Faz pouco tempo e questionavam se a economia americana seria capaz de fazer um "soft landing". Hoje o que se percebe é que o pouso deste avião ficou mais complicado, e para evitar o crash, o melhor seria promover uma manobra evasiva, do tipo "Go Around"!
Na Europa, os países mais prejudicados pela crise - ou má gestão? - foram justamente (e por coincidência) aqueles que adotaram regimes socialistas. Grécia, Portugal e Espanha são exemplos de que a política de "distribuição" da renda não pode ficar restrita aos governantes e seus apadrinhados.
É muito triste observar a síndrome depressiva se espelhar nos olhos de desempregados, cidadãos que foram alijados do mercado, sem meios de prover o seu sustento e da família.
Depois da Standard&Poor´s rebaixar os EUA, agora é a Moody´s que se manifesta sobre a dívida soberana do Japão. E isto não vai parar enquanto as contas públicas não forem equacionadas. Os gastos aumentam, emitem mais títulos, e cortam investimentos.
Assim, o mundo não pode voltar ao ciclo de crescimento, onde a prosperidade era geral (???) na ala desenvolvida do planeta, mesmo embora isso se devesse em parte aos emergentes. A pergunta que permanece sem resposta é: quem paga a fatura?
Do Brasil ainda se espera um milagre. A nova presidente pegou um pepino em formato de abacaxi. Como o executivo depende do congresso para aprovar suas medidas, o canal de corrupção continua aberto, seja via compra de votos, benesses, e/ou distribuição de cargos por todos os escalões. Temos os juros mais altos do mundo, uma dívida interna impagável, e a constante ameaça de volta da inflação. Mas a preocupação do povo é saber quem matou o personagem da novela...
Bem, os EUA foram parar no Serasa, a Grécia deu calote, o Japão foi rebaixado, e até a Inglaterra está convivendo com arrastões... a conclusão é que se o nosso país ainda não conseguiu entrar para a elite, o primeiro mundo está ficando igual ao Brasil.
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