Plus500

2.4.13

Enfim, o descolamento - ao avesso.

Mas a crise não era exclusividade da Europa e Estados Unidos? O Brasil não é uma economia pujante, rica em commodities, um parque industrial consolidado, que racionaliza seus recursos naturais, dotado de uma eficiente matriz energética, com a malha de transportes bem estruturada, e uma grande massa de trabalho qualificado, pelo fato de sua população ser bem instruída?

NÃO!!!

Pois bem (ou mal), a marolinha vai passando lá fora, os americanos já começam a vislumbrar uma saída para a crise, mesmo com todas dificuldades políticas em administrar um congresso dividido. O fato é que o mercado sempre antecipa o futuro, e os índices das bolsas de Nova York vão batendo recordes, voltaram aos patamares anteriores à crise... e aqui? A Bovespa teve o pior desempenho da história em um trimestre nos últimos 18 anos!

Mas quem se importa, o dilema está em continuar forçando o crescimento mesmo que isso penalize o controle da inflação! Quem disse isso? Não fui eu, apenas li por aí, em algum noticiário desta imprensa tendenciosa que agora deu para manipular as falas da própria presidente. Isso não pode, assim não dá!

Então, mais uma vez sinto dó dos investidores de Pindorama, que crentes, aceitaram o discurso ufanista de quem queria eleger seu sucessor, mas infelizmente veio o mensalão, e os Zés das Couves, Louros e Bertalhas ficaram com o nome sujo na praça (dos 3 Poderes). Quem pode pode, quem não pode obedece... e assim surgiu "a sucessora". Mas o esquema montado, meio que combalido, continua firme em Brasília. Os pobres agora têm luz na porta de casa, puderam comprar geladeiras, assistir TV, e ouvir a velha ladainha imposta por quem concede os benefícios, mas sem saber quem paga as contas. Estudar pra quê? As bolsas ajudam a mantê-los pobres e dependentes (dependendo de em quem votar), mas hoje, o pobre que ganha acima de R$ 291 é considerado "classe média".

E os ricos, de verdade? Esses, poucos, estão cada vez mais bilionários... o país estaria, supostamente, em desenvolvimento, mas emergentes mesmo são os donos do poder, seus filhos, secretárias, apadrinhados e sócios ocultos chupadores de laranja. Veja bem, o "ronaldinho dos negócios" tem um jatinho próprio para subir tão rápido ao céu, quanto escalou socialmente de forma vertiginosa... um assombro. O pai, um dos palestrantes mais requisitados no mundo (para ensinar com ganhar dinheiro sem estudar nem fazer força) não se aproveita de seus bens, prefere viajar pelo planeta custeado por empreiteiras, pelas quais faz lobby. O amor é lindo!

Enfim, o tal óleo do fundo do mar que seria o caminho para nossa independência, só fez a empresa estatal detentora dos direitos de exploração se afundar. PETR3 e 4, PBR e PBRA, as ações e ADRs não param de perder valor. Mas não devem virar pó - talvez um "pum", enquanto o dinheiro "investido" pelo governo (em nome da União) tiver a chancela dos investidores minoritários - os que ficaram fora dessa são os "menosotários".  Contra-mão de um mundo que busca a sustentabilidade e o equilíbrio entre a produção e a preservação do meio ambiente. Falar de EBX, OGX, MMX,  LLX, XXXiiiiiiiiiis, vamos nos poupar disso.


Continuo pelas redes sociais, onde, embora o "jornalismo" seja amador e de qualidade questionável, às vezes, surgem algumas coisas boas, como estas abaixo:

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A energia solar cresce e aparece.

A telhas fotovoltaicas são a novidade: Perfeitamente integradas na estrutura do edifício, são eficientes e bonitas de se ver. 

O problema estético era um dos fatores que impediram a disseminação da energia solar na Itália, um país cheio de antigas casas e cidades onde a instalação de painéis solares não é só feio, mas muitas vezes proibido por lei.

Com inteligência e vontade política as soluções aparecem!
Por um Brasil mais consciente, inteligente e moderno.



19.3.13

E as novidades...

A boa nova é que hoje deu vontade e eu tirei um tempo para escrever... há tempos não fazia isso aqui, falta de motivação e assunto que possa ser significativo. De notícias ruins estamos fartos, e o mercado financeiro assim com a economia mundial não apresentou mudanças que justificassem um texto (talvez sequer uma linha). Fico pelas redes sociais, trocando ideias entre amigos.

Pois bem, não adianta ser repetitivo, gerar falsas expectativas, iludir o leitor (com a falta de atualização no blog será que ainda restou algum?). Mas ainda existe quem insista em cativar o investidor, trocando figurinhas em uma bolsa que anda de lado, com operações fantásticas que mal salvam a corretagem, estratégias mirabolantes, gráficos incompreensíveis, e fundamentos sem respaldo devido às circunstâncias nebulosas que se encontram as empresas.

Bons tempos em que eu e nossos colaboradores fazíamos 3, 4, 5 ou até mais postagens diárias. Assim também o fórum do Monitor foi desativado, pela dificuldade de chegar a um consenso, ou, no mínimo, que se mantivesse o respeito pela opinião alheia. Defender argumentos com propriedade é um dom, mas forçar posicionamentos tendenciosos com crenças ou achismos definitivamente não dá.

A crise era uma marolinha? A nova política do Brasil e a equipe econômica do governo são confiáveis? Estamos imunes a turbulências externas? Mas a nossa casa está bem arrumada? Quando externei minha descrença no país, não me referia à nação, embora pobre, sem instrução e sujeita a manipulações. O voto da urna é soberano, e manda no poder aqueles que incitam o povo a não estudar, para se manterem ditando as regras. Executivo que não executa, cumpre o que mandam os caciques do partido dominante, congresso prostituído e arrogante, que impõe lideranças de condenados em suas posições-chaves, judiciário dominado, salvo um ou dois ministros que lutam contra a corrente... e as estatais aparelhadas.

Lembro que recomendava distância de ativos que tivessem BRAS no seu nome... EletroBRAS, Banco do BRASil, PetroBRAS, até a TeleBRAS tentaram ressuscitar mesmo que natimorta!... mas é inegável que houve quem ganhasse dinheiro com elas... os "sortudos", bem informados, ou parceiros ocultos de quem sabe o que vai acontecer. Onde foi parar a riqueza do Brasil? Na construção de estádios, no pagamento da folha, despesas com pessoal, na máquina governamental, nas propinas, compra de votos, desperdícios, e quem banca a conta? Como vão bem nossos hospitais, escolas, a segurança melhorou muito, a prevenção de catástrofes naturais, a infraestrutura... e a carga tributária do assalariado que não recebe "bolsas-qualquer-coisa", que trabalha para sustentar o governo com impostos...


Enfim, que papo chato... para isso, e por esse motivo, prefiro não escrever.


Mais vale analisarmos tudo pelo lado positivo - com as famosas frases feitas, de efeito (ou com defeito), já que não tem outro jeito:


"É sempre melhor ser otimista do que ser pessimista. Até que tudo dê errado, o otimista sofreu menos." (Armando Nogueira)


"O otimista proclama que vivemos no melhor dos mundos. O pessimista teme que seja verdade." (James Branch Cabell)


"O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas." (William George Ward)


Então sejamos realistas!!!


Pobre do homem que tem o dinheiro como sua única riqueza.