Plus500

24.8.07

Agências de Risco

Uma pergunta que não quer calar: quando irão (des) classificar as agências que atribuem "rating" aos países e empresas? Nas 3 maiores (S&P, Fitch e Moody's) o timing parece ser diferente, embora uma acabe seguindo a outra. Mas haja promiscuidade... erraram feio no caso das hipotecas!

Na verdade, a impressão que fica é a de que estão ali para atender a vontade da torcida. Mas as torcidas não são tão organizadas assim. Cada uma defende seus interresses, mesmo quando torcem para o mesmo time!

Desta vez a Moody's teve que se equiparar às outras em relação ao Brasil... mas poderia ter escolhido um momento mais inoportuno? De que adiantou elevarem a classificação do Brasil no meio da tormenta? Mais uma vez, jogaram para a arquibancada!

E o cobiçado Investment Grade ainda deve demorar... enquanto não saírem as reformas (tributária, previdenciária, aumento na infraestrutura) que dependem de muita negociação política, vamos continuar sendo um "país do futuro"? ^v^

3 comentários:

Seagull disse...

Neste ponto, o cálculo do Risco-País feito pelo JP Morgan se mostra mais racional. Pelo menos relaciona o quanto o mercado paga pelos títulos soberanos comparativamente aos emitidos pelos EUA.

E quem define estes parametros é o próprio mercado! No caso das agências, tudo ainda parece muito subjetivo. ^v^

Anônimo disse...

Bovespa sobe com nota da Moody's e juro cai
Da Agência Estado

Depois de operar com volatilidade, a Bovespa contou com um empurrãozinho da agência de classificação de risco Moody´s para se decidir pela alta no fechamento da sessão desta quinta. A Moody's, enfim, anunciou a elevação dos ratings soberanos em moeda local e estrangeira para Ba1. A Bovespa, que na hora do anúncio estava praticamente estável, deu uma ligeira guinada para cima, mesmo sentido em que fechou, com variação de +0,20%, aos 51.848 pontos. A decisão da Moody´s não foi recebida com muito entusiasmo porque esta agência estava atrasada em relação às agências Standard & Poor's (S&P) e Fitch, que já haviam revisado em alta as notas brasileiras. O anúncio pegou os mercados de câmbio e juros já fechados e não teve impacto nos preços.

A melhora do rating pela Moody's atingiu apenas os contratos de juros de prazo mais longo da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), que aceleravam a queda no sistema eletrônico. O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2012, que fechou em 12,12% ao ano, passou a 12,05%. O DI para janeiro de 2014 projetava 12,08%, ante fechamento de 12,11%.

No mercado eletrônico de dólar futuro, o contrato de setembro, mais negociado, mostrou pouca oscilação em relação ao encerramento no viva-voz da BM&F, cotado a R$ 1,989, em baixa de 1,27%. Por volta das 17h39, o dólar setembro apontava recuo de 1,30%, a R$ 1,988

Seagull disse...

É isso aí Jr, valeu! ;-)