Plus500

31.8.07

Terminou o Mês de Agosto

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em forte alta nesta sexta-feira e conseguiu encerrar agosto, um mês de forte turbulência e volatilidade, no azul, com ganho de 0,8%. No acumulado do ano, o Ibovespa acumula ganho de 22,85%. Dos últimos onze pregões, o Ibovespa subiu em dez. O cenário, entretanto, permanece bastante incerto e analistas esperam ter algumas respostas em setembro.

O principal indicador da bolsa paulista subiu hoje 3,37%, para 54.637 pontos, com volume financeiro de 6 bilhões de reais. No pior momento do mês, o índice chegou a ter queda de 17%, atingido pelo aumento da aversão ao risco originada por problemas no setor de crédito imobiliário dos Estados Unidos.

O bom humor de investidores nesta sexta-feira foi sustentado pelo discurso do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, que reforçou a aposta em corte do juro nos EUA no curto prazo, e pela notícia de que o presidente norte-americano pretende implementar medidas para contornar a crise das hipotecas.

Segunda-feira, feriado nos Estados Unidos, entra em vigor a nova carteira teórica do Ibovespa, que terá 63 papéis.

Petr4 / Vale5 -


Curiosamente desenharam setas com o eixo nas LTAs de MP. Como as duas estão para desdobrar suas ações, semana que vem haverá ajustes nos gráficos. Enquanto a Vale já supera seu topo anterior, a Petro segue firme no mesmo objetivo, registrando agora mais de 4% de alta.

Quem zerou as posições antes deixou de ganhar mais um bocado e, caso ainda tenha se antecipado nas vendas, deve estar amargando horrores (e haja margem!). A opção PetrI52 já dobrou o valor de seu prêmio na sessão de hoje.

Mercado Bombando!


Gráfico diário do Ibovespa, depois do rompimento da LTB, apresenta uma valorização acima de 3% no pregão de hoje. Pelo jeito, esta sexta-feira pode terminar com um belo marobozu! No momento, o índice testa os níveis de 74,6% na recuperação da baixa e o topo anterior já não está tão longe: 55.615 pontos! Caso este ponto seja ultrapassado (a faixa verde), a retomada da alta estará se confirmando.

Vamos agradecer ao "Mr. Violino" pelo esforço em atenuar os problemas das hipotecas através da enorme quantidade de recursos injetados no mercado. Quem tem uma fábrica de dinheiro, como os EUA, deve mesmo fazer o (im)possível para preservar sua economia andando para frente!

Novo Blog Adicionado aos Links



Fui convidado para colaborar também na administração do Monitor dos Blogs e, como achei excelente a idéia de reunir as melhores postagens dos principais blogs do mercado financeiro em um formato de "clipping", estou atendendo ao pedido do amigo LB, e divulgando esta sua nova proposta.

À princípio meu apoio será apenas neste sentido, não interferindo diretamente nas decisões estratégicas ou layout do blog - neste momento, sugeri apenas que fosse inserido um formulário para que os interessados possam fazer subscrições por email, o que já foi providenciado. Acredito que o trabalho inicial está sendo muito bem feito e, assim, recomendo aos amigos e leitores do Seagull Trading que visitem, comentem, critiquem e mandem suas sugestões.

Ao Lauro, desejo muito sucesso em seus novos projetos! ;-)

Abs ^v^

Bernanke: Fed está pronto a agir se turbulência afetar economia

JACKSON HOLE, EUA (Reuters) -O Federal Reserve está pronto para agir o quanto for necessário para limitar o impacto da turbulência financeira na economia, mas não vai ajudar os investidores que tomaram decisões erradas, afirmou o chairman do Fed, Ben Bernanke, nesta sexta-feira.

"O comitê continua a monitorar a situação e vai agir à medida que for necessário para conter os efeitos adversos na economia em geral que podem surgir das turbulências nos mercados financeiros", afirmou Bernanke em discurso em um simpósio organizado pelo Federal Reserve de Kansas City.

Mas o banco central norte-americano não está disposto a proteger os investidores cujas decisões resultaram em perdas financeiras, afirmou Bernanke.

"Não é responsabilidade do Federal Reserve, nem seria apropriado, proteger aqueles que concederam empréstimos e os investidores das consequências de suas decisões financeiras", disse.

Ele reconheceu, porém, que as turbulências nos mercados resultantes de uma queda no mercado imobiliário e de um aumento acentuado do não-pagamento de empréstimos de alto risco (subprime) podem ter efeitos danosos sobre a economia em geral.

Monitor dos Blogs Financeiros

30.8.07

Análises de Mercado

Todos sabemos que existem duas escolas distintas (complementares?) para análise de ações: AT e AF. Existe também uma terceira via, os Tradings Quantitativos - baseados em inteligência artificial, modelos matemáticos, redes neurais, lógica, estatística e probabilidades, teoria do caos, teoria dos jogos, trading systems, gestão de risco, etc - que também são adotados por muitos colegas, sendo o Master Chief um exemplo bem próximo.

Independente da opção de cada um, o mais importante é que as ferramentas utilizadas tragam o desejado retorno.

A briga entre os que estudam os fundamentos das empresas e os adeptos de gráficos vai continuar sempre existindo, cada um acreditando na maior eficácia de seu método. A análise fundamentalista é, sem dúvida, bastante trabalhosa e requer um conhecimento específico para leitura dos dados e números das empresas. Tem muita efetividade quando olhamos para o longo prazo.

Já a análise técnica parece mais simples, por isso muitos desconfiam de seus resultados. Para operações mais curtas, ela oferece bons pontos de entrada e saída. Mas apesar de não ser tão complexa, existe uma infinidade de parâmetros ao gosto do freguês: uns observam apenas os suportes e resistências, outros acompanham os canais desenhados pelas linhas de tendência, há quem utilize candles, as médias móveis e seus cruzamentos, bandas de Bollinger, contagem das ondas de Elliot, como também tem aqueles que especulam em cima de divergências nos indicadores. Estes estudos podem ser feitos através de percentuais, osciladores, spreads, volume negociado, a volatilidade, ou até mesmo uma combinação entre eles.

O fato é que apenas o tempo dirá se a estratégia escolhida vai funcionar com o passar dos anos. E dentre todas estas alternativas, na minha opinião, a que mais fascina é a aplicação dos números de Fibonacci. Sabendo utilizar corretamente estes conceitos, o índice de acertos é muito grande. A matemática ainda é uma ciência exata... sem esquecer que os negócios em bolsa de valores são classificados como Renda Variável!

Mas perguntem ao Banco se a sua conta não tem variado: invariavelmente para cima! Sabendo usar, e tendo disciplina, a chance de obter resultados consistentes e positivos aumenta bastante! ;-)

Djia - Intradiario - 15"


Uma panorâmica...
Santa Volatilidade Batman !!!


US Markets Overview



É daqui que as demais bolsas do mundo vão pautar seus movimentos!

Depois de uma abertura para baixo, os mercados em Wall Street insinuam uma reação!

Olho na telinha... ;-)

IBOVESPA - Intradiário

Atualizando, no gráfico de 60 minutos, a briga para romper a LTB . ^v^

Vale5 de 78,4 à 80,7 em 15 minutos

Alguém explica?

Barômetro Financeiro

e Contratos em Aberto devidamente atualizados...

Bons negócios !!!

http://elucubracoesgrafistas.blogspot.com/

29.8.07

Fundos que geraram crise nas Bolsas perderam menos de 2%; Bovespa acelera alta

Menos mal...

Um dos maiores bancos da Europa, o francês BNP Paribas anunciou hoje que dois fundos de investimento que haviam sido congelados por conta dos problemas de crédito imobiliário nos Estados Unidos perderam menos de 2% do valor. Após a notícia, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acelerou o ritmo de alta.
O banco havia sido um dos principais responsáveis pelo aumento da turbulência nos mercados de ações do mundo inteiro. No início de agosto, o BNP Paribas impediu seus clientes de sacarem de três de seus fundos. A partir do dia 9, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu 13,1% até o dia 16.

Dois desses fundos foram reabertos ontem. Hoje, o banco anunciou que as perdas foram de 0,97% em um deles e 1,78% em outro. O terceiro tem abertura prevista para amanhã à tarde (de manhã, no Brasil).

Bolsa acelera alta
O Ibovespa, principal índice de ações do Brasil, já operava em alta desde a abertura dos negócios desta quarta-feira e passou a subir mais acentuadamente durante a tarde. Às 16h30, meia hora antes do fechamento dos negócios, o índice subia 2,12%, atingindo 52.741 pontos e recuperando-se parcialmente do tombo de quase 3% levado ontem.

As Bolsas de Nova York também operam em nível positivo nesta quarta, com a expectativa de que o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) reduza sua taxa básica de juros. "Hoje a pressão está mais baixa", disse Marc Pado, estrategista para o mercado norte-americano da Cantor Fitzgerald, em San Francisco.

Na Europa, a alta foi reforçada durante a amnhã por mais um socorro do Banco Central da região, que injetou 50 bilhões de euros no sistema financeiro.

Crédito imobiliário
Os investidores avaliam uma pesquisa divulgada hoje que constata uma redução de 4% no volume de pedidos de hipotecas na semana passada.

Ainda, um veículo de investimento gerenciado pelo "hedge fund" britânico Cheyne Capital Management afirmou que está tentando se reestruturar depois de ser forçado a vender ativos para pagar dívida.

O veículo Cheyne Finance, que analistas dizem que soma cerca de 6,6 bilhões de dólares, é o mais recente da série de fundos a fracassar devido a estratégia de tomar emprestado dinheiro de curto prazo para investir em títulos de prazo mais longo.

Queda na Ásia
Na Ásia, as Bolsas tiveram hoje a maior queda em um dia desde 16 de agosto, auge da turbulência. Os investidores repercutiam a pesquisa, divulgada ontem, de que o preço das casas nos Estados Unidos teve uma queda recorde no segundo trimestre, em relação a um ano antes.

Também afetava os mercados asiáticos o estudo que a confiança do consumidor norte-americano caiu para o ponto mais baixo em quase dois anos. Uma decisão do Merrill Lynch de reduzir a nota de alguns grandes bancos dos EUA também afastou investidores do mercado de ações.

O governo chinês cogita tomar novas medidas para conter a inflação. Isso pode provocar uma redução do crescimento econômico do país, reduzindo as exportações de outros países - como o Brasil - para o mercado chinês.

BVSP3???

Está cada vez mais próxima a abertura de capital da Bovespa. A CBLC logo deve seguir o mesmo caminho, e ambas vão deixar de ser entidades sem fins lucrativos. O ideal é escolherem um momento propício para que estas ações sejam impactantes e tenham maior eficácia.

O mercado, mais uma vez, reage ante outra injeção - por parte do Fed - de mais de U$ 5 bi no sistema financeiro. A "fábrica de dinheiro" não pára, e a influência das bolsas americanas é tão grande que fez inverter a tendência nos países da Europa, onde as praças fecharam em alta.

Reduzir juros imediatamente parece uma hipótese remota, embora tenham dito que "uma deterioração adicional nas condições financeiras não pode ser descartada e isto possa requerer uma resposta da política monetária, caso o crescimento da economia seja afetado."

Volatilidade ainda é o nome do jogo... e quem sobreviver a ela vai ter muito o que fazer quando (mesmo que demore) a coisa voltar à normalidade. ^v^

IBOV


Olhando o curto prazo a LTB serviu de resistência.

Olhando o longo prazo a LTA de out/06 serviu de suporte (com uma violinada é claro)


A gente ve o que quer ver.



Roca

Petr4 / Vale5 - Gráficos Diários

28.8.07

Depois do Fed



Com a repercussão dos problemas nos
EUA o dólar voltou a superar os R$ 2 nesta terça-feira, impulsionado pelo aumento
da turbulência nos mercados financeiros devido à apreensão com as condições de crédito e liquidez globais.


A preocupação com as perdas associadas ao setor de crédito de alto risco nos Estados Unidos manteve as bolsas de valores em queda desde o começo da sessão, impulsionando o dólar. A moeda norte-americana fechou na máxima do dia, a R$ 2,003, em alta de 2,67%.

Após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve a situação ainda piorou. O documento mostra que, naquele encontro, o BC norte-americano reconhecia que as condições do mercado financeiro poderiam se agravar, exigindo a adoção de medidas de política monetária.

Acompanhando a queda de mais de 1% nas bolsas de valores em Nova York e o fim da série positiva na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o risco-país operou durante todo o dia em alta, sinalizando uma menor disposição dos investidores em trazer dólares para o mercado brasileiro.

S&P 500 - SPX


Voltando agora depois de bater cabeça com este computador (que tinha duas placas de vídeo e a boa estava desativada!). Muitas atualizações...

Com os mercados americanos em forte queda na espera pela ATA do FED (sai às 15hs de Brasília), as demais bolsas seguem a tendência, e a Bovespa perde mais de 2%, operando na faixa dos 51.700 pontos.

O SPX fez um outro topo mais baixo e voltou para dentro do canal, abortando uma reação antes mesmo de atingir a resistência de sua M80. Como o volume não estava confirmando a inversão - divergindo do movimento - tudo leva a crer que o repique foi mais uma tentativa de manterem as esperanças dos investidores posicionados na compra.

O maior problema (ou dilema) do Federal Reserve é saber até que ponto injetar mais dinheiro no mercado será apenas um paliativo para a anunciada desaceleração do crescimento nos EUA. Dificilmente indicarão uma iminente redução na sua taxa de juros - o que seria um prêmio aos inadimplentes e um incentivo ao consumo irresponsável.

A base da economia americana está toda pautada no crédito, onde tudo é financiado. No caso de insinuarem a manutenção dos níveis atuais de juros, o medo do pouso forçado pode levar a população a deixar de gastar (o que não tem) e levar o país a uma recessão. Como equacionar esta questão? ^v^

A Hora de Fazer

Quando não há nada a fazer, não faça nada;
a dica é dos mestres George Soros e Warren Buffett


Não raro, muitas pessoas, depois que tomam coragem e conhecem a bolsa, acabam trocando seus receios por uma paixão, às vezes, incontrolável. Encantadas pela possibilidade de ganhar dinheiro, acabam "viciadas" no mercado e, até mesmo, sentem-se mal quando não estão operando.

Há também aqueles investidores impacientes, afoitos pelo lucro e que, por isso, acham que ficar de fora do mercado é sinônimo de perda de dinheiro. Mas, certamente, este está longe de ser caso de mestres em investimentos, ao menos segundo Mark Tier, no livro Investimentos: os segredos de George Soros e Warren Buffett.

A exemplo de Jó
Basicamente, infinita paciência é o ponto-chave. (Em momentos como o atual, muitos investidores podem enfrentar situações complicadas apenas por conta da ansiedade). Segundo Tier, quando o mestre em investimentos não consegue encontrar uma oportunidade que esteja de acordo com seus critérios, não se sente constrangido por esperar o tempo que for preciso.

Buffett e Soros sabem que, levando seus critérios de investimento em consideração, haverá períodos, muitas vezes bem longos, em que não encontrarão nada para investir e, nestes casos, ambos têm paciência para esperar indefinidamente.

Pare e pense
Segundo Tier, Soros pondera que ninguém ganha nada apenas porque é ativo, que os ganhos chegam apenas com os acertos. Além disso, contrariando o espírito de quem amarga culpas por cada dia em que não opera, Soros não vê, de maneira alguma, os períodos de inatividade como frustrantes.

Na verdade, para Soros, é exatamente o contrário. Estes momentos são essenciais. Tempo sobrando nas mãos é necessário porque todo investidor precisa parar e pensar, formular uma tese antes de tomar uma posição, o que requer tempo.

Em linha com tal estratégia, Buffett também não se importa se tiver que esperar o tempo que for pela melhor oportunidade. Em suas palavras: "o que quero é uma boa idéia a cada ano, mas, se você realmente me pressionar, acabarei concordando com uma boa idéia a cada dois anos".

Só faça o que deve ser feito
Tanto que suas estratégias não impõem nenhum "imperativo institucional que os force a agir quando o sistema de investimentos deles diz que não há nada inteligente a fazer".

De fato, de acordo com Tier, eles não fazem o jogo de "manter posição", isto é, comprar ações que perdem menos do que as demais quando o mercado está em queda, quando o que faz mais sentido é, simplesmente, não operar.

Jimmy Rogers, antigo sócio de Soros, resume bem ao dizer que uma das melhores regras que alguém pode adotar quando o assunto é investimentos é não fazer absolutamente nada, a não ser que realmente haja algo a ser feito!

P.S. Mas, atenção. O mestre em investimentos é como um garimpeiro que sabe o que procura, tem idéia de onde encontrar, dispõe das ferramentas certas e segue procurando até "descobrir o ouro". Neste sentido, o mestre nunca espera. O tempo entre os acertos é preenchido pela procura diária por boas oportunidades. É um processo contínuo, que não acaba nunca.

Texto de Fernanda Senra, InfoMoney

27.8.07

Comparações

A última que inventaram agora é lembrar dos anos de 1986/87 fazendo um comparativo com os tempos atuais no DJIA...

Até acredito em ciclos, mas esta superposição de imagens, em épocas e escalas diferentes, fica parecendo uma tentativa de estabelecerem padrões, regras, coisas que dificilmente acontecem em mercados desestruturados, como são as Bolsas de Valores e a renda variável! Tudo depende... ^v^

Euforia, Depressão, Euforia...

Como os investidores agem de forma bipolar! Mudam o estado de espírito como quem troca de roupa! Por isso um bom controle emocional e uma leitura isenta do mercado são tão importantes! Muitas vezes projetamos aquilo que gostaríamos que acontecesse e os filtros acabam entupidos. Só acreditamos no que nos convêm, desprezando notícias desfavoráveis e valorizando outras de menor peso!

Ganância, Medo, Ganância, Medo, Ganância...

O "indicador" de confiança dos investidores pode ser percebido pelos fóruns...!
E já estou sentindo um certo clima de que voltamos ao paraíso... take care!!! ;-)

Vale5 - Diário

Hoje, mesmo com o IBOV remando contra a maré, a Vale, praticamente, chegou na resistência que eu tinha mencionado na sexta-feira. Fiquemos de olho no Volume que está divergente.

Charge

Crise Imobiliária


O mercado imobiliário americano teve um alento na sexta-feira com a divulgação das vendas de novas habitações. Hoje é o dia das casas usadas, mas devemos levar em conta que estes resultados são referentes a julho, quando a crise só tomou maiores proporções no final do mês.

Portanto, o cenário vai ficar completo apenas em setembro, quando informarem os números de agosto.

E o Banco da China anunciou que está cheio de subprimes...

Bem, amanhã sai a ATA do FED referente à reunião do dia 7... podemos ter novidades!

Estou com problemas no meu computador, que insiste em travar! Vou levá-lo de novo para a loja, na tentativa de solucionar o erro. Não consigo abrir a plataforma de cotações e estou sem acesso aos gráficos! Na volta terei que estudar dobrado!!! ;-)

Abs ^v^

24.8.07

Ibovespa - Intradia 60'


E assim terminou a sexta-feira! Bem na LTB!

Depois de uma semana com franca recuperação dos mercados, a Bovespa cumpriu seu objetivo no repique do pivot. Mesmo que ocorra um rompimento da linha de tendência, para que a retomada da alta aconteça seria necessário a consecução de um topo mais alto que 55.615, para depois fazer um fundo acima dos 45k, quando então uma nova investida sobre o TH pode ser cogitada. Compare com o mesmo gráfico postado aqui antes!

Bom final de semana a todos! ^v^

Montanha Russa

Esse pessoal plotou o gráfico do preço médio das casas nos EUA em forma de montanha-russa. Assustador...

Vale 5 - Diário - Suportes e Resistências


Gráfico bem simples.

Mas vejo caminho livre até os 80,2. Será que estou certo?
Se EUA continuar ajudando, vai ficar jóia!

Bombando lá Fora...

E vamos nós atrás!!! 52.500 no Ibovespa e IndFut! ;-)

Agências de Risco

Uma pergunta que não quer calar: quando irão (des) classificar as agências que atribuem "rating" aos países e empresas? Nas 3 maiores (S&P, Fitch e Moody's) o timing parece ser diferente, embora uma acabe seguindo a outra. Mas haja promiscuidade... erraram feio no caso das hipotecas!

Na verdade, a impressão que fica é a de que estão ali para atender a vontade da torcida. Mas as torcidas não são tão organizadas assim. Cada uma defende seus interresses, mesmo quando torcem para o mesmo time!

Desta vez a Moody's teve que se equiparar às outras em relação ao Brasil... mas poderia ter escolhido um momento mais inoportuno? De que adiantou elevarem a classificação do Brasil no meio da tormenta? Mais uma vez, jogaram para a arquibancada!

E o cobiçado Investment Grade ainda deve demorar... enquanto não saírem as reformas (tributária, previdenciária, aumento na infraestrutura) que dependem de muita negociação política, vamos continuar sendo um "país do futuro"? ^v^

23.8.07

Ibov

Fala Pessoal.

Não podemos esquecer q a tendencia de curto prazo continua de baixa, portanto podemos encarar estas ultimas altas como um repique, até q se prove o contrario.

Está semana subimos todos os dias, e hj deixamos uma bela doji, que pode aumentar a possibilidade de uma realização mais forte na sexta-feira ao perder a minima de hj.

Olho na tecnica de velez q pode se formar, pois a tecnica menciona de 3 a 5 candles seguidos de alta e um de indecisão proximo a MM20 e MM40.

abs

As 10 +


Mineradora e petrolífera travam uma disputa à parte para ver qual das duas companhias ocupará no futuro o topo do ranking das empresas com maior valor de mercado no Brasil


O superciclo das commodities vem tendo um impacto forte na economia brasileira. De acordo com o levantamento de MELHORES E MAIORES, os setores que negociam matérias-primas tiveram um desempenho acima da média em 2006 no campo das exportações. O fenômeno também é uma das principais explicações para o notável desempenho da balança comercial brasileira nos últimos anos.




Fonte:Exame

Bolsa de Mercadorias e Futuros

A BM&F quer seguir a Bovespa e atrair o investidor PF. Conforme reportagem da revista Exame, ela está buscando uma popularização através dos minicontratos.

A distância entre o investidor de varejo e o mercado de futuros ainda é grande, como mostra a comparação entre o número de pessoas físicas que aplicam na Bovespa e na BM&F. Há na bolsa de futuros 12 mil pessoas físicas habilitadas para operar minicontratos, enquanto na Bovespa o total de pequenos investidores cadastrados para negociar ações chega a 280 mil.

A diferença entre uma bolsa e outra, porém, começa a diminuir. Criados em novembro de 2004 como um primeiro passo no esforço de "popularizar" o mercado de derivativos, os minicontratos fechados no primeiro semestre de 2007 já totalizaram 9,82 milhões, mais do que o volume de negociações de todo o ano passado, que ficou em 8,81 milhões. Em 2005, primeiro ano completo em que eles estiveram disponíveis, o número havia sido de 1,01 milhão – ou seja, houve uma alta de 900% desde então. Por causa desse crescimento acelerado, o minicontrato tornou-se o motor de arranque do processo de inclusão do investidor de varejo na BM&F.

Investimentos mais acessíveis

Os minicontratos dividem-se, hoje em quatro categorias de futuros: boi gordo, café, dólar e Ibovespa. Nas três primeiras, a vantagem mais evidente, para o pequeno operador é a possibilidade de obter um hedge, uma proteção do valor aplicado, com um capital correspondente a apenas 10% do exigido nas compras e vendas comuns. É possível entrar no minicontrato de dólar, por exemplo, com 10 mil reais.

O preço do mini de Ibovespa, por sua vez, corresponde a 20 centavos de real para cada ponto do índice Bovespa futuro e, portanto, varia a cada dia, conforme muda o volume de negociação na bolsa de valores. Num dia em que o índice esteja em 50 mil pontos, por exemplo, o investidor precisará aplicar 10 mil reais para comprar um mini, mas se o índice subir a 55 mil pontos, no mês seguinte, o preço do contrato também sobe, para 11 mil reais. Com isso, o investidor que tem dinheiro em ações pode ganhar na BM&F mesmo nos períodos de nervosismo.

O mini de Ibovespa, embora seja mais caro, tem a vantagem de não exigir muito conhecimento sobre um produto específico. Ao invés de saber se a cotação do boi vai cair ou subir, o operador aposta se a bolsa, como um todo, tenderá à alta ou à baixa. Essa categoria também é indicada pelos analistas a quem aplica na bolsa de valores, já que as eventuais perdas com as ações podem ser compensadas pelos contratos de futuros, que preservam seu valor. Por essas razões, o mini de Ibovespa tem aparecido como o preferido das pessoas físicas. Elas correspondem a 95% dos investidores, contra uma média de 85%, nos outros três tipos.

Matéria completa: http://portalexame.abril.com.br/financas/m0136614.html

Investidores na BM&F

Gráfico do Banco representando a variação na quantidade de contratos abertos por pessoas jurídicas no índice futuro da BM&F. Embora ambos ainda estejam vendidos, houve um cruzamento nas linhas, com os investidores nacionais ultrapassando em saldo as posições dos gringos! ;-)

Governança Corporativa

Nestes novos tempos (já estamos no sec XXI) o conceito de governança corporativa tem sido muito explorado na busca por uma maior transparência na relação entre empresas-investidores, embora para muitos, o real sentido deste modelo de gestão ainda não esteja totalmente claro.

Segundo o Prof. Marco Bechara da COPPE/UFRJ, "Governança" é uma filosofia de gestão (Privada, Pública – Governamental - Social), onde o processo decisório é compartilhado, de forma a atender os reais interesses (Acionistas – Cidadãos – Comunidades), tornando eficiente, participativo e transparente as decisões administrativas, ao mesmo tempo que legitima o valor social do consenso, tornando-se eficaz e produzindo efetividade, com ética e responsabilidade.

A boa Governança Corporativa proporciona aos Proprietários (acionistas, cotistas) a gestão estratégica de sua organização e a efetiva monitoração da Direção executiva (dirigentes).

Em matéria publicada pelo jornal Valor é apresentado um resumo de dados, do mais completo estudo sobre Governança Corporativa no Brasil:

:: Até 15 de Junho de 2007, são 121 companhias com alguma Governança;

:: O valor das empresas que seguem esse caminho é o dobro das que desprezam o conceito;

:: “Governança é distribuir riqueza”;

:: As empresas com melhor desempenho em Governança foram:
1. Petróleo e Gás; 2. Energia Elétrica; 3. Papel e celulose;

:: As empresas com pior desempenho em Governança foram:
1. Telecomunicações; 2. Alimentos e bebidas; 3. Máquinas e equipamentos;

:: “Não há nenhuma empresa na mostra, com papéis lá fora, que seja classificada como ruim de governança";

:: “o estudo mostra que as empresas com papéis no exterior e melhor governança, tem um valor 1,68 vezes seu valor contábil. Já as não listadas e ruins de governança valem 0,80 vezes o patrimônio contábil";

:: "o maior impacto no valor da empresa entre os itens de Governança foi o direito ao acionista. Quem deu mais direito ao minoritário tem preço maior e maior qualidade na contabilidade";

:: “Governança e boa contabilidade andam de mãos dadas."

Essa realidade AINDA é incipiente, frente ao número de CNPJ que temos no Brasil (mais de 5 milhões). O número de Organizações Brasileiras que adotam, efetivamente, a GOVERNANÇA, hoje, é bem menor que 1%.

Por isso, ao procurar ativos em bolsa para compor uma carteira de investimentos em Renda Variável, é sempre recomendável observarmos todos estes aspectos antes de decidir por qual empresa devemos entrar de sócios.

Na Bovespa foi criado o Novo Mercado (NM) e os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa – Nível 1 e Nível 2 – segmentos especiais de listagem que foram desenvolvidos com o objetivo de proporcionar um ambiente de negociação que estimulasse, ao mesmo tempo, o interesse dos investidores e a valorização das companhias. O IGC – Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada compreende as companhias que aderem tanto ao NM quanto aos Níveis 1 e 2 e reflete o desempenho das ações dessas empresas.

No próprio site da Bovespa está disponível uma relação com todas as companhias listadas no Novo Mercado, e também maiores explicações a respeito das exigências para que elas se enquadrem neste segmento.

Ibovespa aos 52.000 pontos

Petro beirando os 50,00 e Vale fazendo máxima em 76,00...

Quem zerou vendas nos 45k e, a partir da recuperação nos mercados, virou a mão entrando nas compras, está aí um bom ponto para começar a realizar este lucro. E dependendo dos andamentos, logo pode pintar a chance de abrir novas posições vendidas.


Olho vivo nos mercados americanos... apesar de alguma melhora com a injeção de recursos, as empresas financiadoras começam a expor seus podres! ;-)

22.8.07

Embraer - EMBR3

Fechou a maior venda de jatos para uma empresa nacional - a BRA!

O pedido prevê a entrega de 20 jatos Embraer 195, de 100 lugares, com opção de compra de mais 55 aviões. No total, o acordo pode chegar a US$ 2,7 bilhões.

Até a assinatura do contrato com a BRA, a maior aquisição de jatos da Embraer havia sido protagonizada pela Varig, que chegou a meados de 2001 com uma frota de 15 aviões ERJ-145, de 50 lugares, nas subsidiárias Rio Sul e Nordeste. O primeiro avião desse porte foi entregue em 1997. Uma fonte do setor lembra que, àquela época, a Varig tinha o compromisso do governo de limitar o uso do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para aviões com 50 lugares, como forma de estimular a utilização de aviões da Embraer.

Em 2001, no entanto, o governo abriu a utilização do Santos Dumont para aviões maiores. Um dia depois de a limitação para jatos de 50 passageiros cair, a TAM usou um Airbus e os Fokker-100. Segundo essa fonte, quando os aviões foram devolvidos ao BNDES, a mensalidade do arrendamento de cada jato, de US$ 170 mil, era maior do que o aluguel de um Boeing 737-300 para cerca de 140 passageiros. Os jatos ERJ-145 da Varig foram posteriormente devolvidos ao BNDES, que os repassou para a Aeronáutica.

Deu no Relatório Reservado de hoje

Feirão na Bolsa

Na última sexta-feira, um grande banco de investimentos internacional ofereceu em mercado toda a sua carteira de ações no Brasil, com um desconto sobre o preço em Bolsa de até 15%. Ninguém topou o negócio.

DJIA


E o antigo suporte em 13200 pontos, agora resistência imediata.

Petr4 / Vale5 - Tempos Gráficos

Comparando este gráfico diário com o semanal, postado mais atrás, percebemos como muda o enfoque em função do tempo selecionado. Enquanto um indica estar vendido, este outro mostra uma recuperação no CP... puxando então o intradia (60 min) de ambos os ativos, a impressão que fica é de que o repique foi melhor do que poderíamos imaginar. Aliás, confrontando com o Ibovespa nos mesmos períodos, esta faixa entre 50/51k seria a projeção para um topo mais baixo. Passando daí, a coisa pode ficar muito interessante! ;-)

Dolar X INDFUT - BM&F


Embora os estrangeiros tenham reduzido bastante a sua participação nos contratos vendidos de índice - já chegaram a estar com saldo maior que 65 mil e agora baixaram para menos de 35.000 - as PJs (nacionais inclusive) vêm dominando as posições de venda, no sentido contrário aos bancos.

Em compensação, o quadro do Dolar demonstra a grande aversão dos gringos ao risco cambial. E observem quem está na outra ponta: justamente os bancos, com 51,15% das vendas em contratos da moeda americana! ^v^

LREN3


Fala Seagull, se me permite um acréscimo ao seu post imediatamente anterior, olha a configuração: após alcançar o objetivo da queda, agora testa a LTB em ponto que coincide com a MP80 e o Fibo. Além do MACD sobrevendido, mas... só se o mercado ajudar.

21.8.07

Ativos em Boa Recuperação

Na minha tela:

ETER3, SDIA4, AVIL3, CNFB4, CSAN3, ARCZ6, TCSL3, GOLL4, TNLP3, SZPQ4

Todos com alta acima de 3%! ;-)

Informativo Ágora

COMENTÁRIOS

Nos últimos anos, foram raros os momentos de intensa volatilidade, como a vivenciada na semana anterior. O principal motivo seguiu sendo problemas relacionados ao crédito nos EUA e em outros países, inicialmente restrito ao subprime do segmento hipotecário.

A situação exigiu interferência diária de diversos bancos centrais, já que a liquidez se contraiu de forma absurda, dada a insegurança dos agentes sobre que instituições estariam com problemas. Vários BCs injetaram expressivas somas, sem conter os problemas que determinaram fortes quedas em todos os segmentos dos mercados de renda variável, especialmente o acionário e metais básicos. O ápice da volatilidade foi atingido na sessão de 16/08, quando a Bovespa chegou a estar em queda de quase 9% e diversos mercados derivativos bateram limites de queda.

Só houve uma melhor reversão da situação quando o FED decidiu reduzir a taxa de desconto para 5,75% para empréstimos assistenciais e ajuste de fluxo, provocando rápida recuperação dos mercados. Apesar disso, no mercado local, o desmonte de posições ainda continuou, forçado pelo vencimento do índice e preparação do vencimento de opções em 20/08.

PERSPECTIVAS

A próxima semana é razoavelmente vazia de indicadores importantes, o que pressupõe as atenções voltadas integralmente para os problemas de crédito, para a atuação dos bancos centrais espalhados pelo mundo e para a perspectiva do FED reduzir a taxa básica do patamar de 5,25%. Nesse aspecto, as negociações dos Fed Funds embutem essas perspectivas com 100% de certeza até o final de dezembro de 2007, o que poderia reduzir pressões e melhorar a inadimplência no crédito.

A volatilidade dos mercados será determinada pela atitude dos BCs na resolução dos problemas, ao mesmo tempo em que os agentes tentarão determinar o volume de perdas e as instituições afetadas, além da capacidade de absorção de prejuízos.

Somos de opinião que os mercados podem recuperar parte das perdas incorridas recentemente, porém de forma lenta e seletiva, em função dos riscos que envolvem os mercados. Por aqui, a ultrapassagem dos vencimentos futuros pode reduzir pressões, deixando os mercados mais normais no curto prazo, muito embora com grande volatilidade e mudanças de curso ao sabor do noticiário.

INVESTIMENTOS

- Dentro do processo de recuperação que poderia ocorrer, já que os indicadores estão deprimidos, poderíamos estabelecer pontos de resistência na faixa de 51200 pontos e 52700 pontos;

- Numa perspectiva de continuidade dos problemas, a perda do suporte ao redor de 47000 pontos poderia remeter os mercados para a faixa próxima do último fundo formado, ao redor de 45000 pontos

O Poder da Informação

No mundo atual que vivemos não é nenhuma novidade o valor que tem uma informação fundamentada. Com a globalização, as coisas agora acontecem em tempo real, independente da distância física onde ocorrem os eventos. Mercados funcionam durante as 24 horas, seja nos índices futuros ou em alguma outra praça do planeta, onde o pregão viva-voz ainda expressa a briga entre as forças compradoras e vendidas.

A disseminação de sites especializados em investimentos, a própria mídia (quando não divulga notícias em causa própria) e, porque não, o aumento da quantidade de blogs financeiros - que a princípio seriam apenas diários pessoais, mas hoje congregam uma grande equipe de participantes interessados em manter a liberdade de escolha e o compartilhamento de opiniões, nos ajudam a criar parâmetros para o desenvolvimento de estratégias.

Por isso a necessidade de estabelecermos filtros para podermos apurar esta enorme gama de informações, muitas vezes contraditórias, mas que proporcionam a cada um desenhar o cenário mais adequado para suas tomadas de decisão. A responsabilidade é nossa!!! ^v^

SDIA4 - Sadia PN

Saudável?

Ibovespa - Intradia 60'

Warren Buffet

Mercado especula aquisição da Countrywide pelo bilionário Warren Buffet
InfoMoney

SÃO PAULO - Após a Countrywide Financial ter anunciado a demissão de 6.800 funcionários em razão da crise desencadeada pelo segmento de crédito subprime, rumores passaram a circular nesta terça-feira (21) de que o bilionário Warren Buffet estaria interessado na empresa. A companhia de Buffet, Berkshire Hathaway, vem ampliando seus investimentos em empresas significativamente expostas à crise do subprime.No começo do mês, o Bank of America foi adquirido pela Berkshire, que já possuía a Wells Fargo, segunda maior financiadora de hipotecas dos EUA, atrás somente da Countrywide.

Papéis em alta.

As especulações de uma possível aquisição deram ânimo ao mercado e os papéis da Countrywide reagiram positivamente à notícia: são negociados em alta de 6%, cotados a US$ 21. No entanto, com a crise dos imóveis, as ações da companhia acumulam uma desvalorização de 30% no mês de agosto.


Será?

Selic, ainda.

Você, que deve algo, já deve estar acostumado com a cobrança de juros + correção + Selic.

É abuso, é ilegal.

Veja: Selic não pode ser cumulada com qualquer outro índice. Precedente citado: REsp 666.676-PR, DJ 6/6/2005. REsp 803.628-RN, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 4/5/2006.

Selic já é a cumulatividade de juros + correção monetária, não cabe dupla cobrança, muito comum.

Fique esperto.

Preparem os corações.

Selic não cai mais!

Ou fica estável ou sobe.

Aposto 100 reau!

20.8.07

Fusões e Aquisições

SDE e SEAE aprovam compra da Sidenor e da Aços Villares
Valor Econômico

A aquisição da Sidenor e da Aços Villares pela Gerdau recebeu parecer favorável das Secretarias de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda e de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.

O negócio levou à concentrações entre a Gerdau e a Aços Villares no mercado de aços longos especiais, principalmente quanto a produtos utilizados como insumos pela indústria de autopeças e automobilística, como barras laminadas ao carbono, barras ligadas, e fios-máquina de carbono e ligados. Segundo o parecer, a aquisição da Sidenor levou a uma concentração de 89% no dois primeiros mercados (barras laminadas), de 30% para fios-máquina de carbono e de 60% para fios-máquina ligados.

Por outro lado, as secretarias consideraram que houve uma expansão da capacidade instalada das empresas concorrentes. Elas citaram os investimentos da Acindar, do grupo Arcelor-Mittal, neste mercado e o ingresso da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) no segmento de aços longos.

No parecer, há um cálculo de que as empresas terão eficiências de R$ 119,3 milhões com a fusão. As secretarias ressaltaram que as eficiências "influenciam os custos variáveis e representam ganhos de escala e otimização do funcionamento das plantas" das empresas.

A SDE e a Seae fizeram um parecer conjunto como forma de evitar a duplicidade de instruções e reduzir o tempo de análise. Ambas recomendaram a aprovação sem a imposição de qualquer restrição às empresas envolvidas. Os pareceres serão enviados ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para julgamento final.

Petr4 -60'

MME5 cruzando a MME20, BB se estreitaram. Fantasmas ainda assombram, mas os indicadores começam a mostrar um horizonte melhor.

Petr4 / Vale5 - Semanal

Commodities minerais... e outros...

Acompanho aço, semi-condutores e cobre.

Já me dão uma perspectiva bem razoável.

Hoje, em alta.

Mercado quer mais do Fed, vai ser difícil.

Commodities Metálicas

Ameaçavam subir... e a Vale do Rio Doce pegou carona no início da sessão.















Mas olhando os gráficos diários de alguns futuros...

Bovespa e Petro

Petr em queda forte nos Eua, assim como suas irmãs.

Peso muito forte na Bovespa, segura qualquer reação + forte.

Aliado ao fato de que muita água ainda vai rolar nos subprimes do crime.

Furacões e Petróleo



Já está começando a temporada no Caribe...

E, com a chegada das tormentas, o preço do óleo ainda terá mais um ingrediente para apimentar a mistura!

^v^

US Market Overview

INDFUT e IBOV

Continuam bem próximos um do outro... com as bolsas americanas praticamente no 0x0, o ideal é manter os níveis de alerta e agir com extrema cautela nas tomadas de decisão!!! ;-)

Negócio da China?

Motivos pelos quais este não será um século chinês

De Lester Thurow*

A China alega que sua economia está crescendo de 10% a 11% ao ano, e analistas oficiais chineses dizem que seu país alcançará os Estados Unidos antes da chegada do século 22. Não acredite.

Primeiro, vamos lidar com a implausibilidade das estatísticas oficiais chinesas. Matematicamente, se a economia geral estiver crescendo 10% ao ano, e 70% da economia baseada nas áreas rurais não estiver crescendo (como declarado pelo governo chinês), o crescimento da economia nas cidades chinesas teria que ser de 33% ao ano. A economia urbana está crescendo rapidamente, mas não em um ritmo de 33%.

Além disso, as estatísticas chinesas entram em conflito com as de Hong Kong, o território semi-autônomo que serve como capital financeira de grande parte do sul da China. Em 2001, Hong Kong passou por uma recessão, o que significa que informou uma queda de seu PIB (produto interno bruto). Guangdong, a província chinesa adjacente, tem uma população de cerca de 200 milhões. Em 2001, ela informou que seu PIB cresceu 10%. Quais são as chances de ambos os números estarem corretos? Muito poucas.

O indicador 'eletricidade'
As taxas de crescimento econômico podem ser deduzidas a partir do consumo de eletricidade. Em todo país do mundo, o uso da eletricidade geralmente cresce mais rápido que o PIB. A eletricidade é necessária para quase todas as atividades produtivas e, devido a ineficiências, o consumo de eletricidade geralmente ultrapassa o crescimento econômico. Os crescentes custos de energia resultaram em um uso mais eficiente da eletricidade, mas especialmente nos países em desenvolvimento, o crescimento econômico ainda costuma ficar atrás do crescimento do consumo de eletricidade.

Mas se acreditarmos nos números oficiais da China, há províncias onde o PIB cresceu mais rapidamente que o uso de energia. Isto é improvável, dado que as estatísticas do governo central também dizem que o uso de energia por unidade do PIB está crescendo - não caindo, como alegam as estatísticas provinciais do PIB.

Entre as 12 economias que cresceram mais rapidamente no mundo nos últimos 10 anos, o PIB cresceu apenas 45% do crescimento do consumo de eletricidade. No início dos anos 70, o Japão fechou sua indústria de alumínio de alto consumo de eletricidade. Durante este período, o PIB cresceu o equivalente a 60% do crescimento do consumo da eletricidade, o nível mais alto registrado entre os países industrializados.

Usando tais números como guia, considerando o atual uso de eletricidade pela China, que é relativamente fácil de medir, e um pouco de matemática, nós chegamos a esta estimativa: o PIB na China está crescendo entre 4,5% (usando a média para um país que está crescendo rapidamente) a 6% ao ano (usando a taxa mais alta do Japão), não os 10% alegados pelas estatísticas oficiais.

A estatística oficial da taxa de crescimento geral da China é considerada como uma taxa de crescimento aproximada da economia em suas cidades.

Uma questão histórica... e econômica
A China também alega oficialmente que alcançará os Estados Unidos e se tornará a maior economia do mundo bem antes da chegada do século 22.

Há um motivo igualmente simples para a improbabilidade destas previsões se concretizarem. Simplesmente leva mais de 100 anos para um país grande, menos economicamente desenvolvido, alcançar o líder mundial em renda per capita.

Basta apenas olhar para a história dos Estados Unidos, que tinha uma taxa de crescimento muito maior que a do Reino Unido no século 19, mas só o alcançou na Primeira Guerra Mundial. Ou considere o Japão e os Estados Unidos. Cerca de 150 anos depois que o Japão começou a se modernizar durante a reforma Meiji, o PIB per capita do país ainda equivale a apenas 80% do PIB americano em termos de paridade de poder de compra - apesar de, em termos nominais, ter alcançado.

Os Estados Unidos não estão estagnados. Na verdade, sua renda per capita cresceu mais rapidamente que a de quase todos os outros grandes países de 1990 a 2007. A renda per capita da Europa caiu de 88% da renda americana em 1990 para 66% em 2007, segundo estatísticas do Fundo Monetário Internacional.

Então vamos dizer que a taxa de crescimento corrigida pela inflação da China seja de 4% ao ano. Isto é uma previsão otimista, porque a China certamente terá alguns anos ruins no próximo século. Todo país tem - lembre da Grande Depressão nos Estados Unidos. Uma taxa de 4% é maior do que qualquer grande país cresceu por 100 anos. Mas vamos presumir que a China consiga. Também vamos presumir que os Estados Unidos cresçam a uma taxa de 3% ao ano, que foi sua média nos últimos 15 anos.

Agora vamos projetar as duas taxas de crescimento à frente: o PIB per capita corrigido pela inflação da China seria de menos de US$ 40 mil em 2100, contra quase US$ 650 mil nos Estados Unidos. Isto porque a China começa com US$ 1.000 per capita e os Estados Unidos em US$ 43 mil. Se, em 2100, a China tiver quatro vezes mais pessoas que os Estados Unidos, como tem agora, a China ainda assim não teria um PIB igual ao dos Estados Unidos.

Mas é improvável que tenha quatro vezes mais habitantes. É sempre um erro projetar taxas de crescimento populacional por um século, mas vamos fazê-lo assim mesmo - com a política de um só filho e uma relação entre gêneros que favorece os meninos (muitos homens não encontram esposas) - a China deve experimentar um declínio da população no século 21. Mas vamos presumir por um momento que a população da China permaneça constante, em 1,3 bilhão. Se a imigração para os Estados Unidos continuar na taxa atual, a população dos Estados Unidos aumentará. Se a população crescer 1% ao ano, como vem ocorrendo recentemente, ela terá mais que dobrado em 2100, reduzindo a enorme diferença populacional entre os dois países. Estas projeções provavelmente se realizarão? Quem é que sabe? O que está claro é que a China dificilmente superará os Estados Unidos em PIB seja em termos absolutos ou relativos tão cedo.

Poderá haver um século chinês, mas será o século 22 - não o 21.

*Lester Thurow é professor de administração e economia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Ele também faz parte do conselho diretor da Taiwan Semiconductor, que realiza negócios na China.

Tradução: George El Khouri Andolfato

Petrobras EX JCP

Lembrando que todas as opções de Petro na série I estão descontadas de R$ 0,42 nos seus preços de exercício em função do pagamento de juros . Assim, tomando por exemplo, a PetrI48 teve seu strike ajustado para R$47,58!!! ;-)

Volatilidade nos Mercados

A volatilidade nas bolsas veio mesmo para ficar. Ela tem sido tanta que eu fico mudando constantemente o valor dos strikes das opções na minha tela. Na Vale5, que já esteve acima de 80,00 e desceu até 60,00, agora a opção mais próxima do dinheiro é a VALEI70! Em Petro, a ATM no momento seria a I46.

Com a melhora nas praças asiáticas (antes da abertura nos EUA), a Bovespa opera em alta no início do pregão. E as travas nas opções indicam a indefinição nos principais ativos: PetrI46/48 está saindo por volta de 1 real, assim como o spread entre a ValeI 68/70. Ou seja, na Petrobras temos 0,50 de gordura, enquanto na mineradora ela está beirando zero.

Estas relações podem ser tomadas como referência para o andamento da série I, que passa a ficar absoluta a partir de hoje. Lembrando que o vencimento na série H ficou restrito apenas aos titulares das CALLs PetrH46 (portuga?) e da ValeH68, além da TNLPH38, o que indica a baixa quantidade de exercícios conforme vínhamos mapeando!

E olho vivo em Wall Street, que está abrindo agora os seus negócios... ^v^

Verdades e mentiras, bobagens e asneiras.

Parafraseando, ou imitando mesmo, pois que isso é próprio de macaco e afins, o respeitável cantinho do Ghitnick, copio/colo uma pérola de asneira colhida na internet:

" AS OPÇÕES FORAM CRIADAS PARA DIMINUIR A VOLATILIDADE DOS ATIVOS " sic.

Tá aí uma bobagem, uma idiotice tão grande que até mereceria um simpósio num hospício, quem sabe numa Casa Verde.

18.8.07

Teste com Imagem em Anexo

Para envio de postagem por email. ^v^

Cenário da Crise e seus Efeitos no Brasil

Prezados Amigos,

Se vocês forem ao link - Crisis Counsel - Will the subprime lending meltdown and credit crunch send us into a financial free fall? We asked the sharpest minds in business to share their reactions to the downturn, and their insights on the road ahead - encontrarão opiniões reunidas pela Revista Fortune, dadas por pessoas que pesam no mercado (como o Warren Buffet e vários outros).

Em termos de economia mundial, esses são os caras que entendem (o quanto é possível entender). Sobre o Brasil muito provavelmente entendem pouco, até porque o Brasil, sob muitos pontos de vista, está abaixo do limiar de sensibilidade e atenção deles.

Então não arrisco um palpite com convicção. Acho que se as forças internacionais conseguirem domar razoavelmente a crise atual, o Brasil poderá passar sem grandes turbulências.

Entretanto, se a crise internacional se prolongar e agravar, temo que a saúde do Brasil tenha mais de aparência do que de realidade. Como não temos um governo proativo, e como eu - com poucas exceções - não confio nos caras que povoam o Executivo, o Legislativo e Judiciário brasileiro, acho que uma crise prolongada e aguda poderá nos arrebentar.

Mas não sou profeta, e por isso não profetizo.

Saudações

Mercado Financeiro

Bovespa passou por uma sexta-feira mais volátil do que a vivida pelas ações em Nova York, mas prevaleceu a trajetória positiva, em reação a uma decisão de política monetária do banco central norte-americano. O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, avançou 1,13% e encerrou aos 48.559 pontos. O Federal Reserve anunciou na sexta-feira uma redução na taxa de juros que cobra de bancos aos quais faz empréstimos. A chamada taxa de desconto (equivalente à taxa de redesconto brasileira e diferente da taxa básica de juros da economia) foi reduzida em meio ponto porcentual, para 5,75% ao ano. A medida ajuda os bancos que necessitam de empréstimos e não os conseguem de outros bancos, em meio à crise de crédito que os Estados Unidos têm vivido nas últimas semanas. Mas, segundo analistas, sugere também que o Fed está disposto a agir caso o mercado passe por mais dificuldades.

Pela manhã, em reação ao anúncio, o Ibovespa chegou a subir 3,28%. Mais tarde, contudo, inverteu o sinal e atingiu baixa de 2,37%, apesar de as Bolsas de Nova York registrarem ganhos. Analistas disseram que a Bolsa paulista foi pressionada por saques em fundos de varejo, por parte de estrangeiros e locais. O Ibovespa acumula agora perda de 10,38% em agosto. No ano, o índice registra alta de 9,19%. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu hoje 1,82% e o Nasdaq avançou 2,20%.

Dólar anula alta, mas fecha acima de R$ 2

Os mercados europeu, norte-americano e brasileiro tiveram um alívio nas tensões na sexta-feira com a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), pela manhã, de fazer um afrouxamento monetário voltado às instituições financeiras. Por isso, o dólar anulou a alta registrada no dia anterior em relação ao real. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, encerrou o dia em baixa de 3,20%, a R$ 2,025. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista recuou 3,30%, cotado a R$ 2,024. Em agosto, o pronto acumula alta de 7,60% e, no ano, a queda ante o real é de 5,20%. Mesmo com o recuo do dólar nesta sexta, o BC não realizou leilão de compra da moeda, pelo quarto dia seguido.

Na quinta-feira, o dólar pronto subiu 3,20% reagindo o pânico nos mercados por causa do aparente contágio da crise no setor imobiliário norte-americano sobre as operações de crédito comercial e a economia real em vários países. A reunião do Fed hoje foi comentada nas mesas de negociação ontem à tarde e favoreceu a devolução dos exageros nas Bolsas ainda ontem. Mas o dólar não teve tempo de reagir, o que ocorreu hoje com a confirmação da reunião e decisão pelo corte de juro para as operações entre o Fed e as instituições financeiras (AE).

17.8.07

A gordurosa i46 (a i48 tb) permite comprar petro com bom desconto.

compra petro por 46,50 (-)

vende i46 por 3,00 (+)

custo líquido 43,50 (-)

se a petro for além do strike de 46,00 entrega o papel e ganha 5,74%
(46,00 / 43,50 = 5,74%)

se ficar aquém, encarteira a ação e ainda ganha 3 reau

taí uma estratégia pra mico nenhum botar defeito

isso é que é risco sem risco...

Indice Futuro

Boa tarde a todos...

Neste final de semana estarei atualizando esse gráfico Mensal e mais do que isso, dando um pitaco sobre a situação até essa primeira quinzena...

Lembro a todos que o gráfico do índice virá "ajustado" dado o último vencimento de 4ª Feira...

Mas peço que procurem interpretar as "entrelinhas" descritas e depois vamos buscar elucubrar sobre as atuais variáveis.

Um bom final de semana...

Vencimento sem Exercícios???

Pelo mapa das posições em aberto, tanto nas opções de Petr4 quanto em Vale5, cotadas nestes patamares de 46 e 68 respectivamente, tudo indica que este vencimento deve bater recorde negativo de exercícios. O mico já tinha comentado isso, mas acho que nem ele acredita no que está acontecendo.

Restarão apenas as PetrH44 e ValeH66, a não ser que os "portugas" queiram pagar as taxas e corretagens para ficar no 0x0!?! Mas esta última hora de pregão pode ser surpreendente. A briga é grande, e os cachorros maiores ainda!

Petr4 / Vale5 - Atualizando

Ibovespa e Fibonacci

Para fazer um comparativo com o último gráfico diário que eu postei ainda enquanto eram apenas "expansões" de queda! Agora, olhando para o retrovisor, fica fácil! Flash Back (clique no título da msg) !!! ^v^

Aéreas: TAMM4 x GOLL4


Quase empatando: quem perde menos? A que pousar primeiro! ^v^

Bears


Enquanto uns descansam... os outros estão em estado de alerta!

ARCZ6 - Aracruz PNB

Com a melhora no câmbio, para os exportadores, ela até poderia ser bastante beneficiada. Ontem foi a que mais resistiu ao movimento desenfreado. Mas o mercado tem que ajudar!

Brasil na Liderança


Ranking de perdas nas bolsas desde a máxima das últimas 52 semanas.

Levantaram a Bol(s)a

Será que conseguem mantê-la no alto? Muito cuidado com os impulsos...

No meu entender quem, além de zerar vendas nos 45k, aproveitou para arriscar uma compra pode avaliar a chance de sair nesta puxada da abertura em GAP. E quem apenas zerou, já começa a ficar com vontade de vender novamente!

Hoje é Sexta-feira...

MatriX












Vamos acompanhar de perto, que o dia de hoje vai ser interessante depois deste corte nos juros. ;-)

Milagre no call de fechamento.

Os leilões especiais, especialmente o do encerramento, são momentos especiais de oportunidades de bons negócios para quem domina suas regras.

Neles não prevalecem os preços das melhores ofertas de compra e venda, como no leilão normal e contínuo do pregão normal.

O que manda nessa briga final e brutal é a quantidade de ações de cada contraparte, preços à parte.

Vejam o exemplo real constatado no leilão de ontem, em que a Petri46 proporcionou financiamento com a taxa exuberante de 6,46%, taxa que não seria de estranhar se não estivesse sendo oferecida por uma opção ITM, isto é, opção com preço de exercício abaixo da cotação à vista. Haja vista para ver, ver de perto para ver melhor. Vamos aos números:

Ação 47,00.
Petri46 3,79.
Capital aplicado (VC) 43,21.

Calculo da taxa de juro: 46,00/43,21 = 6,46%

---------------------------

Alguns detalhes importantes devem ser destacados com relação a execução do leilão da i46:

1 - essa opção i46 tem baixa liquidez e por isso o spread costuma ser grande entre as ofertas de compra e venda

2- durante o dia os negócios giraram em torno dos 3 reais, com negócios mais abaixo do que acima desse valor

3 - quando se iniciou o leilão havia oferta de compra de 3,04 e venda apenas nos 3,28.

4 - lá pelas tantas algum mico da vida achou de ofertar venda nos 3,04, o que deu início ao leilão propriamente dito

5 - visto que ação estava naquele instante sendo objeto de forte puxada pra cima, alguma contraparte ansiosa ou premida por necessidade premente e inadiável para zerar posição - só assim se pode justificar a oferta que fez - lascou na compra uma oferta com preço em aberto, isto é, queria comprar a qualquer preço, custasse o que custasse.

6 - como eram poucas as ofertas de venda e de pequenas quantidades, a quantidade ofertada na compra foi "comendo" todas as ofertas de venda e chegou até os distorcidos 3,79, preço que não espelhou com fidelidade sua evolução no dia e a proporcionalidade racional que deve guardar ao ativo-objeto

7 - e assim se escreveu um momento impar do leilão, que porporcionou fosse assistida ao vivo e em cores a materialização de uma distorção de preço. Oportunidade como essa não tem preço...

Mermão, aprenda as regras do leilão que você não se arrependerá não. Palavra de mico
....
.
.
NÃO HÁ PIOR OPÇÃO QUE OPÇÃO...mas ela é menos ruim pra quem entende de leilão.

Fed corta "discount rate"


O Fed cortou agora o discount rate em 0,5% para 5,75%a.a. A taxa principal, dos Fed Funds, que tem mais impacto no consumidor final continua inalterada, mas o mercado gostou, e os futuros pipocaram pra cima...

Futuro INV7

Na BM&F, o índice futuro para outubro está em forte alta de +3,5% - acima dos 49.500 - nesta pré-abertura. Apesar do Japão ter apresentado perdas na madrugada (-5,41%) no Nikkei, a maioria das bolsas na Europa operam com boa valorização. O dia de hoje promete... ^v^

A nova classe média brasileira

A Economist desta semana traz uma matéria sobre o aumento da classe média brasileira. Uma "classe média baixa", segundo a revista, mas que já impulsiona as vendas de carros e equipamentos eletrônicos, por exemplo.

Isso não é novidade para nós, mas é curioso que, ao contrário da imprensa local, a Economist - assumidamente conservadora - admite que os programas assistenciais implantados pelo governo têm seu papel nesse crescimento.

Da minha parte, espero que essa nova classe média seja menos deslumbrada que a tradicional, que há muito tempo adotou a agenda da elite. Em sua vontade de ser classe A, você vê as pessoas reclamando de impostos e exigindo investimento em infra-estrutura. São causas justas, porém essa demanda interessa muito mais ao empresariado. Saúde e educação foram deixadas de lado, mas aposto que qualquer assalariado gasta muito mais com a escola ou a universidade particular dos filhos que com o IR, muito mais com o plano de saúde que com a CPMF.

Se a classe média quer usar nariz de palhaço, tudo bem, mas ele faria mais sentido quando se ataca os interesses da universidade - como foi o caso da USP, há pouco tempo - do que quando um avião atrasa.

16.8.07

Renda Fixa - DI

Imagem postada pelo Banco em suas Elucubrações Grafistas!!!


Os contratos mais negociados na BM&F, para janeiro de 2010 (DDF10, na CMA) estão em alta de 7%, cotados acima de 12,50 aa, na máxima do dia.

Mas para quem também está na RF, melhora a rentabilidade... por isso, nestes casos, é sempre mais recomendável aplicar em pós-fixados!!!

Por que IBOV é o 1º? (ou último)


Lembrem-se de que algumas delas estão atrasadas em quase 1 dia!

Pronto! Chegou nos 45K!

E não deu nem tempo para encurtar o spread! 30/60! ;-)

Alguém já viu a Bovespa

Fechar um pregão com -10% ? Sei não...

O Brasil realmente está blindado contra a crise?

A mesma cantilena tem sido repetida pelo governo e pelos analistas e repercutido no noticiário em geral: o Brasil hoje tem bons fundamentos e não deve ser tão afetado pela crise de crédito que varre os mercados financeiros mundiais.

Não é o que pensam analistas ouvidos pelo Financial Times. A BBC Brasil resume a matéria do jornal inglês:


Os ativos financeiros brasileiros sofreram quedas significativas na quarta-feira na medida em que a turbulência nos mercados globais ameaça chegar a uma parte do mundo que parecia relativamente intocada, afirma reportagem publicada na edição desta quinta-feira do jornal britânico Financial Times.

Um analista ouvido pelo jornal diz que “o Brasil não é imune” à crise e que o país “está claramente mais exposto à economia global e aos mercados financeiros globais do que antes”.

Segundo o jornal, grande parte das quedas nos ativos brasileiros é explicada pelas vendas dos investidores que precisam cobrir perdas em outros mercados. “Mas a extensão dessa queda sugere que os investidores podem estar sentido que os ativos são mais arriscados do que eles pensavam”, diz a reportagem.

O jornal cita a desvalorização do real, com o dólar ultrapassando a barreira dos US$ 2 pela primeira vez em três meses, e a queda acentuada da Bolsa de Valores de São Paulo, que acumula perdas de 15% no último mês.

Dívida

“Há pouco tempo, na semana passada, administradores de fundos disseram que os mercados brasileiros eram imunes ao contágio, já que estavam livres de papéis de alto-risco, sem liquidez”, afirma o FT.

O jornal observa, porém, que alguns analistas já “argumentam que investidores estrangeiros ficaram expostos a créditos de alto-risco no Brasil por meio de grande quantidade de dívida tomada no exterior pelas instituições financeiras do país”.

“No ano passado, US$ 18,8 bilhões entraram no Brasil como dívida externa, a maior parte tomada por bancos. Eles investiram parte disso em títulos públicos de alto rendimento, mas uma grande quantidade foi repassada como crédito ao consumidor”, diz a reportagem.

A matéria original pode ser lida aqui

IBOV


Ainda a Questão do Crédito

Venho insistindo nas mensagens anteriores que o problema começou com as preocupações inflacionárias, que levaram à alta de juros e, consequentemente, causou uma inadimplência entre os compradores de casa nos EUA.

Mas o pior é não saber para quem se pode emprestar. Não há mais CRÉDITO no mercado. Ontem foi um fundo, amanhã uma financeira, e ainda vai chegar a hora dos bancos. Mesmo mantendo a liquidez preservada com a injeção de $ pelos BCs, ninguém sabe quem será o próximo da fila no contágio da moléstia!

Escrevi isto no blog em homenagem ao dia dos pais:

CONFIANÇA é a PREVISIBILIDADE do COMPORTAMENTO!

Quem pode prever os próximos movimentos? O perigo é o pânico se instaurar nos mercados de vez!

Mas aqui, apesar das fortes perdas que estamos presenciando, o problema passa longe! Estamos sentindo apenas os reflexos da falta de responsabilidade na condução da economia americana.

Com esta abertura pesada, poderíamos até supor alguma recuperação durante o pregão. Vontade não falta... mas na hora de reaverem seu dinheiro, vendem os ativos que ainda tem liquidez. E se vendem lá, lá vamos nós junto novamente. O fluxo de saída vai continuar, e até a Bovespa se assentar sobre novos patamares, e definir um novo padrão para o volume negociado com base nos investidores nacionais - ou mesmo conseguir atrair recursos de outros mercados emergentes (?)- vivenciaremos tempos bastante dificeis.

A melhor AÇÃO do mercado era estar precavido, deixar os recursos rendendo pouco na RF (mas aumentando) e servindo de margem para operações vendidas. Talvez ainda não seja tarde, mas os alertas foram dados com bastante antecedência. Quem zerou a carteira vai recomprá-la bem mais barato, e quem alugou para vender vai aumentar ainda mais o tamanho dos lotes originais.

Depois da ganância vem o medo...

Lembrando que o depreciado DOLAR, depois que caiu abaixo de R$1,90, já rendeu neste mês mais de 10%! Mas não é o investimento mais seguro, tendo em vista que no mercado mundial de moedas ele também não andava muito bem das pernas! ^v^

Depois da Rolagem do Futuro

Os novos contratos negociados na BM&F (INV7) estão em queda de -3,5% nesta pré-abertura, acompanhando as bolsas no resto do mundo! Dolar cotado acima de R$2,10 e o pânico começa a tomar conta dos mercados! Tempos difíceis pela frente!

Barômetro Noturno...

Buenas... aqui é cedo ainda... mas a labuta me fez despertar para um contato com os Australianos ( lá, em Brisbane são 4:12 PM)...

As quedas se ampliam na manutenção de um círculo vicioso que se alimenta da incerteza.

Ganância e Medo...

Declarações minimizando a questão com as de Poole, do ministro japonês, do primeiro ministro coreano, etc não surtem efeito por mais fundamentadas que sejam terminando por ter efeito contrário ao desejado, ao invés de atenuar o movimento o ampliam com o sentimento de que os bancos centrais e governos não atuarão de forma mais agressiva para conter esta crise que é essencialmente de confiança.

Uma crise de confiança só é atenuada quando os agentes tem uma visão clara sobre a estensão do problema e seus reflexos podendo mensurar a necessidade e intensidade de medidas a serem ou não tomadas.

Hoje a Rams Home Loans (Austrália) anunciou que não tem condições de financiar sua dívida no curto prazo com suas ações caindo 45%.

A China segue como exceção recuando muito abaixo das principais praças asiáticas.

Amanhã ( ou daqui a pouco por aqui ) é outro dia !!!

Bons Negócios !