A BM&FBovespa lançou os primeiros índices segmentados pelo tamanho das empresas que os compõem. O MidLarge Cap (MLCX) medirá o retorno das companhias com maior capitalização, enquanto o Small Cap (SMLL) reunirá as ações com menor valor de mercado. Com a novidade, a Bolsa vislumbra conquistar, além de fundos, investidores interessados em ampliar suas estratégias de investimento.
Trata-se do primeiro lançamento de produto após a união das Bolsas (BM&F e Bovespa), aprovada em abril deste ano. O último índice divulgado foi desenhado para o setor industrial (INDX), em 2006. O próximo, programado para sair ainda em 2008, será destinado ao ramo imobiliário. A expectativa depositada no índice Small Cap é grande.
Isso porque este indicador tende a se descolar do desempenho do Ibovespa, ao contrário do MidLarge, cuja composição é mais parecida com a do principal índice da Bolsa de Valores e, por isso, possui maior correlação. Além disso, o índice formado por empresas de menor capitalização tem um perfil mais diversificado, o que aumenta a chance de os investidor pulverizar riscos.
Regras
Os dois indicadores são apresentados ao mercado com 129 companhias no total, sendo que 71 estão dispostas no Small Cap. As carteiras são reavaliadas a cada quatro meses. Para eleger os papéis que vão compor os indicadores, faz-se, primeiro, uma avaliação pelo critério de capitalização. As companhias que representarem 85% do valor de mercado total da bolsa passam pelo primeiro filtro do MidLarge. As demais são candidatas ao índice Small Cap. Vale dizer que as empresas emissoras de Brazilian Depositary Receipts (BDRs), bem como aquelas em recuperação judicial ou com falência decretada, não podem participar da escolha.
A liquidez também pesa na classificação: é necessário que a ação esteja entre as mais negociadas nos últimos 12 meses. Ademais, estes ativos precisam ter sido transacionados em 100% dos pregões nos doze meses anteriores ao início de vigência da carteira, que nasce com uma base de 1.000 pontos para a data de 30 de abril de 2008. Empresas com menos de um ano de listagem também podem participar, mas têm um critério de inclusão diferente. Neste caso, são elegíveis aquelas com 100% de presença nos pregões dos últimos seis meses do período de análise.
Por fim, a BM&FBovespa considera, no cálculo do valor de mercado de cada ação, apenas a quantidade de papéis em circulação, o chamado free float. Isso significa dizer que ficam de fora da ponderação as ações de propriedade dos controladores e administradores da companhia, além daquelas mantidas em tesouraria e as ações preferenciais de classe especial.
Distribuição setorial
O setor de Materiais Básicos tem o maior peso no índice MidLarge Cap, com 28,2%, seguido de Petróleo, Gás e Bioenergia (25,9%) e Financeiro/Outros (25,1%). Depois, com ampla diferença, vem Utilidade pública (6,8%), Consumo Não Cíclico (5,1%, com destaque para Ambev PN, com 1,812% de participação), Telecomunicações (4,0%), Construção e Transportes (2,1%), Bens Industriais (1,7%) e Consumo Cíclico (1,2% - Net PN lidera esta categoria com 0,457%).
No caso do índice Small Cap, Construção e Transportes respondem por 23,3%, seguidos por Consumo Não Cíclico (12,5% - Dasa ON vem com o maior peso, de 3,552%), Financeiro/Outros (12,4%), Materiais Básicos (12,2%), Bens Industriais (11,2%), Consumo Cíclico (10,6%, sendo Lojas Renner ON a maior fatia, 6,409%), Telecomunicações (6,7%), Utilidade Pública (6,4%), Tecnologia da Informação (4,4%), Petróleo, Gás e Bioenergia (0,1%).
Com informações da Agência Estado
Terminada a competição em Pequim (Beijing, Beijing... xau, xau) algumas observações minhas:
A China ganhou no maior número de ouros, e os Estados Unidos na soma das medalhas. Quem venceu?
Michael Phelps se tornou o maior nome da história dos jogos com 14 medalhas de ouro (8 nesta) e diversos recordes olímpicos e mundiais.
Mas foi Usain ("Lightning") Bolt, um "raio" da Jamaica, o maior fenômeno. Ele só correu 3 provas e bateu o recorde mundial - com folgas - em todas elas. Imagina se houvesse 100 metros rasos de costas, revezamento "medley" em corridas, etc. A especialização no atletismo é muito maior (e o desgaste?), por isso ele não disputa os 110 com barreiras, 400 metros... se os controles de doping existem, o cara é de outro planeta!
O Brasil ganhou 15 medalhas no total e apenas 3 de ouro, com as mulheres ganhando provas individuais no atletismo e coletivas no volei (a lástima fica com o futebol feminino). O nosso judô e iatismo foram decepcionantes.
Cada medalha custou R$ 53 milhões??? Se o Cesar Cielo mora nos EUA, o governo entrou com quanto?
Penso também que o número de medalhas deveria ser pela quantidade de atletas por equipe. Assim cada medalha individual valeria uma, a dupla de volei praia receberia duas, o revezamento 4x100 levaria quatro, basquete ganharia cinco, o volei seis, o futebol onze e por aí vai...
Devem ter algum motivo razoável para considerar as vitórias apenas por cada modalidade.
Agora a bola foi para Londres 2012! Alguém acredita nas chances do Rio em 2016???
Por fim, vamos ver como ficará a economia chinesa depois do fim da festa... o mercado depende muito disso!
Abs ^v^