A estabilidade do euro continua seriamente ameaçada com a situação econômica da Grécia e Itália (sem falar em Irlanda, Espanha, Portugal...), e os reflexos se estendem por todo mundo globalizado. Mas o buraco é mais embaixo. Adaptando o ditado: sempre foi difícil agradar a gregos e "romanos", não seria agora com "Paparoulas" e "Berluscornos" da vida que a coisa iria funcionar direito.
Até a nata está em polvorosa, com Obama e Sarkozy sendo flagrados pela escuta de um microfone supostamente desligado quando falavam mal do premier de Israel, Benjamin Netanyahu, que anda louco (literalmente) para atacar as bases nucleares do Irã, enquanto este país continua enriquecendo urânio, sabe-se lá para que fins. Ahmadinejah deve ser o próximo a cair. Mas quem está livre disso?
As bolsas que não são... embora no Brasil, onde tudo pode acontecer, a Bovespa que já vinha ensaiando uma recuperação, insiste em destoar (mas não descolar) do mundo civilizado. Sim, porque aqui não tem essa de "moeda podre", dívidas impagáveis, os políticos são honestos...
Se até o Nem, chefe do tráfico na Rocinha, considerada a maior favela da América Latina, foi preso ontem enquanto fugia escondido na mala de um carro, escoltado por policiais civis e militares, conduzido por advogados e um funcionário do consulado do Congo (???) que chegou a alegar imunidade diplomática para não ser revistado, isto pode ser considerado um sinal de mudança dos tempos.
Sabe com quem está falando? Pois é, o povo ainda não sabe votar, e precisa urgentemente aprender a arte de se mobilizar. Não adianta pedir pelos estudantes baderneiros da USP, UNB, fazer passeatas contra a corrupção, marchas pela liberação de drogas ou por opções sexuais distintas. Tudo é uma questão de poder!
Mas será que ministro do trabalho só deixa o cargo abatido por balas de canhão? Disso - e de Halloween - a presidenta (sic) entende muito bem... que o diga o ex-indestrutível responsável pela pasta dos esportes. Chega mais, quem é o próximo da fila? Vamos esperar pela reforma do governo.
Política é um assunto podre, apesar da boa atuação (que grata surpresa) do Romário na câmara. Ele pode ainda não ser como deputado o craque que foi na grande área, mas ainda assim parece um arauto dos bons costumes. Fala Baixinho, é melhor ter a língua presa do que o rabo. O resto dos parlamentares querem é dinheiro e aparecer.
Podem aparecer... como o (des)governador do Rio, que só aparece na boa, em viagens à Paris, jatos particulares, ou helicópteros na Bahia - dessa ele escapou! Agora resolveu mostrar as caras e gastar dinheiro público fazendo um escarcéu contra a perda nos royalties do petróleo pelo seu estado-produtor.
Sendo assim, viva os sobreviventes. E eu ainda acredito que o nosso país passe bem (apesar dos pesares) por mais esta etapa da crise mundial.
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