Plus500

9.12.11

Mais um indicador


A queda no consumo é um fato determinante no resultado do PIB. O povo já está com sua capacidade de endividamento esgotada, e pior, já não está conseguindo mais honrar os compromissos anteriormente assumidos.

Isto fica claro com a aumento progressivo da taxa de inadimplência, que fecha o ano beirando 10%. O incentivo aos gastos através do crédito farto e os juros abusivos fizeram o valor das dívidas crescerem exponecialmente. Confrontando com o mês anterior, esta é a décima elevação consecutiva... onde isso vai parar?

"A economia está passando por um período de instabilidade devido à crise externa. Diante desse cenário adverso, consumidores e empresários estavam menos confiantes. No mais, o encarecimento do crédito, com o aumento da taxa de juros, contribuiu para a elevação no número de registros" - esta foi a conclusão da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Deve-se ainda considerar que a metodologia aplicada pela CNDL não inclui gastos com cartões de crédito - responsáveis por 20% do volume total de operações, porém, sua base de dados incorpora os grandes e pequenos varejistas, envolvendo a consulta em mais de 150 milhões cadastros de pessoa física (CPF) de consumidores em 800 mil pontos de vendas credenciados.

Com a iminência de mais um acordo na Europa para haver maior disciplina fiscal e tentar evitar, desta forma, que a crise da dívida soberana enfrentada atualmente pela região se repita, os mercados reagem positivamente. Mas o que mudou? Entre altas e baixas, analisando graficamente, os fundos e topos continuam decrescentes, característicos de uma tendência de queda. Na melhor das hipóteses, as bolsas permanecem de lado, com muito boa vontade!

Fica mesmo difícil depender exclusivamente da China como fator de propulsão da economia global. Os investidores estão à espreita por números fiéis, tanto no que se refere à inflação do país, quanto à capacidade industrial de uma economia que absorve grande parte das commodities produzidas em todo o mundo.

E os Estados Unidos se voltam pela expectativa da divulgação dos dados preliminares sobre a confiança do consumidor referentes ao mês de dezembro. Por sorte e felicidade, vem chegando o Natal... que o "espírito divino" e o marketing agressivo façam a festa dos comerciantes, e o fechamento de mais um ano traga esperanças de melhoras para a combalida saúde financeira dos americanos.

O resto do planeta também está na torcida... já que todos dependem do sucesso no controle da crise.

Boas festas!


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