próxima semana...

No mais, Contratos em Aberto, a posição dos Estrangeiros sinalizaram pouco movimento mais significativo na ultima sexta feira, onde realizaram um net positivo de apenas 204 contratos (aumentaram as compras em pouco mais de 1100 contratos e diminuiram as vendas em 1316 contratos). Permanecemos acima da região de 70 mil contratos comprados, número que ainda acho ser "decisivo" para manutenção das posições compradas mais Longas.

Bons negócios a todos e um bom feriado amanhã !

18.11.07

Crise das hipotecas nos EUA

Não há razão para pânico no Brasil - ao menos por enquanto, dizem analistas

A crise do subprime ameaça ou favorece o Brasil? Um temor ronda a mente dos investidores norte-americanos há pelo menos duas semanas. Eles temem que a turbulência do mercado de hipotecas de risco (a conhecida crise do "subprime") atinja outras modalidades de crédito e resulte em mais perdas para o sistema financeiro dos Estados Unidos.

Obviamente, um novo colapso poderia trazer prejuízos para os investimentos feitos ao redor do mundo. Porém, qual é a real chance de que isso venha a acontecer, e como o Brasil seria atingido? Foram ouvidos economistas a respeito, e a julgar pelas análises não há razão para pânico – ao menos por enquanto. Entretanto, cabe um alerta: o mercado de crédito norte-americano acusou o golpe. Alguns bancos menores devem anunciar em breve perdas muito fortes ainda como conseqüência da turbulência de agosto.

Como os títulos de dívida foram criados com base em derivativos, Paz avalia que as conseqüências aparecerão por muito tempo em outros setores do crédito. "Não veremos uma nova crise, mas sim apenas um ajuste", declara, contundente. Guilherme da Nóbrega, economista-chefe da Itaú Corretora, acredita na possibilidade de uma pequena desaceleração da economia norte-americana, mas nada que atrapalhe investimentos lá e aqui. "O consumidor, de algum modo, levou prejuízo. Por isso a economia pode sofrer uma freada", prevê.


Fonte: Amanhã Online

17.11.07

Djia Ibov Descolados


A última vez que lá fora estava na casa dos 13.300 nós chegamos na casa dos 54.200... pq? Será que agora é a nossa vez?

Bovespa fecha praticamente estável de olho em NY

A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o dia em queda, acompanhando as variações dos principais índices de Wall Street depois de procurar se ajustar às variações do mercado internacional da véspera, quando não operou por conta do feriado.

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, terminou o dia com oscilação negativa de 0,03 por cento, a 64.609 pontos. O volume financeiro total foi de 5,5 bilhões, um pouco inflado pela proximidade do vencimento de opções, na segunda-feira. No Ibovespa os papéis se dividiam entre altas e baixas. Dentre as valorizações os destaques eram a Sabesp, que avançou 3,04 por cento, e a Cosan, que subiu 4,07 por cento.

"Observando os três dias anteriores, a Cosan vinha realizando ajustes no mercado. Ela se manteve nesse nível boa parte do pregão e tem espaço para crescer mais até o fim do ano", apontou o analista da corretora Planner, Peter Ping Ho.

As ações mais negociadas do dia pressionaram o Ibovespa para baixo. As ações da Petrobras fecharam em queda de 0,42 por cento, a 78,80 reais, e os papéis da Companhia Vale do Rio Doce perderam 2,09 por cento, para 52,00 reais.

Wall Street fecha em alta por tecnologia e energia

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira após um dia de fortes oscilações, ajudando o indicador S&P 500 interromper sua terceira semana em queda.

O mercado subiu por conta de uma valorização nas ações de tecnologia, e à medida que as companhias petrolíferas viam seus papéis subirem com os ganhos nos preços do petróleo.

O índice Dow Jones subiu 0,51 por cento, a 13.176 pontos. O Standard & Poor's 500 teve alta de 0,52 por cento, para 1.458 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq ganhou 0,72 por cento, a 2.637 pontos.

Na semana, o Dow acumulou alta de 1,03 por cento, o S&P avançou de 0,34 por cento e o Nasdaq valorizou 0,35 por cento.

Após operarem com forte volatilidade na maior parte do dia à medida que o mercado era afetado por preocupações com a queda do mercado imobiliário e a crise do crédito, os principais índices reverteram o cenário na última meia hora de negociações, com investidores buscando papéis de empresas de tecnologia, como a Research In Motion e a Hewlett-Packard .

Entre ações de energia, a Chevron ganhou 2,2 por cento, a 85,98 dólares.

Fonte: Reuters

14.11.07

Barril de Tupi vai custar 4 vezes mais

Para retirar o petróleo leve encontrado na camada de pré-sal do bloco de Tupi, na Bacia de Santos, a Petrobras terá de gastar mais de quatro vezes o valor médio que investe atualmente na produção do óleo dos campos de águas profundas da Bacia de Campos.

Segundo projeção do geólogo Giuseppe Bacoccolli, as reservas de óleo leve encontradas pela estatal a mais de 6 mil metros da superfície, em águas ultraprofundas, não deverão ter um custo inferior a US$ 30 por barril, ante os US$ 7,5 hoje gastos pela estatal, conforme divulgado no balanço financeiro da companhia.

Mesmo assim, o geólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acredita que a exploração pode ser viável, graças à manutenção dos preços do barril em nível mais elevado no mercado internacional. "Ninguém espera uma queda do valor do barril para algo inferior a US$ 60. E isso já justificaria produzir na área de Tupi”, comentou. Isso sem contar a compra dos equipamentos pesados necessários à produção.

A dificuldade de acesso, a atual elevação dos custos de equipamentos do setor de petróleo e ainda a larga extensão do campo devem dificultar o trabalho da Petrobrás e encarecer os investimentos. Para o geólogo, seriam necessárias entre seis e 12 plataformas, do tipo FPSO, que são sistemas flutuantes de produção e armazenagem.

Em razão da profundidade a que estarão conectadas, as unidades não podem ser fixas, explicou o professor. Para produzir em média um milhão de barris por dia, cada uma delas terá de ser ligada a dez poços ou 15 poços. Considerando que a Petrobras gastou em torno de US$ 240 milhões para perfurar o primeiro poço em Tupi, e reduziu esse custo para US$ 60 milhões nas investidas seguintes, Bacoccolli estima que os próximos poços devam ter seu custo em torno de US$ 30 milhões.

O geólogo observa, entretanto, que esse volume de investimentos seria apenas para explorar os cerca de cinco bilhões a oito bilhões de barris de óleo equivalente existentes em reservas de petróleo na área de Tupi, sem considerar o volume potencial que pode ser confirmado, caso seja comprovado que há uma continuidade dessa mesma reserva em outros pontos da extensão de 800 quilômetros da camada pré-sal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Petr4 / Vale5 - Intra 60 minutos


Apenas com as linhas de tendência, algumas figuras mais características, os canais, além de seus suportes e resistências.

Uma coisa simples apenas para visualizar o cenário com olhos de criança... os estudos de Fibo, cruzamento de médias, situação de indicadores, todos complementam melhor a foto e dão mais credibilidade aos estudos.

Mas isto já é uma outra história, mais digna de grafistas profissionais, com as suas ferramentas apuradas de precisão milimétrica. Eu, generalista como sou, deixo esta parte para nossos amigos, em especial, o ilustre Bancotario que, de experiência com bancos tem muito, mas de bobo não tem nada! ;-)

^v^

A Segurança nos Investimentos

Como diversificar para preservar a rentabilidade?

Antes de tudo temos que constituir uma reserva de poupança para que, com o excedente da renda familiar, possamos investir. Depois de criar um patrimônio, o objetivo passa a ser remunerar o capital. E tentar juntar o primeiro milhão de reais! Com esta relação cambial favorecendo nossa moeda, chegar a U$ 1.000.000,00 ficou bem mais tangível. Mas com o dolar caindo sistematicamente perante as outras moedas, o euro pode se tornar uma melhor referência de valor. Vejam, em reais passamos de 1M para, aproximadamente, 1,75 (U$1M) e, então, 2,50 (1M de euros)... sempre lembrando que a ambição não deve ser confundida com ganância. Uma é positiva, a outra pode destruir qualquer um!

O período de alta dos juros chegou ao fim! Em suas épocas de elevação, as bolsas acompanharam, de forma vertiginosa, sua ascensão, produzindo as maiores rentabilidades dos últimos tempos. Como o mercado de capitais é renda variável, e embute um risco grande, seria natural que, como as aplicações em títulos servem de benchmark, o resultado de investimentos em ações deva sempre incorporar um "plus" para compensar o risco. E com o corte nas taxas básicas tudo teria que ser redimensionado.

Então, como colocou o no comentário de um post anterior, qual seria a boa aplicação da hora? Ora, bolas. Não é um zé qualquer, muito menos um zé mané. Quem acostumou a ver nos leilões de fechamento o chamado "zé com zé" , imagina o que o nosso quer saber... mas se até o está na dúvida (ou certo de que uma queda se aproxima) não há zé que saiba! Só não venham me chamar para a tal da zeca-hora (sic). Não sou muito a favor de estrangeirismo, mas toda tradução deveria ter a sua pertinência. Desculpe se ficou ao "jeitão" do mico, mas na falta de talento para poesia, quem não sabe copia e, nem mesmo na casa verde (a original, do conto de Machado de Assis), ainda não descobriram a terapia para fazer de todos nós vencedores no dia-a-dia! De fato, apenas os que sobrevivem podem buscar alternativas, e o pessoal que, de tanta sabedoria, já ficou rico, não está nem aí para pagar mais um mico! :-)

Olha Zé, se água fosse commodity eu talvez colocasse muitas fichas nela. Não há como sobreviver sem! Comida, embora mal distribuída, ainda é farta em algumas partes do planeta - mesmo enquanto milhões (ou bilhões?) de pessoas morrem de fome! Petróleo em abundância (a U$100?) não alimenta ninguém, e o avanço da tecnologia só faz nos afastar ainda mais de nossas raízes. Grãos são negociáveis e negociados, podem ser uma boa pedida! Mas também estão sendo geneticamente modificados, e isto pode até ser bom, mas ainda não sabemos ao certo. O ouro e demais metais preciosos têm um alto valor agregado e costumam ser imunes a crises. Mas em havendo uma desaceleração generalizada da economia mundial, puxada pelos EUA, ninguém vai querer comer ouro em pó, e, eliminando o aspecto da riqueza, qual seria uma outra finalidade útil para as jóias? Além do mais, seus preços já estão bastante altos, o que não significa que não haja espaço para continuarem subindo...

O grande negócio é mesmo acertar o rumo do mercado. Um bom trading system, aliado a um efetivo money management, ajuda bastante! Mas errando a ponta, mesmo impondo a necessária disciplina, o máximo que podemos fazer é reduzir o tamanho das perdas. Aprender a não perder é um começo. Mas o objetivo é lucrar! E como estão todos mal acostumados com o recente histórico de grandes ganhos na bolsa, criou-se uma vasta geração de "filhos da alta". Perceber o óbvio é o que diferencia os "gênios" das pessoas comuns. Mas se todos tivessem esta perspicácia, a manada seguiria unida e não haveria com quem negociar. O velho princípio da partida dobrada, que torno a enfatizar: crédito em uma conta, débito igual em outra!

Quem conseguirá sair na frente? Está é a questão. Graham, Buffet, Soros já encontraram seus caminhos! E nós, como simples mortais, temos que identificar os ativos mais promissores para o futuro. O presente já passou...

E a Bovespa está indo em frente. Então vamos continuar de carona enquanto isto durar!

Abs ^v^

PS: como não sou de falar em causa própria, nem gosto de expor meu lado pessoal quanto aos investimentos, busco avaliar as estratégias de forma genérica, explorando os estudos em tese, sem mencionar especificamente lotes e valores. E para não ficar um "ar" de mistério, faço uma ponderação de como anda a minha distribuição patrimonial: neste momento, considerando apenas o capital livre para investimentos (excluindo imóveis e aplicações de pouca liquidez) eu diria que estou bastante conservador.

Do freefloat que movimento, talvez menos de 15% estejam alocados em ações - todas ordinárias. Não vou citar quais para não parecer "dica". Mas adianto que são apenas de 4 empresas, entre os setores de exploração e distribuição de petróleo (essa ficou fácil, rs), geração e transmissão de energia elétrica, metalurgia, e a outra de prestação de serviços. Uma boa parte ainda está em títulos públicos federais (na ordem de 30%), um bom montante - 35% - em aplicações de RF (porém lastreada em debêntures) à taxa de 110% do CDI, com resgate diário e tributação igual na renda variável (15% sobre o lucro independente do prazo) e o melhor, sem o famigerado come-cotas ou incidência de altas taxas de administração. Mágica? Não, talvez uma maior dose de risco até em operações convencionais. Além de uma parcela em moedas estrangeiras e um resíduo na conta para "brincar" com as opções. Este vem sendo meu perfil. E como sou um investidor dinâmico, tudo pode mudar a qualquer instante.

But... Dont follow me! Sigam pelas suas próprias cabeças, e tentem fazer sempre de uma maneira que sintam-se confortáveis !!! ;-)

Djia - Intradiario


O mercado volta o foco aos indices de inflação nos EUA e aos possíveis desdobramentos da questão dos preços do petróleo nos respectivos indices de preços. (os indices cheios já devem espelhar os impactos).


Além disso, os dados de atividade econômica (p.ex. vendas ao varejo) mantém a projeção de crescimento consistente e expectativa de crescimento dos estoques.


Então, a se confirmar as expectativas de mercado, a recessão ainda não se mostrará presente no 4º trimestre e deste modo se esgota o uso do instrumento monetário para ajudar os setores financeiro e imobiliário.


Sei lá...
O cobertor me parece curto !


Atualizando o gráfico do DJIA na periodicidade de 60 min (clique aqui para ver a anterior), temos a linha superior do canal de baixa que serviu como suporte, causando reversão nos 162% (linha tracejada verde), provocando, portanto, um reteste (por baixo) nos 162% (tracejada vermelha).


Aí é que a "porca torce o rabo"...


Lembrem-se:
Feriado aqui amanhã...
Vencimento das opções 2ª feira...
Bons negócios !

13.11.07

Cenário Indefinido

Neste momento em que ainda pesam as mesmas preocupações sobre a questão do crédito na Matriz, os mercados americanos tiveram mais um dia de quedas durante o pregão e ontem. A perda do patamar de 13k no DOW não está totalmente confirmada. Com o fechamento em 12.987 existe a esperança de uma violinada no suporte, mesmo que ele seja mais psicológico do que propriamente técnico. Lembrando que as ADRs da Petrobras tiveram ontem perdas significativas, na ordem de 11%.

O dia de hoje não deve trazer grandes novidades: o Redbook - pesquisa semanal com as vendas no varejo, contas do governo federal, e venda de imóveis residenciais ocupam a agenda americana. Os futuros operam na pré-abertura em ligeira alta, com S&P nos 1.450 pontos (ganho de +9,80 até o momento). Todas as bolsas da Europa operam em baixa, e, na Ásia, enquanto o Hang Seng subiu +0,5%, o Nikkei teve desvalorização de 0,46%.

Aqui na Bovespa a pergunta que todos querem fazer é se a correção terá logo um fim ou apenas está começando. Importante observar que a queda nos papéis da Petrobras, apesar de esperada, pode ter sido de uma intensidade superior ao previsto. O volume que entrou no ativo não acompanhou o movimento de realização, portanto o suposto repique que não veio na sessão anterior, ainda não pode ser descartado. O preço do barril, nos tempos gráficos mais curtos, insinua fazer um fundo (duplo) nestes níveis de 93,30/40.

A Vale do Rio Doce também indica graficamente (intra) que pode esboçar uma reação a partir do teste na base de seu trading range, nesta faixa em torno dos R$50. Veja abaixo, no gráfico de 60 minutos:



Vamos acompanhar de perto o desenrolar dos acontecimentos durante estas sessões, lembrando que depois do feriado de quinta-feira, a bolsa só volta a funcionar justamente no dia do vencimento da série K de opções! Com isso podemos esperar que a volatilidade ainda continue alta por hoje e amanhã.

Bons trades! ^v^