Plus500

15.4.20

Tombos do mercado

Todos sabem que as bolsas sobem de escada e descem de elevador. O ideal é comprar na hora que o mundo vai acabar e vender quando acham que vai subir pra sempre. Mas é muito difícil acertar o topo e o fundo, o que importa é estar dentro nas altas, vendido durante as quedas, e fora quando a tendência fica indefinida. A menos que consiga uma estratégia consistente até para os períodos de aumento da volatilidade.

Mesmo assim toda operação bem sucedida tem prazo de validade. E apesar do risco de errar, o uso dos stops ainda é a melhor proteção entre todas as defesas.

A diferença entre a mentalidade dos americanos e dos investidores do leste europeu é que os yankees querem entrar com all-in na operação boa, enquanto no velho continente uma operação quando boa não precisa que se arrisque todo capital. Enfim, o bom juízo recomenda nunca colocar todos os ovos na mesma cesta. Respeitando o money management, mesmo neste período de adversidades é possível encontrar oportunidades de bater o mercado, quem sabe recomprar aquilo que foi vendido acima de 100 mil pontos da B3

A bolha de vidro estourou com a expansão do vírus. Agora é juntar os cacos e usar a experiência adquirida para ganhar de novo os recursos que porventura tenha deixado neste colapso global. O mais importante é ter uma boa estratégia e seguir fiel ao planejamento dentro do seu timeframe. Circuit breaks ocorrem ocasionalmente, mas a sequência traumatiza. Mercado tem todo dia, quem estiver vivo pode aproveitar as próximas chances.

28.1.20

Segue o baile


 Com o Brasil abrindo novas fronteiras econômicas no Fórum de Davos, Paulo Guedes atraindo a atenção dos investidores internacionais, o Presidente fechando importantes e lucrativos acordos comerciais com novos parceiros, bolsa  beirando os 120 mil pontos, tudo indicando que a tendência de alta continua firme, as cotas dos fundos imobiliários não param de subir, opa!

Uma sopa de morcego em feira popular na China disseminou um problema que ainda não teve suas proporções dimensionadas. Entre a ignorância do que realmente acontece, e o pânico causado pelo medo das piores consequências, a gangorra do mercado tinha que pender para o outro lado.

Talvez, se não fosse o risco de uma epidemia global - já se falou até em plano de redução populacional, algum outro motivo qualquer poderia ser suficiente para segurar o ímpeto do bull market. Não se trata de gráficos ou análise fundamentalista, de teorias conspiratórias, o próprio acaso, a ação do homem, ou desígnios da natureza.

A verdade é que o Brasil não tem como se descolar do fluxo econômico mundial, o câmbio é perverso, e a possibilidade de isolar um dos maiores players do tabuleiro comercial afeta qualquer expectativa futura que já não vinha sendo muito auspiciosa no contexto macro, considerando também a estagnação da Europa e seus problemas migratórios.

A questão política americana e o fantasma, sempre alimentado pela mídia incendiária, de uma nova guerra mundial, com conflitos pontuais se intensificando, podem criar a faísca necessária para detonar o barril de pólvora. Mas tudo será muito menos do que conclamam os profetas do apocalipse. É com tempo ruim que se destacam os melhores navegantes.

Mercado é mercado há muitos anos. Oferta e procura. Euforia e pânico. Tem que subir, precisa cair, impossível prever seus movimentos. Bem sucedido é o investidor que consegue ajustar suas posições em tempo, mas, acima disso, mantém sempre uma estratégia consistente e flexível diante os solavancos habituais, usando os momentos de maior volatilidade para aproveitar as chances de potencializar seus ganhos e apropriar os lucros.

Afinal, o dinheiro só é nosso quando está no bolso. Enquanto estiver no risco é apenas valor contábil.

17.12.19

Dúvida do investidor


Então chegamos a um momento em que o Brasil tem tudo para finalmente decolar na economia. Bastou parar de roubar que os resultados são assombrosos. Estatais dando lucro, PIB crescendo, desemprego menor, queda de homicídios, inflação controlada, juros em baixa...

Aí está o problema do investidor passivo. A época de lucros fáceis acabou, a remuneração dos títulos e fundos em pouco supera a inflação. Juros reais de 1 ou 1,5% ao ano é mesmo coisa de país do primeiro mundo. O que fazer?

Ok, boa parte do smart money vai correr daqui, mas este é o tipo de capital que não agrega na estrutura de uma economia, sendo oportunista, especulativo. O maior entrave continua sendo o Congresso - que depende de mais umas três eleições para completar a faxina, e o STF que só Deus sabe quanto ainda vão viver suas santidades supremas. Que derrubem logo a PEC da bengala.

Mas voltando ao mercado, o que fazer para obter uma renda melhor do que a média sem comprometer o risco e a liquidez dos recursos? Sinceramente, a gaivota também estava acomodada com a remuneração do patrimônio. Ocorre que, mais importante do que a riqueza constituída, o que faz diferença no dia a dia é haver mais receitas entrando na conta do que os custos recorrentes de uma família normal, um casal e dois filhos.

Até aquele meu amigo falar de uma estratégia de operações estruturadas com derivativos. Opa! Falou a minha língua, e trouxe uma perspectiva diferente de explorar a volatilidade das bolsas de uma forma perene, sem a necessidade de viver em tempo integral na marcação ao mercado.

A ideia de ganhar com as fendas temporais em uma visão kayrologica me despertou alguma coisa, um novo sentimento de aceitação das tendências nas bolsas. Ao invés de tentar adivinhar para onde vão as cotações, simplesmente acompanhar o game se posicionando no intervalo onde os preços oscilam com maior frequência. Se o intervalo mudar, ajustamos nossas balizas. Mas aplicamos a mesma estratégia: trava horizontal de linha, como bem ensina o iluminado Professor Su.

Sobre as estruturas em si, e o próprio Mestre, cada tema merece uma abordagem exclusiva, o que iminentemente tenho que fazer por uma questão de justiça, e para honrar o compromisso de sempre transmitir o conhecimento a quem esteja disposto a aprender uma técnica operacional de grande eficiência e resultados comprovados. Não tem mágica, é apenas a matemática, lidar bem com números para auferir os ganhos de maneira consistente.

16.4.19

Perpétua enquanto dure

Seagull voltou! Na verdade está voltando, aos poucos e devagarinho como deve ser.
Interessante lembrar como foi meu ingresso no mercado financeiro, depois de um curso na FGV, tudo começou pela mesa de Open Market, onde tive minha primeira incursão no mundo das finanças. Era o início dos anos 80. Negociar títulos da dívida pública e outros privados foi um excelente treinamento para entender a questão dos juros e da política monetária.
Por coincidência, no lançamento dos mercados futuros no Brasil o primeiro produto negociado foram os contratos de taxa de juros, o que também me fez pioneiro nas bolsas de mercadorias no país, além de ter proporcionado a experiência única de participar dos pregões de viva voz.
Com os seguidos planos econômico as mesas de open ficaram bem ociosas, os negócios minguaram, e, por felicidade, o departamento de bolsa da minha corretora de valores vinha prosperando bastante com as estratégias em opções desenvolvidas pelo nosso diretor. As ações da Vale do Rio Doce na BVRJ e a Petrobras na Bovespa eram os carros-chefes das transações com derivativos.
Por já ter credenciamento como operador de pregão senior, caí dentro do recinto da Praça XV já brigando com as feras. Nossa corretora tinha um patrimônio pequeno, mas gerava muito volume com os financiamentos, travas, borboletas, negociando papel, opções, volatilidade, tudo que fosse possível, e tivesse liquidez. Era briga dura pela liderança em volume contra Multiplic, Ativa, Garantia, Prosper, Graphus. Os clientes foram outra escola: os big shots da época, grandes players como Nagi Nahas, Alfredo Grumser, Leo Kriss, e diversos fundos de pensão utilizavam os prestimosos serviços da equipe.
Ganhava-se dinheiro, muito mais para a jurídica, e alguma coisa na física. Os salários não eram maus, e ainda havia bônus por desempenho.
Mas o que o passarinho aqui queria mesmo era ser piloto de avião. A escola do voo livre, com diversas presenças em competições, tendo sido campeão em duas delas, foi um caminho até natural para a carreira na aviação.
Foram mais de 20 anos pilotando aeronaves, desde o monomotor, os simuladores, como instrutor de voo por instrumento, piloto comercial, e de linha aérea, os grandes jatos em rotas internacionais. Muitas saudades da Varig, mais uma vítima da desfaçatez dos governos socialistas que saquearam o Brasil. Mas isso é outra história.
Vamos tratar do mercado. Quando deixei de voar já estávamos no século XXI. A tecnologia deu um salto, os homebrokers foram implementados e passavam por constantes aperfeiçoamentos. As estratégias eram as mesmas, as opções ganharam mais liquidez ainda, entretanto, não existiam séries abertas para longo prazo.
Este foi o grande diferencial que me fez voltar a acompanhar o mercado. Todo conhecimento adquirido na montagem de estratégias serviu como uma luva ao ser apresentado por um amigo a um professor que ensinava operações estruturadas perpétuas!?!?!
Como funcionário de instituição financeira, investidor individual, e até como administrador de um portal, provedor de curso para introdução ao mercado, análise técnica, estratégias com derivativos, nunca teria imaginado que pudéssemos fazer travas de linha com opções para vencimento de 1 ano, quem diria mais...
Como o Mestre falou, hoje não é difícil construir um helicóptero!?!? É dificílimo!!! Mas pensem então como foi para Leonardo Da Vinci idealizar o primeiro modelo com duas hélices, sendo uma para compensar a rotação da outra. Realmente incrível.


E foi assim que ele fez. Uma mente brilhante conseguiu convencer os gestores de fundos de pensão e tesourarias de bancos a ofertar para venda opções com vencimento em 24 meses. Vale uma lembrança que na minha época de operador, todas estratégias eram montadas com "calls"(as famosas opções de compra). Nem se cogitava negociar "puts". Pois, pela brilhante apresentação do Professor Su, através da mais simples matemática, os gestores se viram convencidos da eficácia de lançar opções de venda junto com a alienação de seus papéis em carteira para aplicar o capital nos juros compostos. Isso proporciona uma rentabilidade próxima aos 150% do CDI para os fundos, e felicidade total para seus cotistas.
Estava criada a ferramenta que permitiu ao Mestre viabilizar seus estudos com as operações estruturadas de forma "perpétua". O homem foi pesquisar na Ásia, no leste europeu, países escandinavos. Não encontrou quase nada, raríssimas literaturas, eventualmente em idioma malaio, húngaro, ou finlandês. Dá pra imaginar o trabalho para traduzir, depurar, filtrar o conteúdo, e juntar aos seus estudos, para permitir a formação de um curso, e a validação do método depois de um período de experiência com dinheiro real. A rentabilidade das operações é a prova do sucesso das estratégias.
Aproveitando as "fendas temporais" oferecida por este mercado, cuja precificação das opções de longo prazo no modelo de Black&Scholes sempre favorece o comprador, conseguimos executar as nomeadas Travas Horizontais de Linha no modo perpétuo. Compra-se a opção com vencimento mais longo possível, vendendo a opção do mesmo strike para o próximo exercício.
Pagamos um spread menor pelo combo, e fazemos rolagens lucrativas ao longo de cada vencimento da opção curta vendida. Parece complexo, mas dá raiva depois que entendemos a simplicidade da coisa. E na apuração do resultado a felicidade não poderia ser maior.
Uma trava com prazo de validade para 2 anos, adquirida por um custo entre 2,00 e 3,00 na PETR4, pode render até 0,80 em cada uma das 24 rolagens. Já somou para ver o resultado?
Hora de parar... mas o mercado não pára nunca!
De repente a gente volta a este assunto. Absss ˆvˆ.

20.2.19

Seagull sobre as ondas

Novas estratégias com operações estruturadas em estudo, 
Visando aproveitar as melhores oportunidades do mercado.
Objetivo de estabelecer parâmetros e potencializar os lucros 
Limitando o risco para o controle emocional da operação 



10.12.17

Moedas Virtuais ou Ativos Digitais?

Repercutindo texto de Joao Paulo Oliveira sobre matéria do Jornal Nacional

"Acabei de ver a reportagem no jornal Nacional sobre bitcoins. Uma coisa que me chama atenção na matéria é o uso do termo 'moeda virtual'. Primeiro, bitcoin não é moeda, o uso desse termo remete a uma ideia equivocada sobre a tecnologia e seu uso. Bitcoin não é moeda nem pelo ponto de vista econômico e nem legal. Bitcoin é um ativo não-financeiro, tal qual um carro, um terreno ou uma saca de soja. Segundo, o uso do termo 'virtual'. Bitcoins não são virtuais, Real e dólar que são dinheiros virtuais, no sentido que não existe nada real que garanta o valor deles, e são meramente uma virtualização de poder de compra criada por bancos centrais. Créditos bancários virtualizam ainda mais a base monetária (e a economia) em cima de um dinheiro já virtual. Derivativos, futuros e outros instrumentos financeiros exponencializam a virtualização do sistema financeiro. Já bitcoins não são virtuais, eles existem tanto quanto grãos de milho ou de café. São contáveis e residem em registros imutáveis e indeléveis no blockchain, ainda que essa existência permaneça somente sob a forma digital. Porém, digital é diferente de virtual. Então, o mais correto ao invés chamar bitcoin de moeda virtual, seria chamar de ativo digital, bem vindo a nova classe de ativos! Os ativos digitais.""

 Segue a matéria do JN: 



Gráfico BTC

Que análise técnica pode ser feita a partir desse gráfico? O canal de tendência primária (A) foi rompido em novembro, gerando uma nova linha de tendência de alta - LTA -secundária (B), sendo novamente extrapolado registrando máximas históricas na cotação do ativo. Houve uma rejeição de preço nos dois últimos candles, mas com a abertura dos negócios com contratos futuros nas bolsas de Chicago a própria banda superior do canal está oferecendo suporte. Vamos acompanhar os desdobramentos dos mercados na CBOE e observar como será a atuação dos players.

Via www.facebook.com/monitorinvestimentos



https://bitcoincharts.com/charts/bitstampUSD

Bitcoins



Agora o mercado de ativos digitais vai começar a ser levado a sério, mesmo antes da completa regulamentação dos negócios com criptomoedas, as bolsas CBOE e CME de Chicago passarão a negociar seus contratos futuros. Se por um lado cria mecanismos de proteção e defesa para os detentores dos recursos, também vai permitir a alavancagem e a venda descoberta especulativa mediante garantias em margem, o que pode gerar um volume financeiro incalculável. Resta esperar para ver como as cotações irão se comportar da abertura dos negócios em diante. 

Veja a matéria:

Com incertezas, bitcoin estreia neste domingo no mercado futuro dos EUA. Operação no mercado futuro pode proteger  empresas que usam a criptomoeda de grandes oscilações



O bitcoin estreia neste domingo no mercado futuro dos Estados Unidos, em uma nova irrupção nos círculos financeiros que se espera que proteja essa criptomoeda das oscilações bruscas que está registrando nos últimos dias.

Os contratos futuros em bitcoins começarão a ser oferecidos às 21h (de Brasília) de domingo no mercado de Chicago CBOE, embora o primeiro dia de operações nessa plataforma seja apenas na segunda-feira, quando será possível medir a performance inicial desse lançamento.

Além disso, até 18 de dezembro espera-se que comece a operar na maior plataforma mundial de troca de derivados, a CME, também com sede em Chicago, e no ano que vem o bitcoin deve desembarcar no mercado futuro do Nasdaq.

"Dado o interesse sem precedentes no bitcoin, é vital que forneçamos a nossos clientes as ferramentas de mercado que lhes permitam expressar seus pontos de vista e cobrir sua exposição", declarou o presidente da CBOE, Ed Tilly.

O bitcoin, que começou a operar em 2009 e foi criado por uma pessoa ou um grupo sob o nome de Satoshi Nakamoto, está sendo recebido com receio nos Estados Unidos, mas também com certa resignação.

Os principais impulsores neste país desta criptomoeda são os irmãos gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss, que disputaram com Mark Zuckerberg a ideia original do Facebook e que acumularam mais de US$ 1 bilhão em bitcoins.

A decisão adotada pelo mercado de futuros CBOE, e a mais importante que o CME protagonizará uma semana depois, representa um passo fundamental para que o bitcoin alcance reconhecimento nos mercados financeiros mais importantes, de acordo com os analistas.

"É uma legitimação do bitcoin como um tipo de ativo", declarou Daniel Masters, presidente da empresa de investimento Global Advisor, que tem já um fundo de investimento nessa criptomoeda.

As operações de futuro de bitcoins, segundo os especialistas, permitirá às empresas financeiras que operem com essa moeda virtual proteger-se para além das oscilações bruscas na cotação dessa moeda.

O lançamento do bitcoin no mercado futuro dos Estados Unidos acontece em meio a um forte aumento no valor da moeda virtual: em 1º de janeiro deste ano o bitcoin era cotado a US$ 996, enquanto nesta sexta-feira alcançou o valor de US$ 15.600.

Essa valorização aconteceu apesar dos temores de que as transações em bitcoins escondam operações em massa de lavagem de dinheiro ou sirvam a países ou pessoas que estão sendo alvo de sanções econômicas dos Estados Unidos.

Mas o debate gerado pela criptomoeda lhe gerou propaganda gratuita e impulsionou seu valor graças à demanda, e por isso os mercados financeiros americanos sabem que têm que fazer alguma coisa para assimilar esse fenômeno.
"Reconhecemos que o bitcoin é um mercado novo e não explorado que continuará evoluindo", afirmou Terry Duffy, presidente da CME.

A moeda virtual tem seus fiéis, mas também seus inimigos, e um deles é Jamie Dimon, diretor do principal grupo bancário americano, JP Morgan Chase, que chegou a qualificar esse instrumento como uma "fraude" e disse que em algum momento "explodirá".

Outro crítico é o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Alan Greenspan, que na quarta-feira comparou essa moeda com as usadas durante a época colonial nos Estados Unidos e terminaram valendo nada.

"Os seres humanos compram todo tipo de coisas que não têm nenhum valor", afirmou Greenspan em uma entrevista à emissora "CNBC". "As pessoas apostam nos clubes apesar de todas as probabilidades contrárias", completou.



https://oglobo.globo.com/economia/com-incertezas-bitcoin-estreia-neste-domingo-no-mercado-futuro-dos-eua-22173411

19.4.16

Malvado não é o favorito, mas foi essencial ao Brasil.

E foi aqui que tudo começou... hoje vi esta emblemática foto publicada em minha página pelo Facebook, que me fez voltar à primeira passeata, convocada como o "Dia do Basta", bem antes da população ir para as ruas protestar contra o aumento de 20 centavos no preço das passagens de ônibus. 



Recordo que não havia mais de 200 participantes, o encontro foi marcado em frente à Candelária, estávamos eu, Marie Simone, Fred d'Orey, sua esposa e o filho Martim... de lá saímos pela Presidente Vargas em direção à Central do Brasil. As pessoas olhavam incrédulas pelas janelas de seus escritórios, de dentro da condução voltando para casa. Hoje chegamos a este ponto inimaginável 3 anos atrás! Sinto-me recompensado, e agradecido aos amigos que também se manifestaram durante todo este tempo.

Desde 2013 fizemos campanha contra a reeleição da presidente, contra o estelionato eleitoral usando verbas de propinas desviadas da Petrobras, contra as urnas eletrônicas, as falsas pesquisas de intenção, contra o voto obrigatório, os empréstimos fraudulentos do BNDES a "ditadores amigos" na América Latina e África, ao aparelhamento de estatais, controle do legislativo e algumas instâncias do judiciário... salve o grande juiz Sergio Moro, o nosso paladino da justiça!

Mas o povo reempossou a Dilma, com o apoio dos bolsistas, dos sem terra agraciados com privilégios governistas, dos sindicalistas apadrinhados, e, acima de tudo, os votos fraudados nas urnas da Smartmatic, sem falar na força dos "isentões", sempre em cima do muro, que se calaram beneficiando a chapa do PT, e agora reclamam da legitimidade do vice, que teve os mesmo votos da presidente. Quem segue as leis não tem nada a Temer! A população tem que fiscalizar seus representantes no Congresso!

Querem rasgar a constituição, preferem o caos de uma nova eleição fora de época, com candidatos viciados, sem representatividade popular. O sonho deles é que em uma disputa entre Lula e Bolsonaro, ganhe a Marina Silva contra o Aécio. Mas nenhum destes merece o nosso voto! Os dois primeiros extremistas, duas faces da mesma moeda autoritária, e os demais, verdadeiras nulidades, representantes dos políticos oportunistas, um defensor das oligarquias e a outra do Foro de SP.

Se a votação na Câmara foi uma vergonha pelo baixo nível dos deputados, a culpa é de quem os elegeu. A lei eleitoral, que fez pouco mais de 30% dos votados serem eleitos, os demais foram "puxados" pelas suas legendas. Existe legitimidade nisso? E os que pedem pelo afastamento do Cunha, o que acham da atuação de Renan no Senado? Reclamam das posições de Gilmar Mendes no Supremo, e se calam com as atitudes de Lewandowski, Marco Aurélio, Toffoli, Barroso, Teori, Rosa, Fachin, sendo a favor da organização criminosa está tudo OK?

Enfim, o país venceu uma batalha, mas a luta continua, não dos petistas verborrágicos, movidos pela mortadela, mas dos verdadeiros brasileiros, contra o golpe que os comunistas tentaram impor à nossa nação. Mas o Brasil vai sair vencedor e fortalecido em sua incipiente democracia, com a maior participação do povo nas decisões políticas, e, principalmente, votando com mais consciência nas próximas eleições.

28.3.16

Trading or Politics?

Quem diria, depois dos comunistas do Leblon, da esquerda caviar, ainda existem os socialistas de Mercedes... Benz - ou Malz, também pode ser um Audi, BMW, talvez um Porsche, o importante é andarem de carro importado, ou passeando em barcos, sentindo-se como parte da malta intelectual moderninha, porém, aproveitadora dos luxos do capitalismo selvagem! 



Direita nem pensar, muita gente não sabe o que é, nem viveu isso. Mas uma bolsa-papai, mamãe, ou de qualquer membro da família, sempre ajuda os novos revolucionários. Mesmo que o dinheiro venha do PT, roubado do povo. 



Pobres dos que aprendem por jornais tendenciosos, através de missivistas comprados, falsos gurus, supostamente formadores de opinião, daqueles que não estudaram muito história, e mal sabem a diferença entre Napoleão, Hitler, Fidel, Pinochet, ou Che Guevara. 
 

Enfim, nem sabem em que vara (federal) está lotado o Sergio Moro, o "inimigo" da democracia, violador do estado de direito. Bah, que preguiça... vamos em frente! Esta semana deve ser agitada. O medo é um japonês (que não seja o entregador de sushi) bater à sua porta. Toc-toc-toc... alguém em casa? Caiu na Rede é peixe. Ou então fugiu do PT... mas o PT nunca vai sair de você! Jo no soy marinero, soy capitan...

7.3.16

Convocação geral: dia 13/03 em todo o Brasil

O povo brasileiro tem todos os motivos para reclamar da presidente reeleita para um segundo mandato: ela destroçou estatais, gastou recursos vitais em várias obras superfaturadas dispensáveis, como estádios para Copa do Mundo de futebol, negligenciou os serviços básicos na saúde, educação, transporte, segurança, sucateou a indústria, quebrou o comércio, acabou com os investimentos em infraestrutura, perdeu a governabilidade no congresso, fez inúmeros discursos estapafúrdios e sem sentido, mentiu, reduziu o país a um anão diplomático em política externa, são muitas razões para pedir seu afastamento... mas pelo menos UM "grande legado" ela vai deixar: 

A lei 12.850, sancionada em 2 de agosto de 2013, que instituiu a colaboração premiada e os acordos de leniência foi aprovada pela presidente sem vetos, sendo defendida até pelo PT na ocasião, quando os governantes sentiram-se pressionados pelos protestos que levaram milhões de pessoas às ruas em junho daquele ano. Esta é mais uma prova do poder que a população tem para cobrar de seus representantes ações em benefício da nação.

Conforme ficou estabelecido, a lei prevê detalhes que fazem da delação apenas um instrumento do processo investigatório. Ou seja, é preciso ter provas. A legislação garante que nenhuma sentença condenatória poderá ser proferida com fundamento apenas nas declarações. Para aqueles que comprovadamente ajudem, a lei pode prever o perdão judicial, a redução em até 2/3 da pena privativa de liberdade ou a substituição da prisão por medida alternativa, e mesmo que uma delação premiada não seja homologada pela Justiça, o conteúdo apresentado pelo delator não é descartado, podendo fazer parte de outras investigações.

Enfim, esta vai ficar na conta da mulher sapiens, aquela que estoca vento, a cultuadora da mandioca, a nossa famosa mosquita (sic)!!! E dia 13/03 vamos todos manifestar nosso agradecimento pela sanção desta lei anticorrupção, e enquadrá-la exatamente nos termos do que ela fez pelo Brasil, exigindo seu afastamento imediato, até que toda chapa venha a ser cassada no TSE, seu partido extinto, e novas eleições sejam marcadas para que candidatos idôneos disputem um pleito sem fraudes!

O Brasil pode vencer a guerra, com o trabalho deste "tripé" formado pelo juiz Sergio Moro, a força-tarefa do Ministério Público, e a Polícia Federal. Mas eles precisam do nosso apoio explícito neste domingo. Não podemos decepcionar aqueles que estão arriscando suas vidas contra esta organização criminosa para promover um futuro melhor aos nossos filhos!

TODOS NA RUA NESTE DOMINGO 13 DE MARÇO

20.2.16

Brasil: quem te viu, quem te vê, como nunca deveria ser

O que aconteceu com a cadeia produtiva? Então, os juros diluídos em prazos a perder de vista induziram a população a consumir além de sua capacidade de endividamento, e agora a inadimplência aliada à falta de novos compradores fizeram com que redes de varejo fechassem suas portas e milhares de comerciantes encerrassem suas atividades. 

Até os prestadores de serviços estão trabalhando no limite, sufocados pela absurda carga tributária, principalmente no que se refere às obrigações trabalhistas.

As fábricas nacionais de produtos acabados - como as de linha branca, seduzidas pela isenção de impostos, expandiram linhas de montagem e também não têm mais para quem vender; a nossa indústria de transformação perdeu clientes fortes com a desaceleração no crescimento de economias emergentes e dá sinais de que não vai conseguir honrar seus compromissos, sendo obrigada a encerrar suas atividades... quem diria que uma gigante como a Usiminas poderia estar na iminência de acabar? Sem falar na precária infraestrutura do país, onde estradas, ferrovias e portos são jurássicos, e as obras que interessam ao governo são apenas construções que têm potencial para gerar propinas!

Salvar-se-iam a agricultura e pecuária, não fossem os desmatamentos de florestas para criação extensiva de gado, o uso de defensivos que estão envenenando as lavouras, e a disseminação de alimentos transgênicos, com sementes modificadas em laboratórios. Sem falar na concentração do setor nas mãos de poucos "amigos do poder". Mas o Brasil sempre foi exportador de commodities. Pois é, quem diria que os maiores produtores de matérias-primas, tais quais responsáveis pela exploração do minério de ferro e prospecção de petróleo, estariam com dificuldades para manter saudáveis seus fluxos de caixas. O Rio Doce ficou enlameado, a Vale em maus lençóis, e a Petrobras serviu como fonte de recursos para campanha de um partido que, ao invés de representar o país durante o seu período de mandato, confundiu o conceito de governo com União!

Moral da história: em uma nação de ignorantes poucos lembram que a definição de setores primário, secundário e terciário faz parte da grade curricular nas aulas de geografia do ensino básico. Enfim, está tudo quebrado, os únicos que continuam ganhando - como sempre - são os bancos, e o sistema financeiro aliado ao poder. Assim sendo, aqui jaz... o Brasil.

18.1.16

Mercado é soberano

Não adianta torcer, isso não é igual ao futebol... o que funciona é aplicar a técnica para obter melhores resultados nos investimentos.

Bolsa de valores é apenas mais um mercado.

A grande vantagem da renda variável é permitir operações tanto na compra como na venda. Seja com ações, seus derivativos, ou negociando índices. Mas é preciso acertar o timing. Para os mais conservadores, que só compram papeis e vivem dos dividendos, a perda de valor nas cotações pode penalizar bastante a contabilidade da carteira. Já quem é mais ativo, deve acompanhar de perto as oscilações dos gráficos e alternar posições conforme a tendência.

O fato é que ela sobe e desce... sem falar nas vezes em que fica de lado!




17.1.16

Calça de veludo ou short?



Ontem fui ao cinema assistir "A grande aposta"... o título original em inglês faz um trocadilho (The big short... ao invés de "shot" = tiro), no sentido de que alguns poucos visionários, jogando contra a tendência, resolveram apostar na queda - indo além, na QUEBRA - do mercado imobiliário americano. Daí o termo "short", que significa "operar vendido". A história é real, apesar de algumas doses de ficção, inclusive declaradas durante o desenrolar da trama. Mesmo assim, tudo é facilmente compreensível para os que não são profissionais de mercado, ou pouco familiarizados com o funcionamento no mundo dos investimentos. Recomendo a todos, como uma maneira de entender a mecânica do sistema financeiro.

Uma enorme fraude, um meio manipulado, movido por dinheiro virtual, influenciado por questionáveis agências de avaliação de risco, "players" inescrupulosos, banqueiros "selvagens", onde tudo gira em torno do lucro... deles, obviamente, em detrimento dos prejuízos de pequenos investidores, da desgraça de pessoas comuns que não têm conhecimento sobre como proteger seus bens, de gente que depende do emprego, que não faz reserva de capital, e corre o risco de ser demitida sumariamente a qualquer momento, perdendo a maior fonte de recursos, de incautos que compram bens financiados sem noção do quanto pagam em juros!

Como entretenimento o filme é um bom programa, de certo modo até educativo. Quem viveu a crise das "subprimes", que causaram perdas de incontáveis propriedades retomadas pela inadimplência das hipotecas, vai perceber como tudo aconteceu nos EUA. E pela experiência vivida por pobres coitados seduzidos pelo sonho da casa própria, sem possuírem, entretanto, lastro para alavancagem do patrimônio, é possível projetar o que será do Brasil em um futuro próximo, caso esta mesmo política monetária seja mantida por mais alguns anos.

É totalmente insustentável a economia de um país onde os gastos públicos, despesas com pessoal, custeio da máquina, e aposentadorias do funcionalismo consumam a maior parte da riqueza produzida. Então... por que falo isso? Pelo que estudei durante muito tempo, pelo histórico que vivenciei por anos, compartilhando pesquisas, oferecendo suporte técnico, promovendo cursos e treinamentos financeiros, contribuindo para que vários amigos defendessem seu dinheiro da crise que se anunciava antes mesmo de 2008, quando a bolsa bateu suas máximas. Mas ninguém está livre de perdas, inclusive os ferreiros que têm em casa espetos de pau!

Pois é... faz tempo que não publico aqui, a frequência foi diminuindo pelo desânimo. Uma ação da Petrobras cotada abaixo de R$6, o Ibovespa de volta à casa dos 30 mil pontos... basta consultar as postagens mais antigas desse blog para atestar tudo. Os registros são as provas materiais do que estou escrevendo... uma busca nos posts das páginas anteriores pode ser surpreendente. Até a próxima, quem sabe ano que vem as coisas melhorem!  ^v^

20.10.15

Dolar Bull

Quem vai "domar" o câmbio? Brasil perde seus fundamentos e moeda desvaloriza com má condução da economia. Reservas em dolares serão suficientes para conter um eventual ataque especulativo ao país?