Plus500

23.11.14

Nunca se roubou tanto é pouco!



Do orgulho patriota ficou uma certa vergonha de ser brasileiro... como muita gente foi enganada, por bastante tempo... infelizmente, nem mesmo nos melhores momentos (forjados) do país a situação conseguia nos iludir. Cansamos de alertar os amigos, familiares, investidores e estrangeiros, de que apesar do grande período de prosperidade mundial, o Brasil crescia menos do que poderia, pela soberba, arrogância, falta de competência, roubos institucionalizados, desperdícios e má índole de nossos governantes.

Mas o povo parecia inebriado, como quem caiu no conto, seduzido pelo "mantra" do falso profeta, de que somos os melhores, os maiores...  foi assim, e por isso, que, faz tempo, eu cansei de escrever!

Depois de uma campanha política suja, onde o voto comprado decidiu (???) o resultado das urnas eletrônicas - chefiadas pelo advogado do PT, empossado no tribunal pelo grande guru de 9 dedos - elegendo a atual presidente para mais 4 anos no poder, e, mais uma vez, fez do país vítima da própria propaganda depreciativa e amplamente atribuída aos iminentes atos do candidato de oposição, que perdeu, mas está vendo sua adversária realizar exatamente aquilo que o acusou antecipadamente de fazer: aumento dos juros, contas descontroladas, metas perdidas, inflação disparando, institutos manipulando números, e os gastos públicos sem limites, assim como a paciência de quem consegue enxergar com o mínimo de isenção o verdadeiro cenário em que estamos inseridos.

Agora, até um velho opositor do atual sistema, dito eleitor confesso do PSDB, de tradição oposicionista, autor de um livro em que propunha "a virada da própria mesa" vem afirmar, que nunca se roubou tão pouco... como assim? Que parâmetros de comparação ele usou para tecer este comentário?

Mesmo sendo contra dar espaço a ideias que não concordo, não tem outro jeito se não citá-las textualmente. Então aqui vai na íntegra a matéria/entrevista/polêmica de Ricardo Semler... mas o que será que ele quis de fato dizer com tudo isso?

Re-virando a própria treta!



Assim como a imagem dos políticos é associada à corrupção, conchavos, escárnio, deboche, mal uso de dinheiro público, pouco caso com a população,  será que ainda vamos chegar (ou já chegamos) ao ponto de considerar que todo e qualquer empresário bem sucedido só pode ter dado certo às custas do pagamento de propinas, do suborno, sonegação de impostos exorbitantes, e que não se revertem em benefício da população, manobras contábeis, relações temerárias com o poder..

Quando esta hora chegar, espero estar bem longe daqui... antes que este pensamento contamine as novas gerações, perdidas, nesta crise de valores e referências, de quem insiste em dizer que é uma questão cultural. Talvez seja mesmo por falta de cultura... e exemplos, que deveriam vir de cima!

Um ministro da justiça -  e postulante ao STF - dizer isso? Vergonha nacional.




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 O último a sair que apague a luz!!!



31.7.14

Está melhorando... para quem?

Situação do (e para o) mercado brasileiro vai ficando mais complicada.

Difícil saber por onde começar. Pelo princípio! O Brasil foi realmente vítima de nossa imaturidade política, que passou por vários presidentes até a tomada militar nos anos 60. Ressabiado pela ditadura, e convivendo com a escalada da inflação, depois de algumas tentativas frustradas, o Plano Real veio trazer estabilidade para nossa moeda e economia. Mas o trauma - e desejo revanchista - era grande, a ponto de sacrificar todas as conquistas obtidas ao longo de 20 anos! O atual governo ainda teve o privilégio de experimentar um período de farta prosperidade global, de enorme expansão da economia, e não crescemos o quanto poderíamos por excesso de confiança em nosso potencial, que foi se deteriorando com a queda no preço das commodities.

Veio a crise, todos buscando fazer seu dever de casa, tomando medidas responsáveis para atenuar os efeitos de uma redução de ritmo, e o Brasil populista, arrogante e se ufanando, abriu a bolsa de benesses... inchou seu quadro, aparelhou estatais, comprou o legislativo, e dominou o judiciário para se perpetuar no poder. Gastou nossas reservas, endividou-se, e ao consumidor, oferendo crédito fácil e prazos a perder de vista. Acabou! Além da renúncia fiscal, abdicando de muitos impostos, gerou outros tributos indiretos, aumentando a carga sobre a população. Com o descontrole da inflação, aumento dos juros, escalada da inadimplência, o ciclo viciado (e vicioso) está voltando.

E no cenário externo, guerras, disputas político-religiosas, financeiras, um mundo sem dono, enquanto os próprios se apropriam das riquezas e aumentam cada vez mais o seu poderio. Palestinos e israelenses, russos e ucranianos, tribos de etnias africanas, e no Brasil, um conflito social, são 50 mil mortes por ano, vítimas de assassinatos, uso de armas pesadas, enquanto os cidadãos de bem foram todos desarmados...

A Europa, capitaneada pela Alemanha, e os Estados Unidos buscam retomar o trilho do desenvolvimento, nosso país vai minguando no plano internacional, um anão diplomático, paralítico nas relações exteriores, míope, defasado, andando na contramão do mundo, inebriado por essa lenda bolivariana que devasta as Américas.

Tiraram o Paraguai do Mercosul para criarem a Unasul, alinhada com Cuba, Coreia do Norte, Irã, Síria, e tudo que há de pior em termos de terrorismo e violação dos direitos humanos... não daqueles pivetes assassinos, que matam e são tratados como coitados. Pobre Argentina, vendeu sua alma ao diabo e agora ameaça dar outro calote, desta vez nos fundos abutres, que merecem o nome e a volta que estão prestes a tomar!

Enfim, refugiados haitianos, médicos (e/ou guerrilheiros) cubanos, política venezuelana, estamos "importando" o que há de pior, e exportando uma imagem mais negativa ainda. Aqui dentro, nunca se sabe, as pesquisas de intenção de voto mostram uma forte tendência de queda na popularidade da presidente, que parece perder o rumo da reeleição. Tomara! O comportamento das ações em bolsa (principalmente das estatais), assim como a reação do câmbio, são indícios de que o país precisa de mais liberdade, na imprensa inclusive, para voltar a atrair a atenção dos investidores sérios. Chega de especulação e saques ao nosso patrimônio, mais controle do dinheiro público, e responsabilidade para quem pratica atos ilegais, temerários ou negligentes na gestão de nossa economia.

E não compre qualquer relatório, veja antes os interesses ocultos (ou explícitos) de quem faz as análises. "O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso." Ariano Suassuna

2.1.14

Esse ano não vai ser igual aquele que passou...


Mais um ano se passou e entramos em 2014... o Brasil tem muito o que comemorar? Exceto o avanço no plano social, fomentado por programas assistencialistas / eleitoreiros, o que vemos é uma economia frágil, patinando nos seus fundamentos, onde um PIB insosso, manipulado para atingir metas - utilizando diversos recursos contábeis, expressa a baixa taxa de investimento no país, o aumento da sua relação com a dívida bruta para uma faixa acima de 65% do que crescemos, inflação elevada, e o deficit no saldo da balança comercial... compramos mais produtos acabados de fora do que vendemos matérias primas, de pouco valor agregado. Neste cenário, enquanto os mercados se recuperam no mundo desenvolvido, o que mais tem dado retorno aos investidores ultimamente é a especulação com o dolar. Ou um bilhete premiado, objeto maior de desejo para qualquer brasileiro! Sonhar não custa nada, mas trabalho que é bom anda escasso... ou temos um povo preguiçoso, que se contenta em receber esmolas políticas. Enfim, preparem-se para 2014, um ano com apenas 9 meses, pois a vida produtiva tupiniquim só começa após do Carnaval, depois vem a Copa do Mundo em junho, e outubro é mês de eleições. Os verdadeiros empreendedores que se salvem, pois do jeito que a coisa está acelerada - e sendo empurrada com a barriga - passado o Natal e Reveillon, ensejamos aqui os melhores votos de uma Feliz Páscoa. Viva o Coelhinho da Sorte!!! Quando será a hora da virada?... de nos tornarmos o país do presente... pois aquele futuro prometido ainda demora para chegar. Pára logo com isso... chega!!!