Plus500

28.9.11

Mais tesoura nos Juros

A decisão é política, certos de que as metas não serão cumpridas, vão cortar a taxa na marra, e os maiores juros reais do planeta tendem a diminuir. Mais incentivo para a população de baixa renda, os que compram a prazo, o crédito duvidoso, pouco importa se isso vier a gerar inadimplência... em compensação, o custo do carregamento da dívida pública será menor.

E assim, o rendimento das aplicações financeiras vai minguar... será que a caderneta de poupança se salva? A palavra é de prata, e a atitude vale ouro!

Há pouco tempo atrás o país comprava dolares, pois o real sobrevalorizado era danoso aos exportadores. Depois de uma repentina subida da moeda americana (na hora do aperto os investidores correm para onde?), o BC, prontamente, entra comprando para segurar as cotações. Esse é o câmbio flutuante do partido. E o povo bóia...

O governo está pouco ligando para o mercado, se as bolsas vão cair mais, essa crise é problema dos estrangeiros, aqui vivemos no país da "marolinha", do crescimento (?) a qualquer preço... o que interessa é empurrar com a barriga até a próxima eleição - ou torcer para que a Copa do Mundo chegue logo, e a massa (pobre e ignorante) continue sem educação... muito menos entendendo de economia. Viva o carnaval, o futebol e as olimpíadas!

Inflação ou recessão? Não dá para imaginar tudo junto...

Dizem que Deus é brasileiro. Se ele tiver título de eleitor, que vote com fé... porque a esperança também está acabando.

20.9.11

Vivendo de bolsa

Tudo igual, nada bem. Juros caem, dolar sobe, e as bolsas continuam penando.

Mesmo em mercado que permite operar nas duas pontas fica difícil ganhar no meio deste turbilhão. A tendência da economia global é de se manter complicada por um bom tempo, mas sempre surgem notícias de ajudas financeiras, medidas e pacotes emergenciais na tentativa de estancar a sangria.

E ainda acharam que esta crise era uma marolinha... pode não ter sido um tsunami, rápido e devastador, mas parece uma pororoca - aquela onda longa, que vai destruindo tudo por onde passa, e demora para acabar.

No entanto, os grandes players precisam defender o dinheiro deles, o que faz o trabalho na venda não oferecer nenhuma expectativa matemática positiva de que o lucro virá. Com o tamanho do cacife que alavancam suas posições, podem inverter um movimento secundário ou terciário a qualquer instante. E tome margem para cobrir os rombos - principalmente se tratando dos derivativos em ações e produtos nos mercados futuros.

Enfim... essa história não acaba nunca. Até porque precisam disso para sobreviver.

Aliás, o que mais existe é gente que vive de quem "vive" de bolsa!

1.9.11

Copom corta juros

Muito bom o corte de meio ponto percentual na Selic promovido nesta última reunião do Comitê de Política Monetária, que terminou na quarta-feira. A taxa básica voltou a ser 12% aa.

Melhor ainda teria sido se esta decisão não fosse prioritariamente política, depois de forte pressão por parte do governo. Difícil crer que o mesmo aconteceria na gestão de Henrique Meirelles, enquanto presidente do BC.

Falta agora a turma do Planalto arrumar o barraco (ou palácio) e fazer o dever de casa, equacionando os gastos públicos, destinando mais verbas aos investimentos que o país tanto precisa para crescer. Torcemos para que essa não seja apenas uma medida isolada e paliativa - de cunho populista - e que a economia nacional volte a trilhar o rumo certo.

De qualquer forma, o mercado foi surpreendido com uma redução inesperada e considerável dos juros... o índice da Bovespa reagiu com boa alta no pregão seguinte, compensando a desvalorização na ordem de 4% no mês de agosto.

Como já foi comentado em algum post anterior, ainda existem muitas ações com preço negociado abaixo de seu valor patrimonial: PETR, USIM, GGBR, GFSA, TMAR, CPLE (apenas citando empresas com valor de mercado maior que R$ 1 Bi).