Todos sabem que as bolsas sobem de escada e descem de elevador. O ideal é comprar na hora que o mundo vai acabar e vender quando acham que vai subir pra sempre. Mas é muito difícil acertar o topo e o fundo, o que importa é estar dentro nas altas, vendido durante as quedas, e fora quando a tendência fica indefinida. A menos que consiga uma estratégia consistente até para os períodos de aumento da volatilidade.
Mesmo assim toda operação bem sucedida tem prazo de validade. E apesar do risco de errar, o uso dos stops ainda é a melhor proteção entre todas as defesas.
A diferença entre a mentalidade dos americanos e dos investidores do leste europeu é que os yankees querem entrar com all-in na operação boa, enquanto no velho continente uma operação quando boa não precisa que se arrisque todo capital. Enfim, o bom juízo recomenda nunca colocar todos os ovos na mesma cesta. Respeitando o money management, mesmo neste período de adversidades é possível encontrar oportunidades de bater o mercado, quem sabe recomprar aquilo que foi vendido acima de 100 mil pontos da B3
A bolha de vidro estourou com a expansão do vírus. Agora é juntar os cacos e usar a experiência adquirida para ganhar de novo os recursos que porventura tenha deixado neste colapso global. O mais importante é ter uma boa estratégia e seguir fiel ao planejamento dentro do seu timeframe. Circuit breaks ocorrem ocasionalmente, mas a sequência traumatiza. Mercado tem todo dia, quem estiver vivo pode aproveitar as próximas chances.